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ENGLISH: EVERYTHING CHANGED (TODO CAMBIO) FEATURING KURT HUMMEL & JAVI - COMPLETE

CHAPTER 11 – AIUTO! HO BISOGNO DI QUALCUNO

Quando Kurt si è svegliato domenica mattina, era molto contento di non dover lavorare oggi, e i suoi compiti erano leggeri. Aveva cercato di addormentarsi verso le 2, ma la sua mente era ancora bloccata nei video che stava guardando. In realtà, bloccato probabilmente non era la parola giusta. Non si era sforzato molto di liberare la sua mente. Era in sovraccarico sensoriale. Ha provato tutti i trucchi per l’insonnia a cui riusciva a pensare. Nessuno di loro ha funzionato.

In realtà, il suo problema non era l’insonnia. Una doccia fredda in qualche modo ha aiutato; poi, ha provato una doccia calda. Dopo aver camminato per cinque minuti circa, si sedette al tavolo della cucina e chiamò uno dei suoi tanti alter ego, il buonsenso Kurt. Perché comunque si è dato questi nomi sciocchi? Beh, perché ha senso! È coerente, ben organizzato, a volte perspicace e, soprattutto, lo ha mantenuto sano di mente.

Probabilmente nessun altro uomo al mondo si siederebbe a pensare a questo dilemma un secondo, e nemmeno un primo! Per la maggior parte degli uomini NORMALI la soluzione era facile. Tutto ciò che serviva era una delle tue mani e olio per bambini o altro. Questo non lo faceva sembrare così clinico. Aveva affrontato questo dilemma sin dalla prima volta che lui e Blaine avevano discusso di “andare a sud del confine”, come Kurt ricordava di aver descritto il sesso. Per qualsiasi motivo ridicolo, e desiderava davvero che l’apparenza ridicola risolvesse il problema, non ha mai dimenticato la risposta di Blaine. Lo aveva detto quasi come se non importasse affatto: “Ecco a cosa serve la masturbazione”.

Davvero, Blaine? Per te non c’era differenza tra risolvere semplicemente la preoccupazione immediata e fare l’amore? Non ha mai detto a Blaine che la sua affermazione è stata sicuramente la svolta definitiva quella notte. Sapeva davvero cosa intendesse Blaine, ma per qualche ragione non era mai stato così semplice per Kurt. Non era solo un semplice desiderio fisico di essere soddisfatto in qualsiasi modo si presentasse in quel momento. Era lo stesso con le avventure di una notte. Ci aveva provato una volta nel tempo tra la sua rottura con Blaine e il trasferimento in California. Per quanto lo riguardava, era tanto divertente quanto… beh, non era divertente! Questo era il problema. A volte si chiedeva davvero se fosse l’unico uomo, gay o meno, a voler provare davvero dei sentimenti per qualcuno con cui erano così intimi. Non che importasse. Era quello che era.

Quindi, in pratica si stava salvando di nuovo. Primo, per Blaine, e ora per una persona che conosceva da meno di 24 ore? No, non era quello. Beh, forse un po’… Suonava totalmente folle, ma scendere semplicemente a “scendere” non era più divertente di una notte! E non era che pensasse che ci fosse qualcosa di sbagliato in questo. Non era sporco o disgustoso. In effetti, è stato ovviamente molto bello. Semplicemente non era speciale. Non lo faceva sentire desiderato o amato o euforico o addirittura contento ed era quello che voleva davvero.

Là! Il buon senso Kurt se ne era sicuramente occupato! Niente come parlare da soli per fornire l’ultima uccisione. Ok, proviamo di nuovo questa cosa del sonno. Si è rilassato e ha deciso di ascoltare un po’ della musica che aveva scaricato dopo aver ascoltato Mateo. Non sapeva perché pensava che sarebbe stato d’aiuto, ma a quanto pareva. La prossima cosa che seppe che era mattina e che sembrava bellissima!

Aveva spento il telefono, quindi ha controllato se aveva messaggi. Adam – almeno poteva sempre contare su Adam per essere premuroso. Avrebbe passato la giornata con Ethan e probabilmente sarebbe tornato a casa per le 6 o giù di lì. Forse Ethan si stava trasformando in qualcosa di più di una notte per Adam. E, sì, uno di Javi! Aveva mandato un messaggio a quello che sembrava quando aveva smesso di suonare la notte scorsa. Voleva incontrarlo per il brunch all’After the Bars Close verso le 11:30. Ha anche scritto “se sei disponibile e interessato”. Questo ragazzo era reale? C’erano davvero persone, e in particolare ragazzi, là fuori a cui importava se fosse disponibile e interessato? Sembrerebbe che potrebbe essercene almeno uno e uno era tutto ciò di cui aveva bisogno o che desiderava.

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PORTUGUES: AMAR DE VERDAD (AMAR DE VERDAD) DESTACANDO KURT, JAVI, BLAINE & JEFF WILSON - COMPLETA

CAPÍTULO 8 – DEIXE-ME ENTRETER VOCÊ

Now it's Showtime updated their cover... - Now it's Showtime

Kurt ainda estava tentando se acostumar com a ideia de que a raiva de Javi por Tonio pudesse ter algo a ver com o sonho. Talvez Tonio estivesse tentando chamar a atenção de Javi? Pois é! ele pensou, isso era um dado, não era? Ele estava tentando ajudar Javi a ver que sua raiva estava afetando seu relacionamento com Kurt? Só porque ele tentou esconder de todos, incluindo Kurt, não significava que não estava lá. E talvez ele estivesse tentando ajudar Javi a lidar com sua superproteção também. Afinal, ambos os problemas estavam ligados ao relacionamento passado e ambos também estavam ligados à morte de Tonio – a raiva pela imprudência de Tonio com sua própria vida e a superproteção que isso havia criado em Javi, sempre com medo de que de alguma forma ele também perdesse Kurt. Mas, por que Kurt estava tendo o sonho? Não fazia mais sentido invadir o sono de Javi?

Os sonhos nem sempre fazem sentido, seu cérebro o advertiu mais uma vez, como se aquelas palavras estivessem impressas em uma gravação em loop contínuo que, francamente, Kurt se cansou de ouvir. E ele acreditava que havia algumas razões pelas quais ele foi o destinatário da duvidosa honra de conduta.

Primeiro, era meio óbvio que Kurt era mais sensível ao mundo oculto do que Javi. E segundo, se Javi estivesse tendo o sonho em vez de Kurt, isso poderia provocar mais raiva, mais insegurança. Tonio o confrontaria como sempre fazia quando estava descontente. A raiva de longa data de Javi por Tonio só surgiu após sua morte. Quando ele estava vivo, eles podiam lutar; havia uma saída para a raiva. Agora, Javi estava preso com isso sozinho, sem nada e ninguém para dirigir, exceto ele mesmo.

Poderia ser realmente assim tão simples? Bem, não exatamente simples. Talvez fosse parte da resposta para alguns dos porquês, e pelo menos uma ideia, um ponto de partida.

E certamente tudo havia mudado, aquelas palavras eram o mantra repetido de Tonio, especialmente quando Javi conheceu Kurt, e pouco depois de se conhecerem, os sonhos começaram. Talvez Tonio estivesse dizendo algo como: “Não me mantenha aqui com sua raiva! Isso só está prejudicando você e seu futuro.” E ele estava pisando em algo que talvez fosse uma representação do passado de Kurt para mostrar seu ponto de vista? Tudo muda. Sim, o Glee Club ainda existe, mas cada um deles agora estava vivendo suas próprias vidas separados um do outro. A principal diferença, é claro, era que Tonio estava morto e inalcançável, e mesmo que o Glee Club como uma unidade tivesse desaparecido, todos eles estavam muito vivos e na maior parte ainda em contato uns com os outros, exceto Finn, claro.

Blaine tomou outro gole de café, sua mente o levando de volta a Lima. Ele e Kurt tinham sido amigos primeiro e sempre até aquele rompimento final. Ele ainda se lembrava do dia em que decidiram tentar novamente. Sempre esteve no fundo de sua mente, uma esperança, ele adivinhou. E bastou concordar em deixar Kurt, de brincadeira, fazer o papel de Meg Ryan, como no filme Sleepless in Seattle, e um beijo. O beijo tinha sido a melhor parte.

E ele sentiu, ou talvez apenas outra esperança?, que ele e Kurt estavam se aproximando de serem amigos de verdade novamente. Depois de suas reminiscências casuais não muito tempo atrás, quando eles falaram sobre os sonhos, e voltaram ao passado juntos, foi tão confortável. Ele percebeu que a amizade que eles tinham naquela época nunca poderia ser replicada. Até pensar que era além do irreal. Ele estava gostando da maneira como as coisas estavam progredindo, na verdade. Almoços ocasionais, com e sem os atuais parceiros. Quase sempre falando sobre o sonho, mas ainda assim. Eles estavam se acomodando em algo. E ele gostava de Javi, às vezes almoçando sozinho com ele, mesmo depois que Kurt se mudou com ele para Los Angeles durante a peça. Mas, ele manteve suas expectativas baixas, não querendo se machucar ou se machucar novamente.

O olhar de Kurt mudou para o rosto assustado de Javi. Ele não esperava que a suposta revelação sobre as ações de Tonio no sonho fosse dar um tapa na cara dele daquele jeito. Javi ainda estava em choque, pois Kurt estava refletindo sobre todas as razões pelas quais ele poderia estar certo. “Javi, olhe para mim”, disse Kurt, esperando a mente de seu amante mudar de marcha. Ele sabia o que Javi estava pensando. Ele estava assumindo a responsabilidade pelos sonhos que atormentaram ele e Blaine por tanto tempo.

“Por favor, apenas olhe para mim”, finalmente, Javi pareceu emergir da névoa da possível revelação para encontrar o olhar intenso de Kurt sobre ele. “Isso não é culpa sua, você sabe. Você não pode se culpar por algo assim… pelos sonhos de outra pessoa, mesmo que acredite ser o catalisador. Se você estiver certo, eu diria que isso torna tudo muito mais gerenciável. Quero dizer, você está procurando ajuda. Você decidiu que precisa se livrar de sua raiva e está determinado a fazê-lo. Talvez isso seja suficiente.”

Mas balançando a cabeça, Javi surpreendeu Kurt com: “Não, Kurtito, não estou me culpando. Estou me perguntando se isso é algo com o qual teremos que lidar, esperar para sempre. Não quero passar o resto da minha vida… nossas vidas… com Tonio no meio de nós. Não quero anos vendo você acordar assustado ou chorando porque mais um sonho se materializou com Tonio no meio, tentando me ensinar, nós, qualquer um! lições de vida do além-túmulo.”

“Então, digamos que eu tenha um controle real da raiva e encontre uma maneira de lidar com ela, de superá-la, o que vem a seguir? Não quero meu passado ditando nosso futuro. Ele vai aparecer toda vez que tivermos um problema? Lembre-se, você teve outros sonhos envolvendo Tonio no início de nosso relacionamento. E sabemos que sonhos repetitivos quase sempre significam algo no seu caso”, pensando secretamente que estava feliz por não ser ele.

“Ok, eu entendo o seu ponto… mas o que podemos fazer sobre isso? Na verdade, não podemos fazer uma visita a Tonio pedindo que ele nos deixe em paz — Kurt meio que sorriu para o que parecia uma sugestão ridícula.

“Bem… eu não sei? Nós podemos? Parece que pesquisamos tudo sobre esse sonho no Google. Nós até consideramos chamar de “Caça-Fantasmas” como Adam disse”, colocando os Caça-Fantasmas entre aspas. “E eu sei que ele estava apenas meio brincando. Mas, se eu estiver certo, o que realmente precisamos é de alguém ou algo para nos guiar. Quer dizer, se não conseguirmos encontrar algo na rede, podemos sempre recorrer à ideia de Blaine de consultar um psicólogo dos sonhos. E não é que eu seja contra essa ideia, embora não saiba exatamente o que eles fazem. Mas acho que estou certo, Kurt, sobre meu raciocínio por trás dos sonhos.

Javi tentou abafar um bocejo. Mesmo no meio de uma conversa séria e perturbadora, Javi estava exausto e Kurt também estava cansado. “Vamos, vamos dormir um pouco, vamos? Acho que já conversamos o suficiente por uma noite. E talvez até tenhamos feito algum tipo de avanço. Eu sempre posso mandar uma mensagem para Blaine mais tarde. Ele vai querer saber… e ele deve saber. Afinal, gostemos ou não, estamos todos juntos nisso.”

Javi acenou com a cabeça, pegando a mão quente de Kurt, “Sim, eu acho que poderia adormecer em pé. Além disso, tenho folga amanhã e não quero que tudo isso estrague nosso tempo sozinho. Uma raridade, dois dias inteiros sem distrações estavam diante deles. Sem amarrar as botas de salto alto, sem passar horas maquiadas, sem cantar, sem dançar… apenas 48 horas de tempo livre.

Ele quase alcançou o ombro de Javi para acordá-lo e então decidiu não fazê-lo. O homem estava exausto e isso poderia esperar até amanhã, talvez depois que ele tivesse procurado Blaine. Não era como se algo pudesse mudar nas próximas 10 a 12 horas ou mais. Ele se deitou, aproximando-se do calor de Javi, mas com cuidado para não acordá-lo.

Enquanto Kurt estava deitado ao lado de Javi adormecido, por mais que quisesse, ele não conseguia desligar seus pensamentos. Se Javi estava certo, era uma coisa boa, não era? Pelo menos eles tinham uma base para trabalhar. Afinal, Kurt não era a primeira pessoa no mundo a ser perturbada por sonhos repetitivos, então tinha que haver ajuda em algum lugar. Mas Javi estava certo sobre não querer que seu amante do passado ditasse seu futuro, sempre à espreita em sua cabeça esperando o próximo problema se apresentar. A última coisa que eles precisavam era que Tonio atuasse como mais um conselheiro em suas vidas! E ainda havia algo que o incomodava. Se Tonio era apenas uma manifestação de sonho, por que a estranha atividade no quarto de Blaine? Por que sua resposta inesperada e perturbadora a esse estúdio no México?

Deus! Ele esperava que ele não tivesse o sonho novamente esta noite. Às vezes funcionava e às vezes não, mas ele desenvolveu uma espécie de exercício mental, colocando-se mentalmente naquele quarto. Uma batida na porta. Levantou-se para atender e encontrou Tonio do outro lado do corredor. Tonio entregou-lhe uma caixa, obviamente um presente, pois estava decorada com papel alumínio brilhante e encimado por um laço azul. Mas, Kurt não pegou a caixa, dizendo a Tonio que não precisava dela. Tonio concordou com a cabeça (Kurt não permitiria nenhum acesso de raiva neste exercício) e se afastou, desaparecendo cerca de 10 passos de distância. Abrindo os olhos e suspirando, por um momento ele observou o corpo de Javi subir e descer a cada respiração, então sussurrou: “Eu te amo, mi Javito”, puxando os cobertores um pouco mais alto.

Depois de receber o texto inicial, eles decidiram mudar para o FaceTime. Isso era importante demais para confiar em meras palavras em um telefone. Depois de explicar a discussão que ele e Javi tiveram na noite anterior, ele perguntou a Blaine o que ele achava. “Bem, certamente parece plausível, eu acho. Mas o que fazemos sobre isso?”

A palavra nós não escapou à atenção de Kurt. Outro problema com Tonio ditando seu futuro. Por que Blaine foi arrastado para tudo isso? Sim, Blaine certamente fazia parte de tudo o que havia mudado e talvez o porta-retrato destruído fosse um símbolo disso para os dois… que talvez eles tivessem que jogar fora a ideia do que sua amizade havia sido e construir aqui. e agora… mas ele ainda estava preso em por que a estranha atividade no quarto? No México?

“Kurt, vamos dar um passo de cada vez. Não entramos naquele quarto desde que levamos essas coisas para o seu armário. E também não tivemos nenhuma coisa estranha acontecendo, então vamos ficar com o que realmente podemos ter uma chance de resolver.”

Javi podia ouvir as vozes abafadas além da porta fechada do quarto, assumindo que Kurt estava falando com Blaine. Ele realmente se sentiu um pouco mais leve, um pouco mais feliz agora que se acostumou com a ideia de uma possível solução para o sonho. Ainda havia muitos aspectos que não pareciam se encaixar, mas sonhos estranhos e atividades psíquicas estranhas não eram coisas da lógica. E ele não queria passar o dia inteiro refletindo sobre isso.

Ele e Kurt tinham coisas melhores para fazer, então ele esperou pacientemente na cama, com os braços atrás da cabeça. Agora sua ideia de fazer algo melhor não tinha nada a ver com sair da cama. Sua mente girou como dedos através de um álbum de recortes revelando as muitas fantasias que eles tiveram ao longo do ano e um punhado de meses em que se conheceram. Kurt ainda o chamava de Xander de vez em quando, um de seus alter egos favoritos. Moves Like Jagger era outro favorito para ambos. E os meses que eles passaram criando cenários onde eles poderiam fazer amor sem realmente estar na mão ou na boca (ele sorriu, de que outra forma poderia descrevê-lo?). Todo o tempo que eles passaram criando e provando o que esperavam ser o bolo perfeito, esperando até o momento certo para aplicar o bolo.

A palavra nós não escapou à atenção de Kurt. Outro problema com Tonio ditando seu futuro. Por que Blaine foi arrastado para tudo isso? Sim, Blaine certamente fazia parte de tudo o que havia mudado e talvez o porta-retrato destruído fosse um símbolo disso para os dois… que talvez eles tivessem que jogar fora a ideia do que sua amizade havia sido e construir aqui. e agora… mas ele ainda estava preso em por que a estranha atividade no quarto? No México?

“Kurt, vamos dar um passo de cada vez. Não entramos naquele quarto desde que levamos essas coisas para o seu armário. E também não tivemos nenhuma coisa estranha acontecendo, então vamos ficar com o que realmente podemos ter uma chance de resolver.”

Javi podia ouvir as vozes abafadas além da porta fechada do quarto, assumindo que Kurt estava falando com Blaine. Ele realmente se sentiu um pouco mais leve, um pouco mais feliz agora que se acostumou com a ideia de uma possível solução para o sonho. Ainda havia muitos aspectos que não pareciam se encaixar, mas sonhos estranhos e atividades psíquicas estranhas não eram coisas da lógica. E ele não queria passar o dia inteiro refletindo sobre isso.

Ele e Kurt tinham coisas melhores para fazer, então ele esperou pacientemente na cama, com os braços atrás da cabeça. Agora sua ideia de fazer algo melhor não tinha nada a ver com sair da cama. Sua mente girou como dedos através de um álbum de recortes revelando as muitas fantasias que eles tiveram ao longo do ano e um punhado de meses em que se conheceram. Kurt ainda o chamava de Xander de vez em quando, um de seus alter egos favoritos. Moves Like Jagger era outro favorito para ambos. E os meses que eles passaram criando cenários onde eles poderiam fazer amor sem realmente estar na mão ou na boca (ele sorriu, de que outra forma poderia descrevê-lo?). Todo o tempo que eles passaram criando e provando o que esperavam que fosse o bolo perfeito, esperando até a hora certa para aplicar a cobertura. Tudo o que ele queria fazer agora era envolver seu corpo, coração e mente em torno de Kurt, saboreando-o e tudo o que ele significava para Javi.

Kurt juntou seus corpos nus, amando a sensação de pele com pele, ambos duros. Qualquer um deles poderia ter se abaixado e agarrado o pau do outro com uma única mão, mas como o beijo, eles deixaram os momentos passarem, seus lábios unidos, suas línguas explorando. Não precisa correr.

Respirando fundo, hesitante em separar os lábios, Javi disse um pouco sem fôlego: “Você está com vontade de jogar um pouco de papel, mi amor?” “Estou com disposição para o que você tem em mente,” Kurt suspirou, “desde que envolva voltar para onde estávamos um minuto atrás… ah, e uma boa foda, é claro.” Kurt raramente usava a palavra f ou qualquer palavra de quatro letras para esse assunto, então, quando o fazia, isso por si só já era excitante.

“Ok,” Javi disse, sua testa descansando contra a de Kurt enquanto ele olhava em seus olhos brilhantes acompanhados por um sorriso malicioso. “Vamos brincar de animador e fã?” “Quem pode ser qual?” Kurt perguntou. “Bem, nós temos o dia todo… talvez pudéssemos fazer isso duas vezes e trocar de papéis.” “Ohhhhhh, eu gosto dessa ideia… muito,” Kurt ronronou.

Surpreendentemente, essa era uma fantasia que eles ainda não haviam tentado. Alguém poderia pensar com Javi sendo um artista que eles teriam tentado há muito tempo. Talvez fosse porque Javi passou tanto tempo nos dias de hoje sendo um artista, um ator, na vida real, mas o que importava? Ele adorava a espontaneidade… completamente não planejada, ao contrário da maioria de suas brincadeiras de fantasia.

“Que tal isso”, disse Javi, “eu serei o primeiro artista a testar as águas e já que você já é meu fã adorador, isso deve ser fácil para você.” Kurt sorriu e disse: “Sim, certo. Deixe-me adorar aos seus pés, mi Javito, suspire”, respondeu ele abanando o rosto, imitando um suspiro. “Ah, e posso pegar seu autógrafo antes de começarmos para não ter que interromper?” Ele riu, batendo os cílios. Javi beliscou sua bochecha e continuou como se Kurt não tivesse dito nada, levantando uma sobrancelha, mas tentando controlar sua risada.

“Vamos ver… eu preciso de um adereço, uma espécie de pedestal de microfone, como o que eu uso no palco às vezes.” Kurt não precisava se perguntar onde Javi estava indo com isso. Ele tinha um jeito de usar um pedestal de microfone como se fosse seu próprio brinquedo sexual. Acariciar o ar ao redor dele, muuuuito sugestivo… Ele sempre insistiu que isso tinha acontecido. não era a intenção quando ele começou a usar um em seus shows, mas Kurt achou isso quase impossível de acreditar. Ele pode nem sempre estar ciente de sua própria sensualidade, mas certamente alguém (provavelmente mais de um alguém) a trouxe para sua atenção, especialmente depois que ele começou a se apresentar com Mateo, deixando para trás os coros da igreja em Quintana Roo. Ele ainda se maravilhava ocasionalmente com a forma como Javi tinha passado de um cara de aparência mediana quando Mateo assinou seu primeiro contrato de gravação para o Javi exalando sex appeal e fotogeneidade que havia sido capturada em tantos vídeos de performances ao vivo.

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Mas então, as pessoas tinham dito a mesma coisa sobre ele. Ele tinha sido um garoto pequeno para sua idade, sardento, afligido por uma puberdade tardia, mas depois, como algumas pessoas diziam, se transformando em uma espécie de Adônis. E as pessoas sempre comentavam sobre seus olhos inusitados, cativante era uma palavra que ele ouvia muito. Ele sempre negou, certo de que eles estavam vendo algo que simplesmente não estava lá; no entanto, ao longo do ano passado, ele passou a se ver sob uma luz completamente diferente à medida que sua confiança crescia. Mas, ele afastou esses pensamentos aleatórios, querendo voltar aos trilhos e retornar ao cenário sexy que Javi estava tentando criar.

Chris Colfer's journey from small town to 'Glee'
Chris Colfer – NOTOFU MAGAZINE

Kurt olhou ao redor do quarto tentando transformar objetos do cotidiano em algo que lembrasse um pedestal de microfone. Não encontrando nada aceitável, ele entrou no closet onde tudo estava empilhado ou pendurado ordenadamente. Ele desprezava um armário bagunçado, assim como desprezava qualquer coisa bagunçada. Bem, a haste da roupa não funcionaria. Foi aparafusado firmemente às paredes. Ele girou em um círculo, imaginando tudo como um pedestal de microfone… e então seus olhos pousaram na barra fixa que ele pretendia instalar por meses. Perfeito! Bem, para um suporte de microfone improvisado de qualquer maneira. Ele raramente procrastinava, mas desta vez tinha valido a pena. Deixe-os brincar sobre seu TOC. Certamente superou o MUD (desordem desorganizada bagunçada).

Ele agarrou a barra fixa e caminhou até Javi, que estava vasculhando as gavetas da cômoda e disse: “Isso vai funcionar?” Javi virou-se para olhar para o que Kurt segurava em sua mão e riu: “Adorei! Sexo e sexo!” Kurt riu e lhe deu um empurrão amigável.

Javi o empurrou para trás e então assumiu a tarefa de transformar a sala em um palco simulado com Kurt como seu público. Apagando os dois abajures de cabeceira e acendendo algumas de suas velas favoritas com aroma de lavanda, Javi vestiu uma calcinha de biquíni que ele pegou da gaveta da cômoda e jogou um par para Kurt. “Coloque isso e sente-se no chão.” Kurt queria dizer algo sobre a cama ser mais confortável, mas segurou a língua. Obviamente, Javi estava tentando criar uma cena de fantasia um tanto plausível e ele aprendeu há muito tempo que interrompê-lo durante esse processo quase sempre arruinava a diversão.

Javi se posicionou bem na linha de visão de Kurt, certificando-se de que o grande espelho horizontal na cômoda refletisse seu traseiro. Tentando entrar no personagem, Javi olhou para trás como se estivesse checando com os membros de sua banda para ver se eles estavam prontos, fingindo tomar um gole de água de uma garrafa imaginária.

“Agora, imagine-me em um de seus vídeos de performance favoritos e descreva o que estou vestindo.” Uau! Esta foi uma tarefa difícil! Kurt revisou as dezenas de vídeos que assistiu, finalmente chegando à apresentação de Javi em Toluca pouco depois de ter feito carreira solo. Depois de uma longa pausa, Kurt disse, Toluca… e você está cantando Besame (Kiss Me).

Javi riu interiormente. Era uma raridade – uma multidão difícil ou pelo menos certos grupos estavam sendo obstinados, aparentemente alheios aos encantos de Javi, o que seu empresário chamava de Efeito Javi. Mas isso parecia ter apenas alimentado seu desempenho, levando-o em uma direção que ele não costumava viajar. Kurt não precisava descrever seu traje. Ele conseguia se lembrar até o último zíper.

Ele ligou o interruptor super-sexy, tocando principalmente para o grupo bem na frente dele e parecendo ignorar os outros. Oh sim! Um de seus favoritos, também. Na época, ele estava tão chateado que nunca imaginou que um dia iria amá-lo. Ele se lembrou do dia em que seu cinegrafista ligou e disse que precisava assistir a série completa de shows no Youtube. Por que, ele se perguntou. Ele preferiria esquecer toda aquela performance. Tinha sido um pesadelo. Um grupo de cada lado do palco tendo grande prazer em frustrá-lo com sua falta de interesse. No entanto, mesmo tão louco como ele era, ele gostava de um desafio.

E ele confiou nela, a mulher por trás das câmeras para cada show, o suficiente para seguir seu conselho e foi em busca do recente show de Toluca, encontrando facilmente em seu canal. Não que ele não soubesse de sua própria sexualidade e de sua capacidade de ativá-la ou desativá-la à vontade. Ele atuava há anos. Ele conhecia seus pontos fortes e fracos e um de seus pontos fortes era sua capacidade de transformar a desatenção e a grosseria de uma multidão em seu próprio benefício, pelo menos na maioria das vezes. E tudo se traduziu em uma performance infernal. Desde então, ele assistiu a esse vídeo do Youtube muitas e muitas vezes, inspirando-se e forçando-o, lembrando-se de suas próprias capacidades.

Enquanto pensava nisso, ele se perguntava como poderia replicar isso em seus biquínis e cabelos rosa. Kurt poderia superar isso e visualizá-lo como ele estava no vídeo? Se alguém podia, era Kurt. Afinal, eles estavam construindo fantasias imaginativas, algumas muito complexas, há mais de um ano. Quem se importava se era bem planejado ou improvisado?

Ele olhou ao redor da sala procurando um chapéu adequado. Em Toluca, seu chapéu desempenhou um papel importante. Ele viu um casal na cômoda e pegou o menos chamativo dos dois, preto com um pouco de glitter, mas não muito. Ele estava feliz agora que ele estava vestindo cueca preta também. Qualquer outra cor provavelmente distrairia o chapéu. Com um olhar na direção de Kurt, ele ergueu uma sobrancelha e colocou o chapéu, depois o tirou, como se dissesse chapéu ou sem chapéu? Kurt assentiu quando o colocou de volta. Com o chapéu seria. Ele podia até enfiar seu cabelo rosa por baixo para que não pudesse ser visto.

Ele se esgueirou de volta para sua posição na frente do espelho, arrumando-se novamente, esperando o aceno de Kurt para dizer a ele quando ele tinha acertado.

Puxando o chapéu, puxando-o para baixo sobre a testa, ele começou o verso de abertura de Besame (Kiss Me), cantando lentamente, movendo os olhos pela multidão imaginária, de cima para baixo, de um lado para o outro, depois se fixando nos fãs em frente do palco, a princípio ignorando a expressão de adoração de Kurt e a mão estendida, implorando por um único toque de seu ídolo.

Ele segurou o microfone de mentira com as duas mãos como se estivesse segurando a situação menos do que desejável com uma vontade determinada a mostrar a todos que eles não tinham permissão para tratá-lo como se ele fosse um cantor de lounge novo, mas esperançoso, virando a cabeça para um lado, de frente para seus provocadores e agitando os dedos como se dissesse: “Vamos lá!” Os dedos dançantes eram um de seus movimentos de marca registrada… marca registrada porque funcionava! Ele tinha sido dito que seus fãs muitas vezes chamavam isso de seu movimento “venha para cá”, convidando você para algo quente… muito mais saboroso do que uma xícara de café.

Ele mal tocou o próprio suporte do microfone, em vez disso, deslizando o que quase parecia ser dedos trêmulos para cima e para baixo do suporte, aparentemente oferecendo algo muito mais do que apenas beijar como a música sugeria, movendo-se pela música sensual com facilidade.

Ah! Lá estava ele, Javi pensou enquanto seus olhos se iluminavam no cara que ele havia notado antes. Javi não sabia nada sobre ele, nem mesmo seu nome. Embora tenha acontecido ocasionalmente ao longo de sua carreira, ver um único homem nas primeiras filas era fora do comum. Na maioria das vezes eles estavam cercados por muitas garotas gritando e batendo palmas, implorando pela atenção de Javi assim como esse garoto. E ele era muito fofo e parecia totalmente desinteressado em seus amigos gritando e batendo palmas, seus olhos grudados em Javi no palco. Sentindo-se brincalhão e possivelmente esperançoso, ele mandou um beijo para o garoto do palco, fazendo com que um sorriso chocado se espalhasse por seu rosto. Ai sim! Muuito lindo! (muito bonitinho)

Javi novamente saiu correndo e então voltou para seus admiradores fãs na frente do palco, permitindo que seu desgosto por aqueles que não pareciam impressionados se revelasse empurrando o pedestal do microfone no chão na direção daqueles fãs menos do que adoradores como se para diga: “Eu não preciso nem quero pessoas como você como fãs!”

Desacelerando deslizando para o chão, os dedos esvoaçando… Oh meu Deus! Kurt pensou, aquelas covinhas surgindo e sumindo de vista… ele se levantou e virou seu olhar para Kurt por uma fração de segundo como se dissesse: “Não se preocupe, eu ligo de volta para você” e então marchou de um lado do palco para o outro, novamente confrontando seus zombadores e eventualmente se acomodando no centro do palco novamente, fechando os olhos, completamente satisfeito com sua performance, levando-se para seu próprio mundo por alguns segundos onde gritos e aplausos nunca poderiam alcançar. Aquele lugar onde a paixão encontrou o talento dado por Deus, entrelaçando-se como sempre para criar um vínculo inquebrável… o vínculo que lhe permitiu superar qualquer insegurança que pudesse ter em resposta aos poucos que poderiam derrubá-lo… se ele permitisse.

Eu recomendo diminuir a velocidade de reprodução de Normal para 0,75 e possivelmente assistir em tela cheia no Youtube.

Beije-me inesperadamente,
Sem parar e em silêncio
Beije-me e pare o tempo
Faça o que eu sinto crescer, uh-uh-uh
Beije-me, como se o mundo estivesse acabando,
Beije-me, e beijo por beijo através do céu repetidamente,
Beije-me, sem motivo, porque você quer meu coração,
Me beija
Sinta-me, no vento,
Enquanto eu
morra devagar,
me beije sem motivo
E eu estarei, sempre com você, oh-oh-oh-oh
Beije-me, como se o mundo estivesse acabando,
Beije-me, e beijo por beijo vire o céu de cabeça para baixo
Beije-me, sem motivo, porque você quer meu coração,
Me beija
Beije-me, como se o mundo estivesse acabando,
Beije-me, e beijo por beijo vire o céu de cabeça para baixo
Beije-me, sem motivo, porque você quer meu coração,
Me beija
Beije-me, sem piedade,
Fique comigo incondicionalmente,
Dê-me apenas uma razão
E eu fico (e eu fico)
E eu fico (e eu fico)

Quando o palco escureceu, ele deu as boas-vindas ao intervalo, sabendo exatamente onde estava sua linda conquista. Ele nunca abaixou a mão estendida durante toda a música, esperando apenas um único toque daqueles dedos dançantes. Dando alguns passos em direção à beira do palco, ele se ajoelhou novamente e encontrou a mão de Kurt, segurando-a com força, dizendo: “Ven conmigo” (venha comigo) puxando Kurt para o palco mal iluminado.

Kurt não tinha ideia do que disse, mas sabia que conmigo significava para mim. Ao olhar para onde seu grupo de amigos estava, descobriu que todos tinham ido ao bar para mais bebidas. Aparentemente, eles nem sabiam que ele não estava lá ou o que estava acontecendo com ele. Espere, o que estava acontecendo com ele?

“Qual o seu nome?” Javi murmurou, sua respiração ligeiramente irregular, enquanto empurrava Kurt firmemente contra a parede de algum quarto anônimo, chutando a porta atrás dele. Sem tempo para preliminares! “Kurt,” ele conseguiu guinchar. “Ok, Kurt, temos cerca de 20 minutos,” inclinando-se para mais perto, mal acariciando os lábios e o queixo de Kurt com sua respiração, “ou você quer ou não… mas eu acho que você quer… você?”, Javi sussurrou em inglês com forte sotaque. “Você faz…” ele respirou contra a orelha de Kurt… e Javi não afrouxou seu aperto, esperando a resposta de Kurt.

Tudo o que Kurt pôde fazer foi acenar com a cabeça, incapaz de encontrar sua voz, seus olhos encontrando os de Javi, recusando-se a desviar o olhar. Como ele sabia? Que Kurt era gay? E por que ele se importava? Claro que ele queria! Ele estava excitado e assustado ao mesmo tempo. Ele não era tão experiente e este era o seu ídolo!

Javi tomou isso como um sim e o beijou com firmeza, pressionando seu corpo contra o de Kurt, soltando uma risada profunda e baixa. Kurt pode não ser muito experiente, mas não teve problemas em seguir seus instintos. Tomando o rosto de Javi em suas mãos, ele o puxou para mais perto, se isso fosse possível, rolando seus quadris contra os de Javi. Então, deslizando as mãos para a cintura de Javi, ele o puxou contra seu corpo. Sim! seu corpo sussurrou… ele podia sentir suas ereções através de suas roupas.

E por falar em roupas, Javi já tinha conseguido abrir as calças de Kurt, depois abriu as suas próprias, enquanto deslizavam para o chão. Javi rapidamente, e um pouco rudemente, empurrou o jeans de Kurt para baixo, levando sua calcinha com eles, novamente, fazendo o mesmo com o seu, assumindo a posição 69 em questão de segundos. Sem tempo para remover sua jaqueta de couro.

Alcançando a mão de Kurt, ele a colocou sobre seu pênis inchado, então agarrou a dureza de Kurt em sua mão e sua boca ao mesmo tempo. Ele ouviu o gemido de Kurt, contendo o seu, enquanto o calor úmido da boca e da língua de Kurt o consumia. Kurt não tinha tempo para pensar no que considerava sua falta de experiência agora. Os 20 minutos provavelmente se tornaram 15 ou até 10 agora!

Instintivamente, ele seguiu o exemplo de Javi, segurando seu pênis na base, lambendo de baixo para cima, depois criando um pequeno vácuo, apertando os lábios, saboreando o gosto e a sensação de seu pau rígido em sua boca. Foi um pouco estranho fazer isso no chão, meio vestido, mas não o suficiente para dissipar a sensação de urgência ou desejo deles. Quando Javi apertou os lábios em torno da dureza de Kurt, ele fez um mergulho final, levando-o em sua boca o mais longe que podia, sua língua plana. “Sim….ohmeudeus…..sim!” Kurt engasgou em uma fala distorcida, enquanto Javi gentilmente apertou seu pau, puxando seus dedos para cima e engolindo o esperma de Kurt.

Kurt hesitou por apenas um momento antes de se levantar desajeitadamente de joelhos, montando em Javi e pegando-o em uma mão, usando-a para deslizar para cima e para baixo, desta vez sem fazer nenhuma tentativa de evitar a cabeça.

Ele rapidamente olhou para cima para olhar para o rosto de Javi… “Não pare… não pare…” ele murmurou. Mas então Javi se abaixou, colocando uma mão sobre a de Kurt, interrompendo seus movimentos para cima e para baixo, e implorou com voz rouca, “apenas a cabeça”.

Lentamente circulando a borda de novo e de novo, chupando levemente a cabeça como um pirulito, ele sentiu Javi pressionar as mãos contra o chão e, em seguida, o líquido quente e úmido do sêmen de Javi em sua boca. Ele nunca tinha realmente engolido antes… mas não era hora de ser melindroso… primeira vez para tudo, ele pensou, e engoliu… e engasgou um pouco, esperando que Javi não tivesse notado.

Javi abriu os olhos, então estendeu a mão para puxar as calças de couro apertadas sobre seu corpo, tocou a bochecha de Kurt e sorriu. “Encontre-me aqui depois do show.” Não um pedido, observou Kurt, um comando. Rapidamente arrumando suas roupas um tanto desalinhadas, ele olhou no espelho da parede, colocou o chapéu de volta, pareceu satisfeito com o que viu e foi embora.

Kurt estava esparramado no chão, sua calcinha caída em torno de seus tornozelos. “Então é aí que você está me deixando? No chão, seminu, para que você possa voltar ao trabalho? Kurt meio que riu. Levantando-se de seu lugar ao pé da cama, chutando o biquíni para o lado, ele se arrastou para se deitar ao lado de Kurt, colocando o chapéu sobre o pênis satisfeito de Kurt, sorrindo em seus olhos de caleidoscópio.

“Bem, felizmente para você, não é a realidade. Se fosse, você estaria lá se perguntando quantos outros poderiam ter existido antes de você ou ponderando o que eu poderia ter pensado sobre seu desempenho ou imaginando o que seus amigos estavam pensando sobre sua ausência. E por que eu queria que você me encontrasse depois do show e depois me perguntasse como você voltaria ao show, porque agora você está preso atrás do palco.”

“Ok, eu entendo… mas por que eu tenho que ser inexperiente?” “Kurt, é uma fantasia. Sempre podemos continuar de onde paramos, com você ainda me encontrando depois do show ou criando algo em que você é o artista e eu sou seu participante mais do que disposto em um jogo de rapidinha nos bastidores.”

Kurt chutou sua calcinha de um pé, apoiando a cabeça em um cotovelo para que ele pudesse olhar para o rosto sorridente de Javi, seus olhos dizendo eu te amo. Kurt correu os dedos sobre suas feições, bagunçando seu já bagunçado cabelo rosa novamente. Ele usou um dedo para fechar as pálpebras, depois atravessou a bochecha, o nariz, o queixo, o pescoço, as orelhas e, finalmente, os lábios. “Então, Sr. Entertainer, quantas rapidinhas nos bastidores você teve em sua ilustre carreira?”

Javi suspirou e transformou seu sorriso em um sorriso malicioso, “Muitos para contar… tem que estar perto de cem ou mais agora. Mas você é o melhor.” Kurt riu alto, “Aposto que você disse isso para cada um deles, não é?” A voz de Javi tornou-se divertidamente severa quando ele disse: “você sabe que eu NUNCA beijo e conto, mi amor”. “Talvez seja porque a história é tão chata que não vale a pena contar.”

Kurt riu quando Javi estendeu a mão para outro beijo, abrindo os olhos e juntando-se a Kurt em sua risada, “Você é um pirralho!” ele declarou, terminando com os lábios deles se encontrando, Kurt já planejando como essa fantasia iria se desenrolar em sua própria versão de backstage rapidinho. Ele já podia ver as palavras rabiscadas em seu caderno registrando mais um passo no que parecia ser uma jornada interminável de imaginação, criatividade e o mais importante de tudo, amor.

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ENGLISH: REAL LOVE (AMAR DE VERDAD) FEATURING KURT, JAVI, BLAINE & JEFF WILSON - COMPLETE

CHAPTER 8 – LET ME ENTERTAIN YOU

Now it's Showtime updated their cover... - Now it's Showtime

Kurt was still trying to get used to the idea that Javi’s anger at Tonio might have something to do with the dream. Was Tonio perhaps trying to get Javi’s attention? Well, duh! he thought, that was a given, wasn’t it? Was he making an attempt to help Javi see that his anger was affecting his relationship with Kurt? Just because he’d tried to hide it from everyone, including Kurt, didn’t mean it wasn’t there. And maybe he was trying to help Javi address his overprotectiveness, too. After all, both issues were connected to their past relationship and both were also connected to Tonio’s death – the anger at Tonio’s recklessness with his own life and the overprotectiveness it had created in Javi, always afraid that somehow he’d lose Kurt as well. But, why was Kurt having the dream? Didn’t it make more sense to invade Javi’s sleep?

Dreams don’t always make sense, his brain cautioned him once again, as if those words were imprinted on a continuous loop recording that, quite frankly, Kurt had grown tired of hearing. And he believed there were a couple of reasons why he was the recipient of the dubious honor of conduit.

First, it was sort of obvious that Kurt was more sensitive to the hidden world than Javi was. And second, if Javi was having the dream instead of Kurt, it might provoke more anger, more insecurity. Tonio would be confronting him in the way he always had when he was displeased. Javi’s longstanding anger at Tonio had only arisen after his death. When he was alive they could battle it out; there was an outlet for the anger. Now, Javi was stuck with it all alone, with nothing and no one to direct it at except himself.

Could it really be that simple? Well, not exactly simple. Maybe it was part of the answer as to a few of the whys, and at least an idea, a place to start.

And certainly everything had changed, those words Tonio’s repeated mantra, especially when Javi had met Kurt, and not long after they’d met, the dreams had started. Maybe Tonio was saying something like, “Don’t keep me here with your anger! It’s only hurting you and your future.” And he was stomping on something that was perhaps a representation of Kurt’s past to make his point? Everything changes. Yes, the Glee Club still existed, but each of them were now living their own lives apart from each other. The main difference, of course, was that Tonio was dead and unreachable, and even though the Glee Club as a unit was gone, all of them were very much alive and for the most part still in contact with each other, except for Finn, of course.

Blaine took another sip of coffee, his mind taking him back to Lima. He and Kurt had been friends first and always until that final breakup. He still remembered the day when they’d decided to try again. It had always been at the back of his mind, a hope, he guessed. And all it took was agreeing to jokingly let Kurt play the role of Meg Ryan like in the movie, Sleepless in Seattle, and a kiss. The kiss had been the best part.

And he sensed, or perhaps just another hope?, that he and Kurt were getting closer to being true friends again. After their casual reminiscing not long ago, when they’d talked about the dreams, had drifted into their past together, it had felt so comfortable. He realized that the friendship they’d had back then could never be replicated. To even think that was beyond unrealistic. He was enjoying the way things were progressing actually. Occasional lunches, with and without their current partners. Almost always talking about the dream, but still. They were easing into something. And he liked Javi, sometimes having lunch with him alone, even after Kurt had moved with him to LA for the play’s duration. But, he kept his expectations low, not wanting to hurt or be hurt again.

Kurt’s gaze shifted to Javi’s startled face. He hadn’t expected the supposed revelation about Tonio’s actions in the dream to slap him across the face like that. Javi was still in shock as Kurt had been mulling over all the reasons why he might be right. “Javi, look at me,” Kurt said, waiting for his lover’s mind to shift gears. He knew what Javi was thinking. He was taking responsibility for the dreams that had plagued both he and Blaine for so long.

“Please, just look at me,” finally, Javi seemed to emerge from the fog of possible disclosure to find Kurt’s intense gaze upon him. “This is not your fault, ya know. You can’t blame yourself for something like this…someone else’s dreams, even if you believe that you’re the catalyst. If you’re right I’d say that makes this whole thing a lot more manageable. I mean, you’re seeking help. You’ve decided that you need to rid yourself of your anger and you’re determined to do it. Maybe that’ll be enough.”

But shaking his head, Javi surprised Kurt with, “No, Kurtito, I’m not blaming myself. I’m wondering if this is something we’ll have to deal with, to look forward to forever. I don’t want to spend the rest of my life…our lives…with Tonio in our midst. I don’t want years of watching you wake up scared or crying because yet another dream has materialized with Tonio in the middle, trying to teach me, us, anyone! life lessons from beyond the grave.”

“So, say I get a real handle on the anger and find a way to deal with it, to move past it, what’s next? I don’t want my past dictating our future. Is he going to pop up every time we have a problem? Remember, you’ve had other dreams involving Tonio at the beginning of our relationship. And we know that repetitive dreams almost always mean something in your case,” secretly thinking that he was glad it wasn’t him.

“Okay, I see your point….but what can we do about it? We can’t actually pay Tonio a visit requesting that he leave us alone,” Kurt sort of smiled at what seemed like a ridiculous suggestion.

“Well….I don’t know? Can we? It seems we’ve googled everything else about this dream. We’ve even considered calling “Ghostbusters” as Adam said,” putting Ghostbusters in air quotes. “And I know he was only half kidding. But, if I’m right, what we really need is someone or something to guide us. I mean, if we can’t find something on the net, then we can always fall back on Blaine’s idea of consulting a dream psychologist. And it’s not that I’m against that idea, even though I don’t know exactly what they do. But, I think I’m right, Kurt, about my reasoning behind the dreams.”

Javi attempted to stifle a yawn. Even in the midst of having a serious and upsetting conversation, Javi was exhausted and Kurt was tired, too. “Come on, let’s get some shut-eye, shall we? I think we’ve talked enough for one night. And maybe we’ve even made some sort of breakthrough. I can always text Blaine later. He’ll want to know…and he should know. After all, like it or not, we’re all in this together.”

Javi nodded, taking hold of Kurt’s warm hand, “Yeah, I think I could fall asleep standing up. And besides, I have tomorrow off and I don’t want all of this spoiling our alone time.” A rarity, two whole days without distractions lay before them. No lacing up his heeled boots, no spending hours in makeup, no singing, no dancing….just 48 hours of free time.

He almost reached for Javi’s shoulder to awaken him and then decided against it. The man was exhausted and this could wait until tomorrow, maybe after he’d reached out to Blaine. It wasn’t like anything was likely to change within the next 10 to 12 hours or so. He laid back down, moving closer to Javi’s warmth, but careful not to awaken him.

As Kurt lay beside a sleeping Javi, much as he wanted to, he couldn’t shut his thoughts down. If Javi was right, it was a good thing, wasn’t it? At least they had a base from which to work. After all, Kurt wasn’t the first person in the world to be troubled by repetitive dreams, so there had to be help out there somewhere. But Javi was right about not wanting his past lover dictating their future, always lurking in his head waiting for the next problem to present itself. The last thing they needed was Tonio acting as yet another counselor in their lives! And there was still something that bothered him. If Tonio was just a dream manifestation why the strange activity in the bedroom at Blaine’s? Why his unexpected and disturbing response to that studio in Mexico?

God! He hoped that he wouldn’t have the dream again tonight. Sometimes it worked and sometimes not, but he’d developed a sort of mind exercise, mentally placing himself in that bedroom. A knock at the door. He got up to answer it and found Tonio on the other side in the hallway. Tonio handed him a box, obviously a gift, as it was decorated with shiny silver foil paper and topped with a blue bow. But, Kurt wouldn’t take the box, telling Tonio that he didn’t need it. Tonio nodded his understanding (Kurt wouldn’t allow any temper tantrums in this exercise) and walked away, disappearing about 10 steps away. Opening his eyes and sighing, for a moment he watched Javi’s body rise and fall with each breath, then whispered, “I love you, mi Javito,” drawing the blankets up a little higher.

After receiving the initial text, they’d decided to switch to FaceTime. This was too important to trust to mere words on a phone. After explaining the discussion he and Javi had had the night before, he asked Blaine what he thought. “Well, it certainly seems plausible, I guess. But what do we do about it?”

The word we did not escape Kurt’s attention. Another issue with Tonio dictating their future. Why had Blaine been drawn into all of this? Yes, Blaine was certainly part of the everything that had changed and perhaps the destroyed picture frame was a symbol of that for both of them….that maybe they had to toss out the idea of what their friendship had once been and build on the here and now….but he was still stuck on why the strange activity in the bedroom? In Mexico?

“Kurt, let’s just take this a step at a time. We haven’t been in that room since we took that stuff to your storage locker. And we haven’t had any weird stuff going on either, so let’s stick with what we might actually have a chance at working out.”

Javi could hear the muffled voices beyond the closed bedroom door, assuming that Kurt was talking to Blaine. He actually felt a little lighter, a little happier now that he’d gotten used to the idea of a possible solution to the dream. There were still a lot of aspects that didn’t seem to fit, but strange dreams and stranger psychic activity wasn’t the stuff of logic. And he didn’t want to spend this whole day mulling it over.

He and Kurt had better things to do, so he waited patiently in bed, his arms behind his head. Right now his idea of doing something better had nothing to do with getting out of bed. His mind flipped like fingers through a scrapbook revealing the many fantasies they’d played out over the year and a handful of months they’d known each other. Kurt still called him Xander once in a while, one of his favorite alter egos. Moves Like Jagger was another favorite for both of them. And the months they’d spent creating settings where they could make love without actually being hands-on or mouth-on (he smiled, how else could he describe it?). All the time they’d spent creating and tasting what they hoped would be the perfect cake, waiting until the time was right to apply the frosting. All he wanted to do right now was to wrap his body, heart and mind around Kurt, savoring him and all that he meant to Javi.

“Well, that’s done,” Kurt said as he walked through the bedroom door. “Put your phone in the kitchen and while you’re at it take mine, too, and turn them off.” Javi instructed. “And good morning to you, too,” Kurt laughed giving him a questioning look, but then his eyes lit up when he understood Javi’s intentions. “Okay,” he said, taking Javi’s phone from him, “I’ll be back in a sec.” “Make that half a sec,” Javi said, his words and tone of voice telling Kurt how eager he was.

When Kurt returned, he laid back down facing Javi, slipping back under the cozy covers and ruffling Javi’s pink hair. Javi gave him that do you want to talk about it look and Kurt said, “No, not now. That can wait; this can’t,” he murmured, drawing Javi close, taking in his scent that always seemed to remind him of his tawny-colored skin, sort of warm and toasty, with a hint of something cinnamony.

“I was just thinking about all of the fantasies we’ve created,” Javi said quietly against Kurt’s chest, planting tiny kisses here and there, “I know you say you don’t want to include them in your book, but maybe after this book is done, you could write another book as sort of a 50 Ways to Love Your Lover sort of thing and be specific.” “Maybeeeee,” Kurt playfully drew the word out, drawing Javi’s face to eye level and tracing a finger over his supple lips. “Do you know how much I love your lips?” Kurt’s warm breath just close enough to be felt on them. “I think so, but why don’t you show me in case I’ve forgotten something.” A low laugh escaped Kurt’s own lips as he drew his exploring finger down around Javi’s chin, barely grazing his lips.

Javi didn’t respond at first. He just let Kurt inch closer and closer, applying a little more pressure with the brush of his lips on Javi’s, feeling his cock getting stiff. Finally, when Kurt’s lips lingered, he slipped his tongue between them, sealing their lips and then drawing Kurt’s moist tongue into his mouth, slowly sucking it, eliciting a soft moan from Kurt.

Kurt drew their naked bodies together, loving the feel of skin on skin, both of them hard. Either of them could have reached down and grasped the other’s prick in a single hand, but like the kiss, they let the moments pass, their lips bonded, their tongues exploring. No need to rush.

Taking a deep breath, hesitant to part their lips, Javi said slightly out of breath, “Are you in the mood for a bit of role playing, mi amor?” “I’m in the mood for whatever you have in mind,” Kurt sighed, “just as long as it involves getting back to where we were a minute ago….oh, and a proper fuck, of course.” Kurt rarely used the f-word or any four-letter words for that matter, so when he did, that alone was a turn on.

“Okay,” Javi said, his forehead resting against Kurt’s as he looked into his sparkling eyes accompanied by a wicked grin. “Let’s play entertainer and fan?” “Who gets to be which?” Kurt queried. “Well, we have all day…maybe we could do it twice and change roles.” “Ohhhhhh, I like that idea….a lot,” Kurt purred.

Surprisingly, this was a fantasy they’d yet to attempt. One would think with Javi being an entertainer that they’d have tried it ages ago. Maybe it was because Javi spent so much time these days being an entertainer, an actor, in real life, but what did it matter? He loved the spontaneity….completely unplanned unlike most of their fantasy play.

“How about this,” Javi said, “I’ll be the entertainer first to sort of test the waters and since you’re already my adoring fan this should be easy for you.” Kurt smirked and said, “Yeah, right. Let me worship at your feet, mi Javito, sigh,” he replied fanning his face, mimicking a sigh. “Oh, and may I have your autograph before we get started so I won’t have to interrupt?” He giggled, batting his eyelashes. Javi pinched his cheek and continued as if Kurt had said nothing, raising an eyebrow, but trying hard to control his laughter.

“Let’s see….I need a prop, a mic stand sort of thing, like what I use onstage sometimes.” Kurt didn’t have to wonder where Javi was going with this. He had a way of using a mic stand as if it was his own very personal sex toy. Caressing the air around it, sooooo suggestive….He always insisted that that had not been the intent when he first started using one in their shows, but Kurt found that almost impossible to believe. He may not have always been aware of his own sensuality, but surely someone (probably more than one someone) had brought it to his attention, especially after he started performing with Mateo, leaving the church choirs in Quintana Roo behind. He still marveled occasionally at the way Javi had gone from a rather average-looking guy when Mateo signed their first recording contract to the Javi oozing sex appeal and photogeneity that had been captured on so many live performance videos.

But then, people had said the same thing about him. He’d been a small-for-his-age freckle-faced kid afflicted with a late puberty, but then, as some people said, turning into some sort of Adonis. And people were forever commenting on his unusual eyes, captivating was a word he heard a lot. He’d always denied it, certain they were seeing something that just wasn’t there; however, over the past year he’d come to see himself in a completely different light as his confidence had grown. But, he pushed those random thoughts away, wanting to get back on track and return to the sexy scenario Javi was trying to create.

Chris Colfer's journey from small town to 'Glee'
Chris Colfer – NOTOFU MAGAZINE

Kurt glanced around the bedroom trying to turn everyday objects into something that resembled a mic stand. Not finding anything acceptable, he entered the walk-in closet where everything was neatly stacked or hung. He despised a messy closet, just like he despised a messy anything. Well, the clothing rod wouldn’t work. It was screwed tightly to the walls. He turned in a circle, imagining everything as a mic stand…and then his eyes landed on the chin-up bar he’d been meaning to install for months. Perfect! Well, for a makeshift mic stand anyway. He rarely procrastinated, but this time it had paid off. Let them joke about his OCD. It certainly beat MUD (messy unorganized disorder).

He grabbed the chin-up bar and walked over to Javi who was digging through dresser drawers and said, “Will this work?” Javi turned to look at what Kurt held in his hand and laughed, “I love it! Sex and sexercise!” Kurt laughed and gave him a friendly shove.

Javi shoved him back and then took up the task of turning the room into a simulated stage with Kurt as his audience. Dimming both bedside lamps and lighting a couple of their favorite lavender-scented candles, Javi put on a pair of bikini underwear he’d scavenged from the dresser drawer and tossed a pair to Kurt. “Put those on and take a seat on the floor.” Kurt wanted to say something about the bed being more comfortable, but held his tongue. Obviously, Javi was trying to create a somewhat plausible fantasy scene and he’d learned long ago that interrupting him during this process almost always ruined the fun.

Javi positioned himself right in Kurt’s line of vision making sure that the large horizontal mirror on the dresser would reflect his backside. Attempting to get into character, Javi looked behind him as if he was checking with his band members to see if they were ready, pretending to take a sip of water from an imaginary bottle.

“Now, imagine me in one of your favorite performance videos and describe what I’m wearing.” Wow! This was a tall order! Kurt reviewed the dozens of videos he’d watched, finally landing on Javi’s performance in Toluca not long after he’d gone solo. After a long pause, Kurt said, “Toluca…and you’re singing Besame (Kiss Me).”

Javi chuckled inwardly. It had been a rarity – a tough crowd or at least certain groups were being obstinate, seemingly oblivious to Javi’s charms, what his manager called the Javi Effect. But that seemed to have only fueled his performance taking him in a direction he didn’t often travel. Kurt didn’t need to describe his attire. He could remember it right down to the last zipper.

He’d flipped the super-sexy switch, playing mostly to the group right in front of him and appearing to ignore the others. Oh, yeah! One of his favorites, too. At the time he’d been so pissed off he never imagined he’d one day grow to love it. He remembered the day when his videographer called and told him he needed to watch the full concert series on Youtube. Why, he wondered. He’d just as soon forget that whole performance. It had been a nightmare. A group on either side of the stage taking great pleasure in frustrating him with their lack of interest. Yet even as mad as he was, he enjoyed a challenge.

And he trusted her, the woman behind the camera for every show, enough to take her advice and went in search of the recent Toluca concert, finding it easily on her channel. It wasn’t that he was unaware of his own sexuality and his ability to turn it on or off at will. He’d been performing for years. He knew his strengths and weaknesses and one of his strengths was his ability to turn a crowd’s inattentiveness and rudeness to his own advantage, at least most of the time. And it had all translated into one hell of a performance. Since then, he’d watched that Youtube video many, many times, drawing inspiration and strength from it, reminding himself of his own capabilities.

As he thought about it he was wondering how he could replicate that in his bikinis and pink hair. Could Kurt get past that and visualize him as he was in the video? If anyone could, it was Kurt. After all, they’d been constructing imaginative fantasies, some very complex, for over a year now. Who cared if it was well-planned or impromptu?

He looked around the room searching for a suitable hat. In Toluca, his hat had played an important role. He saw a couple on the dresser and grabbed the less flashy of the two, black with some glitter, but not much. He was glad now that he was wearing black underwear as well. Any other color would probably distract from the hat. With a glance in Kurt’s direction, he lifted an eyebrow and put the hat on, then took it off, as if saying hat or no hat? Kurt nodded when he put it back on. With the hat it would be. He could even tuck his pink hair under it so it couldn’t be seen.

He sidled back over to his position in front of the mirror, arranging himself again, waiting for Kurt’s nod to tell him when he’d gotten it right.

Pulling on his hat, drawing it down over his brow, he began the opening verse of Besame (Kiss Me), singing it slowly, moving his eyes across the imaginary crowd, top to bottom, side to side, then settling on the fans in front of the stage, at first ignoring Kurt’s adoring expression and outreached hand, begging for a single touch from his idol.

He held the pretend mic in both hands as if taking hold of the less-than-desirable situation with a will determined to show them all that they weren’t allowed to treat him as if he was some new, but hopeful, lounge singer, turning his head to one side facing his taunters and fluttering his fingers as if to say, “Bring it on!” The dancing fingers were one of his trademark moves…trademark because it worked! He’d been told his fans often called that his “come hither” move, inviting you closer for something hot…..much tastier than a cup of coffee.

He barely touched the mic stand itself, instead sliding his what almost appeared to be trembling fingers up and down the stand, seemingly offering something much more than just kissing as the song implied, moving through the sensual song with ease.

Ah! There he was, Javi thought as his eyes lit on the guy he’d noticed earlier. Javi didn’t know a single thing about him, not even his name. Although it had happened occasionally over his career, seeing a single male in the front rows was out of the ordinary. Most of the time they were surrounded by lots of screaming, clapping girls, pleading for Javi’s attention just like this kid. And he was very cute and seemed totally disinterested in his screaming, clapping friends, his eyes glued to Javi onstage. Feeling playful and possibly hopeful he blew the kid a kiss from the stage causing a shocked smile to spread across his face. Oh, yes! Muy lindo! (very cute).

Javi again scampered away and then returned to his admiring fans in front of the stage, allowing his distain for those who seemed unimpressed to reveal itself by shoving the mic stand to the floor in the direction of those less-than-adoring fans as if to say, “I don’t need or even want people like you as fans!”

Slowly sliding to the floor, fingers fluttering…..Oh my god! Kurt thought, those barely there dimples flashing in and out of view….he stood and turned his gaze to Kurt for a split second as if to say, “Don’t worry, I’ll get back to you,” and then marched from one side of the stage to the other, again confronting his taunters and eventually settling in the center of the stage again, closing his eyes, thoroughly satisfied with his performance, taking himself into his own world for a few seconds where screaming and applause could never reach. That place where passion met God-given talent, entwining as always to create an unbreakable bond….the bond that allowed him to overcome any insecurity he might have in response to the few who might bring him down…if he allowed them to.

I recommend slowing down playback speed from Normal to 0.75 and possibly watching in full screen on YT.

Kiss me unexpectedly,
Without stopping and in silence
Kiss me, and stop time
Make what I feel grow, uh-uh-uh
Kiss me, as if the world was ending,
Kiss me, and kiss by kiss through the sky over and over,
Kiss me, for no reason because you want my heart,
Kiss Me
Feel me, in the wind,
While I
die slowly,
kiss me for no reason
And I will be, always with you, oh-oh-oh-oh
Kiss me, as if the world was ending,
Kiss me, and kiss by kiss turn the sky upside down
Kiss me, for no reason because you want my heart,
Kiss Me
Kiss me, as if the world was ending,
Kiss me, and kiss by kiss turn the sky upside down
Kiss me, for no reason because you want my heart,
Kiss Me
Kiss me, without mercy,
Stay with me unconditionally,
Give me just one reason
And I stay (and I stay)
And I stay (and I stay)

As the stage went dark he welcomed the intermission, knowing exactly where his cute conquest was. He’d never lowered his outstretched hand during the entire song, hoping for just a single touch from those dancing fingers. Taking the few steps toward the edge of the stage, he knelt again and found Kurt’s hand, grasping it tightly, saying, “Ven conmigo,” (come with me) pulling Kurt up onto the poorly lit stage.

Kurt had no idea what he’d said, but he did know conmigo meant with me. As he glanced back at where his group of friends were he discovered they’d all gone to the bar for more drinks. Apparently, they didn’t even know he wasn’t there or what was happening to him. Wait, what WAS happening to him?

“What’s your name?” Javi murmured, his breathing slightly ragged, as he pushed Kurt firmly against the wall of some anonymous room, kicking the door shut behind him. No time for foreplay! “Kurt,” he managed to squeak. “Okay, Kurt, we have about 20 minutes,” leaning in closer, barely caressing Kurt’s lips and jawline with his breath, “either you want it or you don’t…..but I think you do…..don’t you?,” Javi whispered in heavily accented English. “You do…..” he breathed against Kurt’s ear….and Javi hadn’t loosened his hold, waiting for Kurt’s answer.

All Kurt could do was nod, unable to find his voice, his eyes meeting Javi’s, refusing to look away. How had he known? That Kurt was gay? And why did he care? Of course he wanted it! He was aroused and frightened all at the same time. He wasn’t all that experienced and this was his idol!

Javi took that as a yes and kissed him firmly, pressing his body against Kurt’s, releasing a deep low laugh. Kurt may not be very experienced, but he had no trouble following his instincts. Taking Javi’s face into his hands, he drew him closer, if that was possible, rolling his hips against Javi’s. Then, slipping his hands to Javi’s waist, he pulled him flat against his body. Yes! his body whispered….he could feel their erections through their clothing.

And speaking of clothing, Javi had already managed to unzip Kurt’s pants, then unzipped his own, as they slid to the floor. Javi quickly, and a bit roughly, pushed Kurt’s jeans down, taking his underwear with them, again, doing the same to his own, assuming the 69 position in a matter of seconds. No time to remove his leather jacket.

Reaching for Kurt’s hand, he placed it over his swollen cock, then grasped Kurt’s hardness into his hand and his mouth at the same time. He heard Kurt’s groan, withholding his own, as the wet warmth of Kurt’s mouth and tongue consumed him. Kurt had no time to think about what he considered his lack of experience now. The 20 minutes had probably become 15 or even 10 by now!

Instinctively, he followed Javi’s lead, holding his cock at the base, licking from bottom to top, then creating a tiny vacuum, tightening his lips, savoring the taste and feel of his rigid prick in his mouth. It was a little awkward doing this on the floor, half-clothed, but not enough to dissipate the sense of urgency or their desire. As Javi tightened his lips around Kurt’s hardness, he made a final plunge, taking him into his mouth as far as he could, his tongue flat. “Yes….ohmygod…..yes!” Kurt gasped in garbled speech, as Javi gently squeezed his cock, drawing his fingers upward and swallowing Kurt’s cum.

Kurt hesitated for only a moment before clumsily getting up on his knees, straddling Javi and taking him into one hand, using it to glide up and down, this time making no attempt to avoid the head.

He quickly glanced up to look at Javi’s face…..”Don’t stop……don’t stop…” he mumbled. But then Javi reached down, placing a hand over Kurt’s, halting his up and down movements, and begged in a hoarse voice, “just the head.”

Slowly circling the rim over and over, lightly sucking the head like a lollipop, he felt Javi press his hands against the floor and then the warm, wet liquid of Javi’s cum in his mouth. He’d never actually swallowed it before…..but this was no time to be squeamish….first time for everything, he thought, and swallowed….and choked just a little, hoping Javi hadn’t noticed.

Javi opened his eyes, then reached to pull his skin-tight leather pants back up over his body, touched Kurt’s cheek and smiled. “Meet me here after the show.” Not a request, Kurt noted, a command. Quickly rearranging his somewhat disheveled clothing, he glanced in the wall mirror, put the hat back on, appeared satisfied with what he saw and was gone.

Kurt was sprawled on the floor, his underwear down around his ankles. “So that’s where you’re leaving me? On the floor, half-naked, so you can get back to work?” Kurt sort of chuckled. Rising from his place at the foot of the bed, kicking his bikinis aside, he crept up to lay down beside Kurt, placing his hat over Kurt’s satisfied cock, smiling into his kaleidoscope eyes.

“Well, fortunately for you, it’s not reality. If it was you’d be laying there wondering how many others there might have been before you or pondering what I might have thought about your performance or wondering what your friends were thinking about your absence. And why I wanted you to meet me after the show and then wondering how you were going to get back to the show because you’re now trapped behind the stage.”

“Okay, I get it…but why do I have to be inexperienced?” “Kurt, it’s a fantasy. We can always pick up where we left off, with you still meeting me after the show or creating something where you’re the entertainer and I’m your more than willing participant in a game of backstage quickie.”

Kurt kicked his underwear off of one foot, propping his head up on an elbow so he could look into Javi’s smiling face, his eyes saying I love you. Kurt ran his fingers over his features, messing up his already messed up pink hair again. He used one finger to close his eyelids, then traversed his cheek, his nose, his chin, his neck, his ears and finally his lips. “So, Mr. Entertainer, just how many backstage quickies have you had in your illustrious career?”

Javi sighed and turned his smile into a smirk, “Far too many to count…has to be close to a hundred or more by now. But, you’re the best.” Kurt laughed out loud, “I’ll bet you said that to every one of them, didn’t you?” Javi’s voice became playfully stern as he said, “you know I NEVER kiss and tell, mi amor.” “Maybe that’s because the tale is so boring it’s not worth telling.”

Kurt giggled as Javi reached over for another kiss, opening his eyes and joining Kurt in his laughter, “You are such a brat!” he declared, ending with their lips meeting, Kurt already plotting how this fantasy would play out in his own version of backstage quicky. He could already see the words scribbled in his notebook recording another step in what seemed to be a never-ending journey of imagination, creativity and most important of all, love.

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PORTUGUESE: ESCREVA EM!

WELCOME HOME

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BEM-VINDO A CASA

DESAFIO CRIATIVO

Dica: O “outro cara”

Vamos falar sobre Adam e Elliot. Como você acha que o relacionamento de Kurt com Adam e a amizade de Kurt com Elliot podem ter afetado o relacionamento entre Kurt e Blaine? O que você acha que teria acontecido se algum confronto acontecesse entre esses homens antes, depois ou durante as separações e reuniões que aconteceram entre Blaine e Kurt na série?

_________________________________________________________

Adam olhou para o relógio digital na mesa de cabeceira, não tendo que se perguntar o que Kurt estava preparando na cozinha. O cheiro era celestial e ele esperava que Kurt quisesse tomar café na cama.

Eles estavam juntos há cerca de seis meses e Kurt quase sempre ficava em sua casa na sexta à noite, mas Adam ainda não conseguia afastar a sensação de que outra pessoa estava sempre dividindo o espaço de seu apartamento e sua cama com Kurt.

A princípio, ele pensou que era porque Kurt ainda estava no rebote. Adam tinha entrado nesse relacionamento com o que ele achava que eram olhos bem abertos, mas esperando que com um pouco mais de tempo ele superasse isso… passasse por ele. Kurt tinha sido muito aberto e honesto sobre Blaine, pelo menos a princípio. Ele não tinha sido apenas seu primeiro amor. Ele tinha sido o primeiro tudo de Kurt. Ele explicou com muita naturalidade que Blaine tinha sido seu melhor amigo também. Ah, as pessoas costumavam dizer isso sobre seus parceiros, mas Kurt realmente falava sério, o que tornava duplamente difícil superá-lo.

E esse era o verdadeiro problema. Por mais que Kurt tenha protestado que ele estava, de fato, sobre Blaine e pronto para um novo relacionamento com Adam, Adam não estava convencido. Antes de se conhecerem, pelo menos de acordo com Kurt, eles mantinham algum contato – nos feriados, mandando mensagens, talvez até vendo-o quando ele ia para casa visitar Lima. Mas ele assegurou a Adam que, uma vez que o conheceu, ele acabou com tudo isso e raramente falava dessa decisão. Mas só porque uma pessoa não estava visível ou do outro lado de um telefonema ou mensagem não significava que ela não estava ainda no coração ou na mente de Kurt e ele sabia disso.

Ele adorava o jeito que Kurt era um amante tão atencioso. Às vezes ele dizia: “Adam, eu sei que ainda não te disse que te amo, mas essas palavras são muito importantes. Olha, eu sei que você acha que ainda não superei Blaine, que ainda estou amo com ele, mas eu não sou! Por favor, acredite nisso.” Mas ele era tão inflexível, era como se estivesse tentando se convencer mais do que Adam. Adam simplesmente acenava com a cabeça, abraçava Kurt e o abraçava, esperando que algum dia ele pudesse acreditar.

Ele ansiava por ouvir aquelas palavras preciosas, mas não se não fossem absolutamente verdadeiras. Kurt estava certo a esse respeito, eles eram importantes demais. Ele suspirou e rolou de lado assim que Kurt entrou pela porta, ambas as bandejas em um braço, cuidadosamente colocando uma bandeja na mesa, depois a outra. Ele alegou que aprendeu esse truque trabalhando como garçom, mas ainda assim sempre conseguiu arrancar uma risada de Adam.

Seu fardo foi colocado, ele se sentou na cama e se inclinou para dar um beijo de bom dia em Adam. Adam era tão firme, tão sólido, sem ser chato. Eles tinham muito em comum além da participação no grupo de teatro de Adam, Adam’s Apples. Eles adoravam filmes e nos fins de semana faziam de Nova York seu próprio playground pessoal, procurando por tudo de graça para desfrutar, alguns dos museus, festivais de música, shows no parque.

Depois de entregar a bandeja a Adam, ele pegou a sua e se ajeitou na cama ao lado dele, pegando uma de suas mãos e apertando-a. “Eu realmente amo passar o tempo aqui. É tão quieto… sem colegas de quarto assistindo TV ou tocando sua música muito alto. Ninguém interrompendo o que você está fazendo.” Adam contemplou as palavras, tentando não pular para a conclusão final que sempre invocavam. Não era a primeira vez que Kurt dizia isso. Ele estava insinuando? Ele estava apenas fazendo uma observação óbvia? Adam sempre se afastou dessas palavras, tão tentadoras, mas… Ele estava com medo de que se ele trouxesse o assunto da mudança de Kurt, ele acabaria desapontado e possivelmente colocando um obstáculo em suas relações já tênues. . Era exatamente assim que Adam se sentia na maior parte do tempo. Como se Kurt tivesse um pé plantado no apartamento de Adam e o outro do lado de fora da porta, sua mochila no corredor pronta para sair.

“Vá em frente, Adam, coma esses ovos antes que esfriem,” Kurt persuadiu. Voltando ao presente, Adam deu uma mordida nos ovos mexidos, respirou fundo e decidiu que era agora ou nunca. “Kurt, você disse que eu não sei quantas vezes… então por que você não se muda?”

Kurt parou de mastigar sua torrada e tomou um gole de suco de laranja. Ele queria tanto dizer sim! E ele sabia que havia expressado seu amor pelo tempo que passava na casa de Adam com frequência suficiente para que Adam concluísse logicamente que ele gostaria de se mudar. No entanto, algo sempre o impedia. A semi-permanência de viver juntos foi mais um passo para um futuro com Adam e um grande passo para colocar Blaine no passado onde ele pertencia.

Ele ainda estava apaixonado por Blaine? Ele ainda estava realmente esperando por um futuro com ele? Ele não sabia. Blaine estava morando com Dave Karofsky de todas as pessoas. Se isso não era um sinal de seguir em frente, nada mais era!

“Adam, não pense que o pensamento não passou pela minha cabeça… mais ou menos um milhão de vezes. Eu amo estar com você, perto de você. Eu amo o jeito que parecemos nos encaixar. disponível para conversar… e talvez mais importante ouvir. Você parece saber a diferença entre fazer amor e fazer sexo… e eu amo os dois, a propósito…

“E eu sinto um mas,” Adam disse, sem tirar os olhos de Kurt. “Kurt, serei franco, embora esteja me matando perguntar isso, mas precisa ser dito. Você ainda está apaixonado por Blaine? E mais ao ponto, se você pudesse escolher entre deitar aqui ao meu lado ou acordar até Blaine, o que você escolheria? Você precisa responder a essas perguntas antes mesmo de levarmos a vida juntos a sério.

“E você também não está pronto para ouvir isso, mas é hora de eu dizer. Eu te amo! Eu me sinto completa quando estou com você… mas Blaine?” ele parou, sem saber o que dizer em seguida e então soltou, “Kurt, eu não posso competir com uma fantasia.”

Kurt assentiu lentamente, reconhecendo o que Adam disse ser verdade e então ergueu os olhos com um olhar firme. “Adam, você está certo, e mesmo que não pareça, eu tenho pensado nessas coisas… por seis meses eu tenho pensado nessas coisas. relacionamento sério.”

Ele parou, tentando organizar seus pensamentos enquanto Adam lutava consigo mesmo para não interromper. “O que eu sinto por você… o que eu… bem, fica mais forte a cada dia. Eu admito que no começo eu provavelmente estava usando você para me ajudar a esquecê-lo… … hum, sobre Blaine. Mas, eu realmente gostava de você naquela época. Eu queria poder dizer que te amo, mas tudo ainda era muito… cru.”

Ele olhou para suas mãos e gentilmente colocou uma delas na bochecha de Adam. “Eu sei que não estou dizendo isso muito bem. O que estou tentando dizer é que não estou procurando um substituto para Blaine. Eu não estava naquela época e não estou agora, mas… nunca perguntei, como foi seu primeiro amor?”

Adão engoliu em seco. Ele estava esperando Kurt fazer essa pergunta, e ainda não estava preparado para isso, “Kurt, você é meu primeiro amor. Sim, você sabe que eu tive relacionamentos antes, mas nada como isso.”

“Oh,” foi tudo o que Kurt conseguiu dizer. Um pouco confuso, ele tentou continuar sua linha de pensamento. “Não quero sentir por mais ninguém o que senti por Blaine”, disse ele, enfatizando a palavra sentir. Como ele disse isso sem fazer parecer que Adam era algum tipo de prêmio de consolação?

“Demorei séculos para dizer a Blaine que eu o amava. Essas palavras significam muito e nunca podem ser retiradas. Aqui está o que eu amo em você, Adam, em nós. Eu me sinto feliz e confortável com você, mas não como um sapato velho ou algo assim. Mais como uma lufada de ar fresco, eu acho. E quando fazemos amor? Estou… como posso dizer isso? Estou à vontade, eu acho. Nem sempre estou me perguntando se foi bom o suficiente ou sinto que tenho que estar constantemente pensando em novas maneiras de agradar você e vice-versa. Não estou dizendo que somos chatos. Acho que o que estou dizendo é que nem sempre estou focado em a performance. Estou focado em apenas mostrar a você como me sinto. E, na maioria das vezes, você é um amante muito atencioso.”

“A maior parte do tempo?” Adam meio que riu. “Bem, ninguém é perfeito… exceto eu, é claro,” Kurt respondeu, quebrando um pouco a tensão.

“E depois que Blaine e eu… terminamos. Não posso passar por isso de novo. Você me faz sentir como se pudesse depender de você, Adam. Blaine e eu éramos tão jovens e imaturos…” Adam pensou consigo mesmo, como 23 é velho e sábio? Mas ele não disse isso.

“E não… eu não quero acordar ao lado de Blaine ou adormecer ao lado dele e ainda não estou apaixonada por ele, mas há uma parte de mim que sempre o amará. duvido que isso vá mudar, mas eu não quero… não posso deixar que isso interfira conosco.”

“Se você pode lidar com tudo isso até que eu esteja pronto para dizer eu te amo, então minha resposta é, sim, eu adoraria morar com você. Eu adoraria acordar com você todas as manhãs e adormecer. com você todas as noites. Eu adoraria tomar café da manhã na cama e fazer amor com você no meio da noite ou do dia ou da manhã. Estou pronto para isso, mas…”

Adam pegou a mão que acariciava sua bochecha, beijou-a e colocou os dois no edredom ao lado deles. “Acho que quero tentar. Quer dizer, se não der certo, vai quebrar meu coração, mas você sempre foi honesto comigo. E eu entendo o que você está dizendo. Agora, a grande questão Será que comemos esse café da manhã frio ou fazemos aquele sexo matinal de que você estava falando e depois vamos para o Broken Egg para comemorar nosso novo arranjo de vida que está por vir?”

Kurt riu, colocou sua bandeja no chão, pegou a de Adam e fez o mesmo. Empurrando Adam de volta para os cobertores bagunçados, ele o beijou sem fechar os olhos, querendo que ele visse que ele não só queria dizer o beijo, mas esperava que sua resposta fosse sim para sua próxima pergunta. “Esta resposta é suficiente para você?”

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WELCOME HOME

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CREATIVE CHALLENGE

Prompt: The “other guy”

Let’s talk about Adam and Elliot. How do you think the relationship Kurt had with Adam and friendship Kurt had with Elliot may have affected the relationship between Kurt and Blaine? What do you think would have happened if any confrontations happened between these men either before, after or during the breakups and reunions that happened between Blaine and Kurt in the show?

__________________________________________________________

Adam glanced at the digital clock on the nightstand, not having to wonder what Kurt was cooking up in the kitchen. The smell was heavenly and he was hoping that Kurt would want to have breakfast in bed.

They’d been together for about six months or so and Kurt almost always stayed at his place on Friday night, but Adam still couldn’t shake the feeling that someone else was always sharing the space of his apartment and his bed with Kurt.

At first he’d thought it was because Kurt was still on the rebound. Adam had gone into this relationship with what he thought was eyes wide open, but hoping that with a little more time he’d get past it…..get past him. Kurt had been very open and honest about Blaine, at first anyway. He hadn’t been just his first love. He’d been Kurt’s first everything. He’d explained very matter-of-factly that Blaine had been his best friend as well. Oh, people often said that about their partners, but Kurt really meant it, which made it doubly difficult to get over him.

And that was the real problem. Much as Kurt protested that he was, in fact, over Blaine and ready for a new relationship with Adam, Adam wasn’t convinced. Before they’d met, at least according to Kurt, they’d maintained some contact – on holidays, texting, maybe even seeing him when he went home for visits to Lima. But he’d assured Adam that once he’d met him he’d ended all of that and rarely spoke of that decision. But just because a person wasn’t visible or on the other end of a phone call or text didn’t mean that he wasn’t still in Kurt’s heart or mind and he knew it.

He loved the way Kurt was such a considerate lover. Sometimes he’d say, “Adam, I know I haven’t told you I love you yet, but those words are just too important. Look, I know you think I’m still not over Blaine, that I’m still in love with him, but I’m not! Please believe that.” But he was so adamant, it was as if he was trying to convince himself more than Adam. Adam would simply nod his head, wrap his arms around Kurt and hold him close, hoping that someday he might even believe it.

He longed to hear those precious words, but not if they weren’t absolutely true. Kurt was right in that respect, they were far too important. He sighed and rolled onto his side just as Kurt walked through the door, both trays on one arm, carefully placing one tray on the desk, then the other. He claimed he’d learned that trick working as a waiter, but it still always managed to get a laugh from Adam.

His burden laid down, he sat down on the bed and leaned over to give Adam a good morning kiss. Adam was so steady, so solid, without being boring. They had a lot in common besides their participation in Adam’s theatre group, Adam’s Apples. They loved movies and on the weekends made New York their own personal playground, searching for anything free to enjoy, some of the museums, music festivals, concerts in the park.

After handing Adam his tray, he took his own and arranged himself on the bed beside him, taking one of his hands and squeezing it. “I really love spending time here. It’s so quiet….no roommates watching TV or playing their music too loud. No one interrupting what you’re doing.” Adam contemplated the words, trying not to jump to the ultimate conclusion they always invoked. It wasn’t the first time Kurt had said that. Was he hinting? Was he just making an obvious observation? Adam had always backed away from those words, so tempting, but…. He was afraid that if he brought up the topic of Kurt’s moving in, he’d end up disappointed and possibly putting up a road block in their already tenuous relations. That’s exactly how Adam felt most of the time. Like Kurt had one foot planted in Adam’s apartment and the other outside the door, his back pack in the hall ready to leave.

“Go on, Adam, eat those eggs before they get cold,” Kurt coaxed. Returning to the present, Adam took a bite of the scrambled eggs, took a deep breath, and decided it was now or never. “Kurt, you’ve said that I don’t know how many times….so why don’t you just move in?”

Kurt stopped chewing his toast and took a sip of orange juice. He wanted to say yes so badly! And he knew he’d expressed his love of the time he spent at Adam’s often enough that Adam would logically conclude that he would want to move in. Yet, something always held him back. The semi-permanence of living together was another step into a future with Adam and a huge step in putting Blaine in the past where he belonged.

Was he still in love with Blaine? Was he still actually hoping for a future with him? He didn’t know. Blaine was living with Dave Karofsky of all people. If that wasn’t a sign of moving on, nothing else was!

“Adam, don’t think the thought hasn’t crossed my mind….like a million times or so. I love being with you, around you. I love the way we seem to fit together. You’re almost always available to talk….and maybe more importantly listen. You seem to know the difference between making love and having sex….and I love both, by the way….”

“And I sense a but,” Adam said, not taking his eyes off of Kurt. “Kurt, I’ll be blunt although it’s killing me to ask this, but it needs to be said. Are you still in love with Blaine? And more to the point, if you had a choice between laying here next to me or waking up to Blaine, what would you choose? You need to answer those questions for yourself before we even take living together seriously.”

“And you’re not ready to hear this either, but it’s time for me to say it. I love you! I feel complete when I’m with you…but Blaine?” he stopped, unsure of what to say next and then blurted, “Kurt, I can’t compete with a fantasy.”

Kurt nodded slowly, acknowledging what Adam said to be true and then raised his eyes with a steady gaze. “Adam, you’re right, and even though it may not seem like it, I have been thinking about those things….for six months I’ve been thinking about those things. I hope that tells you that I take our relationship seriously.”

He stopped, trying to gather his thoughts while Adam fought with himself not to interrupt. “What I feel for you…..what I…..well, it gets stronger every single day. I’ll admit that in the beginning I was probably using you to help me forget about….him…um, about Blaine. But, I really did like you then. I wanted to be able to say I love you, but everything was still too….raw.”

He glanced down at his hands and gently placed one of them on Adam’s cheek. “I know I’m not saying this very well. What I’m trying to say is I’m not looking for a replacement for Blaine. I wasn’t then and I’m not now, but….I’ve never asked, what was your first love like?”

Adam gulped. He’d been waiting for Kurt to ask this question, and still wasn’t prepared for it, “Kurt, you ARE my first love. Yeah, you know I’ve had relationships before but nothing like this.”

“Oh,” was all that Kurt could manage. A little flustered he tried to continue his train of thought. “I don’t want to feel for anyone else what I felt for Blaine,” he said, emphasizing the word felt. How did he say this without making it sound like Adam was some sort of consolation prize?

“It took me ages to tell Blaine that I loved him. Those words mean so much and they can never be taken back. Here’s what I love about you, Adam, about us. I feel happy and comfortable with you, but not like an old shoe or something. More like a breath of fresh air, I guess. And when we make love? I’m…..how do I put this? I’m at ease, I guess. I’m not always wondering if it was good enough or feel like I have to constantly be thinking of new ways to please you and vice versa. I’m not saying we’re boring. I guess what I’m saying is I’m not always focused on the performance. I’m focused on just showing you how I feel. And, most of the time you’re a very attentive lover.”

“Most of the time?” Adam sort of chuckled. “Well, no one’s perfect….except for me, of course,” Kurt replied, breaking the tension a little.

“And after the way Blaine and I….ended. I can’t go through that again. You make me feel like I can depend on you, Adam. Blaine and I were so young and immature….” Adam thought to himself, like 23 is old and wise? But he didn’t say it.

“And no…..I don’t want to wake up next to Blaine or fall asleep next to him and I’m not still in love with him, but there is a part of me that will always love him. I doubt that will ever change, but I don’t want it…I can’t let it interfere with us.”

“If you can deal with all of that until I’m ready to say I love you then my answer is, yes, I’d love to move in with you. I’d love to wake up to you every morning and fall asleep with you every night. I’d love breakfast in bed and making love to you in the middle of the night or day or morning. I’m ready for that, but…..”

Adam took the hand caressing his cheek, kissed it and placed them both on the comforter beside them. “I think I want to try it. I mean, if it doesn’t work out it will break my heart, but you’ve always been honest with me. And I do understand what you’re saying. Now, the big question is do we eat this breakfast cold or do we have that morning sex you were talking about and then go over to the Broken Egg to celebrate our new upcoming living arrangement?”

Kurt laughed, moved his tray to the floor, reached for Adam’s and did the same. Playfully pushing Adam back onto the messy blankets, he kissed him without closing his eyes, wanting him to see that he not only meant the kiss, but hoped that his answer was yes to his next question. “Is this answer enough for you?”

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PORTUGUES: MUNDO SELVAGEM COM KURT HUMMEL E BLAINE ANDERSON (KLAINE)

CAPÍTULO 3 – FIM DA LINHA

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Kurt olhou para o anel novamente, ganhando tempo fingindo que estava examinando sua beleza mais de perto. O que ele deveria dizer? Claro, eles falaram sobre se casar praticamente desde o momento em que se conheceram, mas sempre foi mais no reino das esperanças e sonhos, tecendo histórias sobre o que eles fariam, onde eles estariam… a conversa tornou isso real, concreto, não uma ideia sonhadora de algum dia.

Ele amava Blaine com cada grama de seu ser e sabia que Blaine sentia o mesmo por ele. Se ele dissesse sim, estaria negando seu próprio senso de identidade, o Kurt Cauteloso que manteve sua vida equilibrada, questionando todas as decisões, grandes e pequenas… e isso definitivamente estava no reino do grande, mais como enorme. ! Se ele dissesse não, Blaine ficaria muito magoado e poderia causar danos reais ao que eles tinham. Kurt não precisava que ninguém lhe dissesse que o que eles tinham era raro, o que tornava tudo ainda mais frágil. Não importa qual fosse sua resposta, isso testaria seu compromisso com eles mesmos e um com o outro como nada mais jamais havia feito. Houve um meio-termo? ele se perguntou. Tentando reunir os muitos pensamentos que esvoaçavam em sua mente como borboletas sem saber onde pousar, ele finalmente respirou fundo desesperadamente esperando que ele pousasse na combinação certa de palavras… se houvesse uma.

Ele pegou uma das mãos de Blaine, olhando diretamente para aqueles olhos castanhos que ele amava, vendo a incerteza, talvez até o medo. Ele queria que Blaine entendesse o que ele estava dizendo, mesmo que tivesse que dizer mil vezes esta noite. Ainda segurando a caixa do anel coberta de veludo, os brilhantes diamantes engastados em ouro piscando na pouca luz que havia no corredor, ele apertou a mão de Blaine, esperando tranqüilizá-lo.

“Blaine, você sabe que eu te amo. Eu te amei e só você desde o dia em que te vi pela primeira vez no Lima Bean. Deus! Mal podia esperar para ver você na fila atrás de mim todos os dias; Mal podia esperar para conhecê-lo, com tanto medo que nunca o faria. Blaine tinha um olhar de expectativa em seu rosto. Quando concebeu essa ideia, ele sabia que estava assumindo um grande risco. Ele sabia que o Kurt Espontâneo correria para se esconder, se escondendo atrás do Kurt Cauteloso, esperando que seu alter ego tomasse a decisão certa. Kurt espontâneo sempre parecia colocar Kurt em apuros, ou assim ele acreditava, então a espontaneidade passava muito tempo se escondendo.

Blaine assentiu, sem fazer nenhuma tentativa de evitar aqueles olhos penetrantes. Se ele queria saber o que Kurt estava pensando, seus olhos expressivos quase sempre o denunciavam. E o que ele viu foi uma luta, os azuis e verdes se misturando como se fossem um tipo de semáforo recém-evento, acabando com o tradicional vermelho e amarelo, tentando se orientar.

“Eu sei que nós conversamos muito sobre casamento… e eu quero me casar algum dia,” Kurt de repente percebeu que parte de sua hesitação era o fato de que ele sempre pensou que seria o único a perguntar a Blaine. , Não o contrário. Ele era mais velho, e esperava, mais sábio. Mas para onde sua suposta sabedoria o estava levando nessa conversa?

“E eu amo este anel…..ele….ele me diz o quão bem você me conhece. Serei honesto”, como se Blaine esperasse mais alguma coisa? “Temo que se eu disser sim….e eu realmente quero….mas temo que se eu disser, você vai tomar isso como uma luz verde para começar a planejar e já concordamos que queremos um grande casamento, mas não estou pronto para isso… não estamos prontos para isso… e quero que seja a hora certa para nós dois. Você sabe o quanto eu quero que planejemos o casamento juntos!” Seus olhos e sua voz implorando a Blaine para entender. Blaine começou a interromper, mas Kurt apertou sua mão novamente, deixando-o saber que ele tinha mais a dizer, muito mais.

“E temo que se eu disser não, isso ferirá seus sentimentos a ponto de realmente prejudicar o que temos… e o que temos é algo para ser guardado, para ser manuseado com cuidado. Veja a que ponto chegamos! Conseguimos manter “nós” juntos por quatro anos! E falta pouco mais de um ano para decidirmos onde queremos morar!”

“Apenas pense, poderíamos ter nosso casamento naquela praia da qual sempre falamos na Califórnia! Seria como a cereja do bolo, por assim dizer, depois de nos mudarmos e nos instalarmos.”

“Kurt… não, por favor, não me pare, por favor,” Blaine murmurou antes que Kurt pudesse continuar, “é disso que eu tenho medo. Receio que vamos adiar até que nos mudemos para qualquer lugar… sim, espero Califórnia… e então vamos adiar até depois de nos estabelecermos, seja lá o que for, e então colocaremos isso até depois de outra coisa… Eu conheço você, Kurt, e eu te amo por sua cautela, por querer ter certeza de que tudo está perfeito… mas Kurt, nós dois sabemos que nada neste mundo é perfeito. Até nós! Mesmo nosso amor não é perfeito!” A voz de Blaine estava tensa. Ele estava tentando conter o medo e as lágrimas que ele temia que pudessem acompanhá-lo.

Colocando cuidadosamente a caixa do anel no chão, Kurt pegou as duas mãos de Blaine nas suas. “Blaine, que tal isso. Eu vou aceitar o anel… eu quero me casar com você… mas vou mantê-lo em um lugar seguro até que você termine a escola e eu prometo que vamos nos casar assim que nos mudarmos. Aquele sonho de ter nosso casamento na praia é meu também, sabe.”

Kurt podia ver a decepção nos olhos de Blaine e realmente o machucava, mas ele sabia de algum lugar no fundo que estava tomando a melhor decisão… e não apenas para ele, mas para eles. Ele abriu a caixa novamente e removeu o anel entregando-o a Blaine. Blaine deu a ele um olhar perplexo, “Coloque no meu dedo. Eu quero ver como é. Para ver se cabe.” Blaine tirou o anel da caixa e cuidadosamente o deslizou pelo quarto dedo de Kurt. “É lindo, Blaine, assim como você… como nós.” Ele o segurou contra a luz novamente, os diamantes brilhando, o ouro quente em seu dedo.

“Para esta noite, vou colocá-lo no cofre do armário, mas quero pegar um cofre no banco na segunda-feira. Blaine, eu sei que você está chateado, mas não estou pronto para tornar isso oficial. A resposta para vou me casar com você é absolutamente sim. Sim! Sim! Sim! Mas, por favor, vamos adiar um compromisso oficial. Basta pensar na diversão que teremos em nossa festa de noivado!”

Kurt sabia que estava começando a soar como um pai tentando aplacar uma criança e também sabia que estava balbuciando, então finalmente parou o fluxo constante de palavras e esperou que Blaine dissesse alguma coisa… qualquer coisa.

Blaine engoliu o nó na garganta com dificuldade. “Ok, eu acho. Quero dizer, não vou fingir que não estou… desapontado, mas você disse sim e fez uma promessa, então acho que posso esperar um pouco mais. Kurt nunca voltou atrás em suas promessas, pensou Blaine, tentando se tranquilizar. “E suponho que seja realmente apenas uma formalidade, já que estamos morando juntos”, ele parou, novamente, tentando se convencer da verdade naquela declaração. “Mas,” ele disse com determinação, “quero que todos saibam antes de nos mudarmos. Quero uma grande celebração com todos que conhecemos lá”.

Kurt puxou Blaine em seus braços, segurando-o com força, “Eu te amo mais do que você jamais saberá, querida, e mal posso esperar até o dia em que você possa me dar a honra de se tornar meu marido.” Blaine retribuiu o abraço, memorizando aquelas palavras, armazenando-as em seu cérebro para que pudesse trazê-las à mente a qualquer hora que quisesse, saboreando cada sílaba, lembrando a si mesmo que a honestidade de Kurt era uma das coisas que ele mais amava nele… mesmo quando doía. . Mas por que ele questionaria a verdade do que estava dizendo? Kurt foi honesto ao extremo. No entanto… ele já havia tirado o anel e colocado de volta na caixa, esperando o momento certo. A hora certa?….vai embora! ele advertiu sua mente. Kurt me ama; ele nunca voltaria atrás em sua palavra… certo?

Laine deixou o escritório de seu conselheiro ainda sem saber o que diria a Blaine quando se formasse. É claro que isso estava longe no futuro, exceto que ele sabia o quão rápido esse futuro poderia passar parando na sua porta da frente para bater e dizer algo como: “É hora, você prometeu que contaria a ele”. e aquela voz sempre soava como a de Barb, não acusando como costumava ser, mas com determinação, lembrando-o de que devia isso a Blaine. E sim, provavelmente, para si mesmo, se algum dia ia ter um relacionamento real com seu filho.

Ele passou horas intermináveis ​​em aconselhamento discutindo maneiras de dizer ao seu único filho que ele era bissexual. Que esse tinha sido o verdadeiro problema no casamento dele e de Barb e seu relacionamento com Blaine. E ele passou o máximo de tempo que pôde com Blaine após a separação e o divórcio, tentando construir algum tipo de ponte entre eles. Claro, tinha sido muito pouco, muito tarde, mas pelo menos eles estavam se falando e compartilhavam alguns interesses comuns. No entanto, seu maior medo era que o pouco que eles tinham morresse agora que Blaine estava morando em Nova York, tornando-se mais homem do que menino, olhando com expectativa para seu próprio futuro.

Na mente de Laine, se ele pudesse ter dito a ele no tempo entre o divórcio e sua mudança, provavelmente teria sido melhor… mas novamente, ele estava com tanto medo da reação de Blaine. Honestamente? Houve algum bom momento ou melhor maneira de dizer ao seu filho gay que você é bi? Especialmente depois de sua reação estúpida ao anúncio de Blaine de que ele era gay? Foi preciso muita coragem para ele sentar-se com os pais e contar-lhes a verdade. E na época tudo o que Laine conseguia pensar era nele mesmo.

Seu conselheiro havia avisado repetidamente que não importava como ou quando ele contasse a Blaine, isso provavelmente resultaria em uma de duas coisas. Isso os afastaria novamente ou os aproximaria. Sim, com o tempo, se Laine conseguisse tentar reparar esse enorme aluguel em seu relacionamento…. se os separasse… então, eventualmente, poderia aproximá-los, mas Laine tinha que estar preparado para que essa revelação pudesse terminar em tristeza, principalmente para Laine.

Blaine, apesar de todas as suas tentativas de construir algum tipo de relacionamento com seu pai, não tinha o interesse que Laine tinha. A juventude estava do lado de Blaine. Ele acabou se recuperando porque o relacionamento atual deles ainda era superficial e ele não tinha expectativas de que seria algo além do que era agora. Laine, por outro lado, estava carregando uma vida inteira de arrependimentos e, embora estivesse trabalhando para deixar tudo isso para trás, no final, a aceitação teria um preço.

Ele ainda podia se lembrar do dia em que ele e Blaine estavam assistindo futebol, comendo batatas fritas e molho, e Laine perguntou casualmente como seu próprio aconselhamento ia apenas para conversar. Blaine começou a oferecer algumas das coisas que estava aprendendo e então parou e disse: “Pai, posso te fazer uma pergunta?”

Laine estava morrendo de medo de descobrir qual era a pergunta. Mas ele sabia o que quer que fosse, ele tinha que estar pronto para responder o mais honestamente possível. “Claro, claro”, disse ele, esperando que seu comentário soasse casual, como se eles sempre discutissem tudo. Por que ele havia mencionado aconselhamento de qualquer maneira? Ele sabia por experiência que falar sobre seus sentimentos era difícil e especialmente se você fosse um cara. Ele deveria ter se apegado à segurança da escola ou talvez aos planos futuros de Blaine em Nova York, qualquer coisa menos aconselhamento!

“Hum… você está saindo com alguém?… quero dizer, um conselheiro,” Blaine tropeçou, percebendo que sua pergunta poderia ser interpretada de duas maneiras diferentes. “Sim,” Laine mergulhou os dedos dos pés nas águas traiçoeiras, “Eu pensei que você sabia disso.” Claro, Laine não pensou em tal coisa, mas ele não sabia onde isso estava indo.

“Bem, alguns meses atrás eu estava no consultório do Dr. Milton e pensei ter ouvido sua voz quando estava saindo, como se você estivesse no elevador ou algo assim.” Laine voltou os olhos para a tela da TV, presumivelmente para pegar a última pontuação, tentando parar e chegar a uma resposta plausível.

“Sim, eu sou. Estou vendo o Dr. Lanter”, respondeu ele. “Mas por que?” Blaine persistiu, “uhhhh… quero dizer, todos esses médicos não se especializam em aconselhamento LGBTQ?” Oh Deus! Agora ele sabia exatamente onde essa conversa estava indo.

“Bem, Blaine… já que você e eu estamos nos conhecendo melhor…” certamente havia uma maneira melhor de colocar isso, mas nada me veio à mente, “eu pensei que ir a um dos médicos de lá poderia fornecer algumas dicas ….para que eu acho que eu poderia ser mais de uma ajuda…. em vez de um obstáculo?” Bem, pelo menos parte disso era verdade.

Isso é o que Blaine esperava que ele dissesse, ou algo assim. Mas em vez de ir a conselheiros separados, por que ele simplesmente não pediu para ir com Blaine a algumas de suas sessões? Fazia sentido ouvir sobre os pensamentos e sentimentos de Blaine naquele ambiente, mas então ele se lembrou de que eles não tinham exatamente o tipo de relacionamento em que a aceitação era a norma. Na verdade, naquele ponto o relacionamento deles era tão superficial que você poderia ter patinado por ele para chegar ao escritório do conselheiro.

Mas ele tinha que perguntar de qualquer maneira. Seu pai parecia receptivo, receptivo a falar sobre outra coisa que não futebol ou escola. “Posso fazer outra pergunta?” ele disse. “Claro, Blaine,” Laine respondeu novamente como se este fosse seu tipo normal de conversa. “Bem… por que você simplesmente não pediu para vir comigo para algumas de minhas sessões? Isso não lhe daria uma ideia melhor do que… hum… no que precisávamos trabalhar?”

Laine suspirou tão silenciosamente quanto pôde, esperando que Blaine não notasse em sua busca por respostas. “Blaine, sua identidade sexual é apenas uma peça de todo o quebra-cabeça que foi…” ele parou, tentando encontrar as palavras certas. “Isso foi, nosso casamento, nossa vida… o jeito que eu lidei com você… ou eu acho que na verdade o jeito que eu não lidei com você. Acho que o que estou tentando dizer é que estou tentando mudar… para o nosso bem. O que sua mãe e eu tivemos está além do reparo, exceto que temos que aprender a nos comunicar melhor com você como nosso denominador comum… Deus! ele olhou para o teto em frustração.

Blaine fez uma tentativa de resgatá-lo: “Eu sei o que você está dizendo e entendo sua resposta. Mas, se você quiser vir a uma das minhas sessões, é só dizer.” Esta era uma grande oferta no livro de Laine, e ele não achava que Blaine realmente sabia a magnitude do que ele estava oferecendo a ele. Então, ele simplesmente respondeu: “Ok, isso parece bom”, decidindo pensar sobre isso mais tarde. Blaine estava abrindo uma porta que Laine achava que nunca teria a chave, nem em um milhão de anos. Ele e Laine raramente se tocavam, mas ele sentiu a necessidade de alcançar e se conectar de uma maneira tangível. Ele estendeu a mão e deu um tapinha em um dos tornozelos de Blaine enquanto ele se sentava em uma posição curvada no sofá, fingindo voltar sua atenção para o jogo no qual ele havia perdido todo o interesse.

Assim que Rachel entrou pela porta, colocando sua mochila no chão, ela percebeu que algo estava diferente. Nem Kurt nem Blaine estavam visíveis, então ela verificou o solário. A TV estava desligada e não havia ninguém no quarto. Ainda limpo como um alfinete devido ao TOC de Kurt. Caminhando de volta pelo longo corredor, ela notou que a porta do quarto estava fechada, e ao ouvir vozes abafadas ela continuou andando. Por mais imprudente que pudesse ser às vezes, ela conhecia seus limites quando se tratava do relacionamento de Kurt e Blaine. Na verdade, Kurt deixou perfeitamente claro antes de Blaine entrar. “Se a porta do nosso quarto estiver fechada, não bata, não fale, apenas nos deixe em paz, a menos que o prédio esteja pegando fogo ou haja uma emergência real” tudo o que Kurt permitiu que ela saísse antes de levar a mão ao rosto dela.

“Não, Raquel! Nenhuma de suas emergências que são importantes apenas para você. Preciso fazer uma lista? Eu vou, sabe. Vou sentar agora com você e fazer uma lista do que constitui uma emergência quando se trata de nossa privacidade. Vou prendê-lo na porta do quarto se for preciso, então vamos nos sentar?

Rachel sabia que ele estava falando sério. Kurt poderia transformar qualquer coisa em sua vida em uma lista detalhada do que fazer e não fazer. Raramente havia um talvez em uma de suas listas. Para alguém tão criativo, ele poderia ser tão preto e branco às vezes. “Nossa, Kurt… não, você não precisa fazer uma lista. Eu sou realmente tão insensível?” E a resposta foi tão óbvia que ambos caíram na gargalhada. “Estou fazendo a lista de qualquer maneira”, ele riu enquanto controlavam o riso.

Quando chegou à sala novamente, ela viu que Clay havia subido para o loft com sua própria mochila, deixando-a ao lado dela e sentando-se em um dos pufes, fechando os olhos. “Onde estão os gêmeos Loveboat?” ele sorriu para Rachel enquanto dizia isso. “Shhh!” ela disse olhando ao redor do apartamento como se esperasse que eles saíssem do quarto chateados com o apelido de Clay para eles. Ele nunca os chamava assim, exceto quando estava com Rachel. Ela geralmente ria!

“No quarto deles”, foi tudo o que ela disse. Não era incomum Kurt e Blaine passarem algum tempo juntos em seu quarto quando todos estavam em casa. Felizmente, as paredes do loft eram grossas e relativamente à prova de som. Então Rachel não conseguia descobrir por que ela se sentia tão desconfortável. Algo apenas parecia… diferente.

Ela se jogou no sofá, dizendo: “Algo parece estranho para você?” Clay olhou ao redor da sala pensando que talvez estivesse faltando alguma coisa, uma impressão da parede? um móvel fora do lugar? “Eu não sei, algo parece… fora.” Oh! Claro! Ela quis dizer algo intuitivo de mulher.

“Não, não realmente,” ninguém jamais o acusaria de ser o Sr. Sensível, mas ele tinha aprendido que quando Rachel notava uma vibração fora de lugar, isso geralmente significava alguma coisa. Essa era a única área de sua vida em que Rachel costumava ser muito perspicaz. “Como o quê?” ele perguntou, fechando os olhos novamente. “Eu não sei… tenso? infeliz? inquieto? Não sei como descrevê-lo.”

Depois de levar alguns minutos para avaliar seus arredores novamente, ela finalmente deu de ombros, percebendo que se fosse algo importante, os sentimentos permaneceriam e ela provavelmente descobriria eventualmente. Pelo menos, não parecia perigoso. O que ela realmente queria fazer era voltar para o quarto de Kurt e Blaine e bater na porta. Kurt pode ser capaz de lançar alguma luz sobre isso. Ele era tão observador de coisas assim quanto ela. Uma das razões pelas quais eles eram melhores amigos. Mas ela teria que esperar, então ela se acomodou para assistir a um filme com Clay.

Kurt e Blaine estavam sentados na cama com revistas espalhadas por toda parte e o laptop de Kurt aberto. Tinha sido um pouco tenso na noite anterior, depois que Blaine pediu em casamento e eles finalmente entraram no loft. Kurt decidiu agir com leveza e se ofereceu para abrir um pouco de vinho. “Quero comemorar sua proposta e minha aceitação!”, disse Kurt vasculhando uma gaveta da cozinha em busca de um saca-rolhas. Ele queria lembrar Blaine que ele tinha dito sim. Não era essa a parte realmente importante?

Blaine ainda estava um pouco abatido. Ele planejava brindar a ocasião também, mas com o anel no dedo de Kurt. Kurt levou as taças para a sala de estar, colocando as duas em uma mesinha. Kurt calmamente pegou a mão de Blaine dizendo: “Olha, eu sei que isso não é exatamente o que você esperava, mas algum dia em breve vou colocar aquele anel lindo no meu dedo, vamos ter uma festa de noivado gigante, contratar mudanças para leve-nos para onde quisermos e tenha outra festa quando nos casarmos! Então, aqui está o que temos e o que está reservado”, disse ele, batendo seu copo com o de Blaine.

E antes que eles fossem dormir, ele silenciosamente prometeu encorajar o que poderia ser salvo da proposta surpresa de Blaine e mostrar a ele que ele estava falando sério sobre se casar… na hora certa. “O que você acha disso?” Kurt perguntou, virando seu laptop HP para Blaine ver a foto que ele encontrou em um site com ideias para um casamento na praia. Ele adorava a forma como a cúpula dava para o mar, como se o casal estivesse andando pelo corredor em direção às ondas ensolaradas que banhavam a praia, quase como se fossem dar o primeiro passo como um casal testando os dedos dos pés neles. . E Kurt adorou a ideia de um corredor de corredor. Por mais que ele quisesse o casamento na praia, ele não gostava muito da ideia de areia no sapato de todo mundo (o dele em particular) e não tinha como ele se casar descalço.

E de alguma forma ele queria trabalhar na ideia de uma roda de cores. As cores representavam todo o espectro de quem uma pessoa era, e sim, ele realmente acreditava nisso. Ele manteve isso em segredo de todos, menos de Blaine, mas ele acreditava que seus olhos vidrados representavam partes de seu personagem, as cores verde, marrom e azul em constante mudança representavam lealdade, estabilidade e sua abordagem prática e prática para vida. E os olhos castanhos de Blaine? Além do conforto caloroso que ele quase sempre parecia encontrar lá, os azuis e verdes com apenas um toque de ouro falavam de sua acessibilidade. E mesmo que Blaine não se visse tão confiante, Kurt sabia que estava… ou estaria com o tempo que precisava para amadurecer. Ele tinha esse jeito que era reconfortante para Kurt. Quando Kurt se permitiu ser amarrado em nós, Blaine estava lá para desembaraçar os fios da vida que o prendiam. Ele trouxe uma paz peculiar à sua vida que ele nunca encontrou em nenhum outro lugar. Talvez guarda-chuvas de roda de cores? ele pensou, voltando aos planos que eles estavam discutindo.

Blaine tinha relaxado de volta na cama, uma mão apoiando a cabeça para cima, ele folheou uma revista. “Olhe para isso”, Blaine estendeu as páginas abertas para Kurt examinar uma foto de trajes muito mais casuais do que os ternos brancos que eles sempre planejaram usar. “Quero dizer, usar ternos brancos na praia é um pouco impraticável, na verdade.” O senso de limpeza de Kurt concordava, mas usar os shorts, camisas de manga curta com estampa havaiana e sandálias que a foto oferecia não era algo que ele se imaginaria vestindo dentro ou fora de uma praia e certamente não em um dos dias mais importantes da vida. a vida dele. Blaine sorriu para si mesmo. Claro, ele sabia disso. Ele estava apenas se divertindo assistindo a reação de Kurt.

Com uma sobrancelha arqueada e um olhar atrevido, ele disse: “Certamente há um meio-termo entre ternos brancos e trajes de Margaritaville, você não acha?” Blaine riu, “Você e seu meio termo! Bem, poderíamos começar a ganhar massa e aparecer em, digamos, calças brancas e camisas musculosas… ou melhor ainda, sem camisa nenhuma!”

Kurt arrancou a revista das mãos de Blaine, jogando-a de lado e empurrando Blaine de volta para seu travesseiro favorito. “Não, eu não vou aparecer seminu em nosso casamento,” Kurt sorriu, “mas… eu não me oponho a isso como regra geral. Talvez você possa me convencer com um pouco de prática,” Kurt disse enquanto terminava de desabotoar a camisa entreaberta de Blaine. “Oh, não… não, não, não… você sabe que eu não acredito em sexo antes do casamento,” Blaine murmurou, puxando o rosto de Kurt para baixo em direção ao seu. Kurt murmurou um leve um-hm quando seus lábios encontraram os de Blaine, “Nesse caso, já estamos casados”, ele sussurrou contra os lábios de Blaine quando eles se encontraram, famintos… e ansiosos para satisfazer a necessidade dos corpos um do outro.

Mesmo que seu pensamento estivesse nublado pelo desejo pelo que Kurt estava oferecendo, Blaine tinha certeza de ter ouvido Rachel e, provavelmente, Clay retornar. O baque suave da porta da frente abrindo e fechando e depois o som abafado da TV? Certamente, Kurt também os ouvira. E era extremamente raro Kurt iniciar o sexo quando outros estavam no loft. Mas quem era ele para recusar? ele pensou enquanto Kurt devastava seu rosto com beijos, passando os dedos pelo cabelo. Além disso, era meio que excitante e ambos tinham muita prática em ficar quietos e se divertir ao mesmo tempo.

Eles ficaram entediados com o filme na metade, então Clay sugeriu um jogo de Monopólio, mas sua mente não estava realmente em se estabelecer no Boardwalk ou mesmo na Mediterranean Avenue. Tudo o que ele conseguia pensar era naquela porta fechada do quarto… e no que pode ou não estar acontecendo atrás dela.

“Nossa, Clay, se você continuar jogando assim, pode ser o jogo de Monopólio mais curto de todos os tempos comigo como vencedor! Onde está sua cabeça?” Ela disse, marchando seu token de cartola ao redor do tabuleiro. Ele gostava de Rachel, mas às vezes ela podia ser tão irritante e ele queria tanto dizer algo como: “Sobre Kurt! E o que eles estão fazendo. Talvez você possa bater na porta e pedir para eles se juntarem a nós!”

Ele sabia que sua mente estava jogando seu próprio jogo que ele também não poderia ganhar. Mesmo sabendo que eles provavelmente não estavam fazendo “isso”, isso lhe dava pouco conforto. Uma noite, quando Kurt estava em um ensaio e Rachel estava em uma peça, Blaine e Clay relaxaram com algumas cervejas e comemoraram a chegada do melhor dia da semana, sexta-feira.

Ele nunca conseguia se lembrar de como eles chegaram a esse tópico de conversa, mas Blaine havia mencionado que só porque ele e Kurt insistiam em sua privacidade atrás daquela porta fechada do quarto não significava que eles estavam fazendo sexo. Talvez eles estivessem falando sobre sexo em geral? Ele não conseguia se lembrar e o que isso importava?

Blaine disse: “Isso não é o estilo de Kurt… quero dizer, fazer isso com outras pessoas ao redor… apesar de termos muita prática em ficar quieto”, ele riu, “em Lima…” o que ele estava fazendo? Ele estava prestes a compartilhar histórias da varanda dos fundos com Clay! Corando, ele disse: “Deus! Lamento Clay. Você não quer ouvir isso!” Ele colocou a lata meio vazia de cerveja na mesa de centro decidindo que não precisava mais.

Na verdade, Clay estava dividido. Não, ele não queria ouvir, mas sim, qualquer coisa sobre Kurt era digna de discussão. Que patético!

Tentando arrastar seus pensamentos de volta ao presente, rolando os dados, ele moveu o carro de corrida por todas as propriedades que ele ignorou, algumas que Rachel já havia reivindicado, pousando prontamente no espaço da Cadeia. Agora havia ironia em plena exibição! Era exatamente assim que ele se sentia, um prisioneiro de seus pensamentos e sentimentos por algo que não poderia ter, assim como as propriedades que havia deixado de lado. Exceto que ele ainda poderia capturar algumas das propriedades; tentar capturar o coração de Kurt não era uma vitória.

O que ele iria fazer? Ele não poderia ficar nesta prisão figurativa para sempre! E depois de mais três turnos ele ainda não tinha conseguido o cartão Sair da Prisão. Pena que não havia um espaço sem saída com talvez uma propriedade descansando em um beco sem saída, porque era exatamente assim que sua vida parecia quando se tratava de Kurt. Ele estava vivendo em um beco sem saída, sem saída.

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CHAPTER 3 – DEAD END

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Kurt glanced at the ring again, buying time by pretending he was examining its beauty more closely. What was he supposed to say? Sure, they’d talked about getting married practically from the moment they met, but it had always been more in the realm of hopes and dreams, weaving stories about what they would do, where they would be…..but this ring, this conversation made it real, concrete, not a some-day dreamy idea.

He loved Blaine with every ounce of his being and he knew Blaine felt the same about him. If he said yes, he’d be denying his own sense of self, the Cautious Kurt who kept his life on an even keel, questioning every decision, large and small….and this definitely lay in the realm of large, more like huge! If he said no, Blaine would be so hurt and it might do real damage to what they had. Kurt didn’t need anyone to tell him that what they had was rare, which made it all the more fragile. No matter what his response was, it would test their commitment to themselves and each other like nothing else ever had. Was there a middle ground? he wondered. Trying to gather the many thoughts flitting through his mind like butterflies not knowing where to alight, he finally took a deep breath desperately hoping he would land on the right combination of words…if there was one.

He reached for one of Blaine’s hands, looking directly into those hazel eyes he loved, seeing the uncertainty, maybe even fear. He wanted Blaine to understand what he was saying even if he had to say it a thousand times tonight. Still holding the velvet-covered ring box, the sparkling diamonds set in gold winking in what little light they had in the hallway, he squeezed Blaine’s hand, hoping to reassure him.

“Blaine, you know I love you. I’ve loved you and only you since the day I first saw you at the Lima Bean. God! I couldn’t wait to see you standing in line behind me every day; I couldn’t wait to meet you, so afraid I never would.” Blaine had an expectant look on his face. When he’d conceived this idea, he knew he was taking a big risk. He knew that Spontaneous Kurt would run for cover, hiding behind Cautious Kurt, hoping his alter ego would make the right decision. Spontaneous Kurt always seemed to get Kurt in trouble, or so he believed, so spontaneity spent a lot of time in hiding.

Blaine nodded, making no attempt to avoid those piercing eyes. If he wanted to know what Kurt was thinking, his expressive eyes almost always gave him away. And what he saw was a struggle, the blues and greens mixing with each other as if they were a newly invented type of traffic light, doing away with the traditional red and yellow, trying to get its bearings.

“I know we’ve talked a lot about marriage…..and I do want to get married sometime,” Kurt suddenly realized that part of his hesitancy was the fact that he’d always thought he’d be the one to ask Blaine, not the other way around. He was older, and he hoped, wiser. But where was his supposed wisdom taking him in this conversation?

“And I love this ring…..it….it tells me just how well you know me. I’ll be honest,” like Blaine expected anything else? “I’m afraid if I say yes….and I really want to….but I’m afraid if I do, you’ll take it as a green light to start planning and we’ve already agreed that we want a big wedding, but I’m not ready for that…we’re not ready for that….and I want the time to be right for both of us. You know how much I want us to plan the wedding together!” His eyes and his voice pleading with Blaine to understand. Blaine started to interrupt, but Kurt squeezed his hand again, letting him know he had more to say, much more.

“And I’m afraid if I say no it’ll hurt your feelings to the point that it could really damage what we have….and what we have is something to be guarded, to be handled with care. Look at how far we’ve come! We’ve managed to keep “us” together for four years! And it’s only a little over a year before we can decide where we want to live!”

“Just think, we could have our wedding on that beach we’ve always talked about in California! It would be like the icing on the cake, so to speak, after we move and get settled.”

“Kurt…..no, please, don’t stop me, please,” Blaine murmured before Kurt could continue, “this is what I’m afraid of. I’m afraid that we’ll put it off until we move wherever…..yeah, I hope California….and then we’ll put it off until after we get settled, whatever that looks like, and then we’ll put it off until after something else…..I know you, Kurt, and I love you for your caution, for wanting to make sure everything is perfect….but Kurt, we both know nothing in this world is perfect. Even us! Even our love is not perfect!” Blaine’s voice was tense. He was trying to hold back the fear and the tears that he was afraid might accompany it.

Carefully setting the ring box down, Kurt took both of Blaine’s hands in his own. “Blaine, how about this. I’ll accept the ring….I do want to marry you….but I’ll keep it in a safe place until after you’re finished with school and I promise you we’ll get married once we move. That dream of having our wedding on a beach is mine too, ya know.”

Kurt could see the disappointment in Blaine’s eyes and it genuinely hurt him to see it, but he knew from somewhere deep inside that he was making the best decision…and not just for him, but for them. He opened the box again and removed the ring handing it to Blaine. Blaine gave him a puzzled look, “Put it on my finger. I want to see what it looks like. To see if it fits.” Blaine slid the ring out of the box and carefully slid it down Kurt’s fourth finger. “It’s beautiful, Blaine, just like you….like us.” He held it up to the light again, the diamonds flashing, the gold warm on his finger.

“For tonight I’ll put it in the closet safe, but I want to get a safety deposit box at the bank on Monday. Blaine, I know you’re upset, but I’m just not ready to make it official. The answer to will I marry you is absolutely yes. Yes! Yes! Yes! But, please, let’s hold off on an official engagement. Just think of the fun we’ll have at our engagement party!”

Kurt knew he was starting to sound like a parent trying to placate a child and he also knew he was babbling, so finally he halted the steady stream of words and waited for Blaine to say something….anything.

Blaine swallowed the lump in his throat with difficulty. “Okay, I guess. I mean I’m not going to pretend I’m not….disappointed, but you did say yes, and you did make a promise, so I guess I can wait a little longer.” Kurt never went back on his promises, Blaine thought, trying to reassure himself. “And I suppose it’s really just a formality since we’re living together,” He stopped, again, trying to convince himself of the truth in that statement. “But,” he said with determination, “I want everyone to know before we move. I want a huge celebration with everybody we know there.”

Kurt drew Blaine into his arms, holding him tightly, “I love you more than you’ll ever know, babe, and I can’t wait until the day when you can do me the honor of becoming my husband.” Blaine returned the hug, memorizing those words, storing them in his brain so he could bring them to mind any time he wanted, savoring each syllable, reminding himself that Kurt’s honesty was one of the things he loved most about him…even when it hurt. But why would he even question the truth of what he was saying? Kurt was honest to a fault. Yet….he’d already taken the ring off and placed it back in the box, waiting for the right time. The right time?….go away! he cautioned his mind. Kurt loves me; he would never go back on his word….right?

Laine left his counselor’s office still unsure of what he was going to say to Blaine when he graduated. Of course that was far in the future, except he knew how fast that future could pass stopping at your front door to knock and say something like, “It’s time, you promised you’d tell him.” and that voice always sounded like Barb’s, not accusing as it used to be, but with a resolve, reminding him he owed it to Blaine. And yes, probably, to himself if he was ever going to have a real relationship with his son.

He’d spent endless hours in counseling hashing over ways to tell his only son that he was bisexual. That that had been the real problem in he and Barb’s marriage and his relationship with Blaine. And he’d spent as much time as he could with Blaine after the separation and divorce, trying to build some sort of bridge between them. Of course, it had been too little, too late, but at least they were on speaking terms and shared some common interests. However, his greatest fear was that what little they had would die now that Blaine was living in New York, becoming more man than boy, looking expectantly toward his own future.

In Laine’s mind if he could have told him in the time between the divorce and his move, it probably would have been better…but again, he was so afraid of Blaine’s reaction. Honestly? Was there any good time or better way to tell your gay son that you’re bi? Especially after his stupid knee-jerk reaction to Blaine’s announcement that he was gay? It had taken so much courage for him to sit down with his parents and tell them the truth. And at the time all Laine could think about was himself.

His counselor had warned him repeatedly that no matter how or when he told Blaine, it would most likely result in one of two things. It would either drive them apart again or bring them closer together. Yes, with time, if Laine could manage to attempt to repair this huge rent in their relationship…. if it drove them apart….. then eventually it might draw them closer, but Laine had to be prepared that this revelation might just end in grief, mostly for Laine.

Blaine, for all his attempting to build some sort of relationship with his dad, didn’t have the stake in it that Laine did. Youth was on Blaine’s side. He’d eventually bounce back because their current relationship was still shallow and he had no expectations that it would ever be anything but what it was right now. Laine, on the other hand, was carrying around a lifetime of regret and though he was working to put all of that behind him, in the end, acceptance would come at a price.

He could still remember the day that he and Blaine had been watching football, snacking on chips and dip, and Laine had casually asked how his own counseling was going just to make conversation. Blaine proceeded to offer some of the things he was learning and then, he’d stopped, and said, “Dad, can I ask you a question?”

Laine had been scared to death to find out what the question was. But he knew whatever it was he had to be ready to answer as honestly as possible. “Sure, of course,” he’d said, hoping his comment had sounded casual, as if they’d always discussed everything. Why had he brought up counseling anyway? He knew from experience that talking about your feelings was difficult and especially if you were a guy. He should have stuck to the safety of school or maybe Blaine’s future plans in New York, anything but counseling!

“Um…..are you seeing anyone?….I mean a counselor,” Blaine stumbled, realizing his question could be taken a couple of different ways. “Yeah,” Laine dipped his toes in the treacherous waters, “I thought you knew that.” Of course, Laine thought no such thing, but he didn’t know where this was going.

“Well, a few months back I was at Dr. Milton’s office and I thought I heard your voice when I was leaving, like you were in the elevator or something.” Laine turned his eyes back to the TV screen presumably to catch the latest score, trying to stall and come up with a plausible answer.

“Yes, I am. I’m seeing Dr. Lanter,” he replied. “But why?” Blaine persisted, “uhhhh….I mean don’t all those doctors specialize in LGBTQ counseling?” Oh, god! Now he knew exactly where this conversation was going.

“Well, Blaine…..since you and I are getting to know each other better…” surely there was a better way to put it, but nothing came to mind, “I thought going to one of the doctors there might provide some insight….so that I guess I could be more of a help…. rather than a hindrance?” Well, at least part of that was true.

That’s what Blaine had hoped he would say, or something along those lines anyway. But instead of going to separate counselors why hadn’t he just asked to go with Blaine to some of his sessions? It made sense to hear about Blaine’s thoughts and feelings in that setting, but then he remembered that they didn’t exactly have the kind of relationship where acceptance was the norm. In fact, at that point their relationship was so on the surface you could have skated across it to get to the counselor’s office.

But he had to ask anyway. His dad seemed in a receptive mood, receptive to talking about something other than football or school. “Can I ask another question?” he said. “Of course, Blaine,” Laine replied again as if this was their normal sort of conversation. “Well….why didn’t you just ask to come with me to some of my sessions? Wouldn’t that have given you a better idea of what….um….what we needed to work on?”

Laine sighed as quietly as he could, hoping Blaine wouldn’t notice in his quest for answers. “Blaine, your sexual identity is only one piece of the whole puzzle that was…..” he halted, trying to find the right words. “That was, our marriage, our life….the way I dealt with you….or I guess actually the way I didn’t deal with you. I guess what I’m trying to say is I’m trying to change….for our sake. What your mom and I had is beyond repair except that we have to learn to communicate better with you as our common denominator….god!” he looked toward the ceiling in frustration.

Blaine made an attempt to rescue him, “I know what you’re saying and I understand your answer. But, if you ever want to come to one of my sessions, just say so.” This was a huge offering in Laine’s book, and he didn’t think Blaine really knew the magnitude of what he was offering him. So, he simply replied, “Okay, that sounds good,” deciding to think it over later. Blaine was opening a door that Laine thought he’d never have the key to, not in a million years. He and Laine rarely touched, but he felt the need to reach out and connect in a tangible way. He reached over and patted one of Blaine’s ankles as he sat in a curled up position on the couch, pretending to turn his attention back to the game in which he’d lost all interest.

As soon as Rachel walked through the door, setting her overnight bag on the floor, she could tell something was different. Neither Kurt nor Blaine were visible, so she checked the solarium. The TV was off and no one was in the room. Still neat as a pin due to Kurt’s OCD. Walking back down the long hallway, she noticed their bedroom door was closed, and hearing muffled voices she kept right on walking. Even as inconsiderate as she could be sometimes, she knew her boundaries when it came to Kurt and Blaine’s relationship. In fact, Kurt had made it perfectly clear before Blaine moved in. “If our bedroom door is closed do not knock, do not talk, just leave us alone unless the building is burning down or there’s a real emergency” “But,” was all Kurt would allow her to get out before he held his hand up to her face.

“No, Rachel! Not any of your emergencies that are only important to you. Do I need to make a list? I will, ya know. I’ll sit down right now with you and make a list of what constitutes an emergency when it comes to our privacy. I’ll tack it on the bedroom door if I have to, so shall we have a seat?”

Rachel knew he was serious. Kurt could turn anything in his life into a detailed list of do’s and don’t. There was rarely a maybe on one of his lists. For someone so creative, he could be so black and white sometimes. “Geez, Kurt…no, you don’t need to make a list. Am I really that insensitive?” And the answer was so obvious, they both burst out laughing. “I’m making the list anyway,” he chuckled as they got their laughter under control.

By the time she had reached the living room again, she saw that Clay had made his way up to the loft with his own duffle bag, dropping it next to hers, and sitting down in one of the beanbag chairs, closing his eyes. “Where are the Loveboat Twins?” he smirked up at Rachel as he said it. “Shhhh!” she said looking around the apartment as if she expected them to burst from their room upset with Clay’s nickname for them. He never called them that except when he was with Rachel. She usually laughed!

“In their room,” was all she said. It wasn’t unusual for Kurt and Blaine to spend time together in their bedroom when everyone was home. Fortunately, the walls in the loft were thick and relatively soundproof. So Rachel couldn’t figure out why she felt so uneasy. Something just felt….different.

She flopped down on the couch, saying, “Does something seem strange to you?” Clay glanced around the room thinking maybe something was missing, a print from the wall? a piece of furniture out of place? “I don’t know, something just feels…..off.” Oh! Of course! She meant something woman’s intuitionish.

“No, not really,” no one would ever accuse him of being Mr. Sensitive, but he had learned that when Rachel noticed an out of place vibe that it usually did mean something. This was the one area in her life where Rachel was often very perceptive. “Like what?” he asked, closing his eyes again. “I don’t know…..tense? unhappy? uneasy? I don’t know how to describe it.”

After taking a few minutes to assess her surroundings again, she finally shrugged her shoulders, realizing that if it was anything important the feelings would remain and she’d probably figure it out eventually. At least, it didn’t feel dangerous. What she really wanted to do was march back to Kurt and Blaine’s room and knock on the door. Kurt might be able to shed some light on it. He was just as observant to stuff like this as she was. One of the reasons they were best friends. But she’d have to wait, so she settled in to watch a movie with Clay.

Kurt and Blaine were sitting on the bed with magazines scattered all over and Kurt’s laptop open. It had been a little tense the night before after Blaine had proposed and they’d finally entered the loft. Kurt had decided to tread lightly and offered to uncork some wine. “I want to celebrate your proposal and my acceptance!,” Kurt said digging through a kitchen drawer searching for a corkscrew. He wanted to remind Blaine that he HAD said yes. Wasn’t that the really important part?

Blaine was still a little downcast. He’d planned to toast the occasion, too, but with the ring on Kurt’s finger. Kurt carried the goblets into the living room, placing them both on an end table. Kurt quietly took Blaine’s hand saying, “Look, I know this isn’t exactly what you’d hoped for, but someday soon I’ll slip that gorgeous ring on my finger, we’ll have a ginormous engagement party, hire movers to take us wherever we want to end up and have another celebration when we get married! So, here’s to what we have and what’s in store,” he said clinking his glass with Blaine’s.

And before they’d gone to sleep he had silently vowed to encourage what could be salvaged of Blaine’s surprise proposal and show him that he was serious about getting married….at the right time. “What do you think of this?” Kurt asked, turning his HP laptop around for Blaine to see the picture he’d found on a site featuring ideas for a beach wedding. He loved the way the cupola faced the sea, as if the couple were walking down the aisle runner toward the sun-kissed waves lapping the shore, almost as if they were going to take their first step as a married couple testing their toes in them. And Kurt loved the idea of an aisle runner. Much as he wanted the beach wedding, he didn’t really like the idea of sand in everyone’s shoes (his in particular) and there was no way he was going to get married barefoot.

And somehow he wanted to work in the idea of a color wheel. Colors represented the whole spectrum of who a person was, and yes he really believed that. He’d kept this a secret from everyone but Blaine, but he believed his glasz eyes represented parts of his character, the green, brown and blue constantly changing color represented loyalty, stability and his down-to-earth, no-nonsense approach to life. And Blaine’s hazel eyes? Aside from the warm comfort he almost always seemed to find there, the blues and greens with just a hint of gold spoke of his approachability. And even though Blaine didn’t see himself as confident, Kurt knew that he was….or would be with the time he needed to mature. He had this way about him that was soothing to Kurt. When Kurt allowed himself to become tied in knots, Blaine was there to untangle the threads of life that bound him. He brought a peculiar peace to his life that he’d never found anywhere else. Maybe color wheel umbrellas? he thought, bringing himself back to the plans they’d been discussing.

Blaine had relaxed back onto the bed, one hand propping his head up, he leafed through a magazine. “Look at this,” Blaine held the open pages out for Kurt to examine a photo of much more casual attire than the white suits they’d always planned to wear. “I mean, wearing white suits on the beach is a little impractical really.” Kurt’s sense of neatness agreed, but wearing the shorts, short-sleeved Hawaiian-print shirts and sandals that the photo offered wasn’t anything he’d picture himself wearing on or off a beach and certainly not on one of the most important days of his life. Blaine smiled to himself. Of course, he’d known this. He was just having fun watching Kurt’s reaction.

With an arched eyebrow and a saucy snap of his eyes, he said, “Surely there’s a middle ground between white suits and Margaritaville attire, don’t you think?” Blaine chuckled, “You and your middle grounds! Well, we could start bulking up and show up in, say, white pants and muscle shirts….or better yet, no shirts at all!”

Kurt snatched the magazine from Blaine’s hands, tossing it aside and pushing Blaine back onto his favorite pillow. “No, I am not appearing half-naked at our wedding,” Kurt smirked, “but…..I’m not opposed to it as a general rule. Maybe you could convince me with a little practice,” Kurt said as he finished unbuttoning Blaine’s half-open shirt. “Oh, no….no, no, no….you know I don’t believe in sex before marriage,” Blaine murmured, drawing Kurt’s face down toward his own. Kurt muttered a slight um-hm as his lips found Blaine’s, “In that case we’re already married,” he whispered against Blaine’s lips as they met, hungry…..and eager to satisfy the need for each other’s bodies.

Even though his thinking was clouded by desire for what Kurt was offering, Blaine was sure he’d heard Rachel, and probably, Clay return. The soft thud of the front door opening and closing and then the muffled sound of the TV? Surely, Kurt had heard them, too. And it was extremely rare for Kurt to initiate sex when others were in the loft. But who was he to refuse? he thought as Kurt ravaged his face with kisses, weaving his fingers through his hair. Besides, it was sort of a turn-on and they’d both had lots of practice with keeping quiet and having their fun all at the same time.

They’d grown bored with the movie about halfway through so Clay had suggested a game of Monopoly, but his mind wasn’t really on establishing himself on Boardwalk or even Mediterranean Avenue. All he could think about was that closed bedroom door….and what may or may not be happening behind it.

“Geez, Clay, if you continue to play like this, it might be the shortest game of Monopoly ever with me as the winner! Where’s your head at?” She said, marching her top hat token around the board. He liked Rachel, but sometimes she could be so irritating and he so badly wanted to say something like, “On Kurt! And what they’re doing. Maybe you could knock on the door and ask them to join us!”

He knew his mind was playing its own game that he couldn’t win either. Even though he knew they probably weren’t doing “it” that gave him little comfort. One night when Kurt had been at a rehearsal practice and Rachel was at a play, Blaine and Clay had kicked back with a couple of beers and celebrated the arrival of the best day of the week, Friday.

He never could remember how they’d got around to that topic of conversation, but Blaine had mentioned that just because he and Kurt insisted on their privacy behind that closed bedroom door didn’t mean that they were having sex. Maybe they’d been talking about sex in general? He couldn’t remember and what did it matter anyway?

Blaine said, “That’s just not Kurt’s style….I mean doing that with other people around….even though we’ve had lots of practice at being quiet,” he laughed, “back in Lima…” what was he doing? He was about to share back porch stories with Clay! Blushing, he said, “God! I’m sorry Clay. You don’t want to hear this!” He put his half-empty can of beer on the coffee table deciding he didn’t need any more.

Actually, Clay had been torn. No, he didn’t want to hear it, but yes, anything about Kurt was worthy of discussion. How pathetic!

Trying to drag his thoughts back to the present, rolling the dice, he moved the race car past all the properties he’d ignored, some Rachel had already claimed, promptly landing on the Jail space. Now there was irony on full display! That’s exactly how he felt, a prisoner to his thoughts and feelings for something he could not have, just like the properties he’d passed up. Except he might still be able to capture some of the properties; trying to capture Kurt’s heart was a no-win.

What was he going to do? He couldn’t stay in this figurative jail forever! And after three more turns he still hadn’t gotten the Get Out of Jail Free card. Too bad there wasn’t a Dead End space with perhaps a property resting on a cul-de-sac because that’s exactly what his life felt like when it came to Kurt. He was living in a dead end with no way out.

Living on a Dead-End Street: The Pros and Cons | Zameen Blog
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PORTUGUES: AMAR DE VERDAD (AMAR DE VERDAD) DESTACANDO KURT, JAVI, BLAINE & JEFF WILSON - COMPLETA

CAPÍTULO 7 – PRECISO DE AJUDA

I'm not ready to say goodbye to you guys yet

Ok, Javi pensou enquanto caminhava pela porta do prédio de escritórios, hora de colocar suas calças brilhantes de menino e lidar com isso. Examinando a lista de médicos e seus números de suíte, ele descobriu que o consultório do Dr. Piper ficava no terceiro andar, como esperado. Entrando no elevador aberto, ele apertou o botão que o levaria para cima, esperando que fosse algum tipo de analogia, já que ele não tinha para onde ir além de sua situação atual.

Embora tenha aumentado e diminuído ao longo dos anos, sua resposta solitária à raiva que o trouxe aqui não resolveu o problema. Ele esteve em inúmeros conselheiros multi-credenciados ao longo dos anos, mas já lhe disseram que o que ele realmente precisava era de um psicólogo e, melhor ainda, de alguém especializado em questões de raiva. Ele não estava mais procurando alguém para ensiná-lo a controlar sua raiva. Ele estava administrando isso desde que Tonio morreu, mas obviamente não muito bem.

Ele não disse a Kurt que estava procurando a ajuda de um psicólogo. Ele não podia! Ele ainda não estava pronto! Ele sabia no fundo que isso era apenas uma justificativa. Ele também não lhe disse que temia que sua raiva pudesse ser um catalisador para os sonhos. Como ele poderia quando ele já estava mantendo-o no escuro sobre o problema para começar? Em sua mente, Kurt estava lidando com o suficiente enquanto o sonho continuava a se manifestar; por que aumentar sua ansiedade? Eventualmente, ele iria dizer a ele, é claro, ele iria. Ou pelo menos foi o que ele disse a si mesmo.

“Bem-vindo, Sr. Ramos,” Dr. Piper sorriu, apertando a mão estendida de Javi. “Olá, Dr. Piper”, Javi o cumprimentou calorosamente, dizendo: “Por favor, me chame de Javi.” Dr. Piper assentiu, pedindo a Javi que se sentasse. Este escritório não era nada como ele esperava. Não havia mesa separando médico de paciente. Havia o que parecia ser um sofá confortável e duas cadeiras igualmente atraentes. Ele calmamente se sentou em uma das cadeiras, não tendo certeza se ele estava à vontade ainda com o ambiente mais casual e íntimo de sentar cara a cara no sofá.

Dr. Piper era bem conhecido da comunidade LGBTQ. Ele era gay e não fez segredo do fato. E embora ele soubesse quem era Javi, ele decidiu deixar Javi resolver isso. Pode ser parte de seu problema com a raiva, então permanecer neutro, pelo menos nesse estágio, era o que ele considerava uma boa ideia.

Depois de discutir as razões pelas quais Javi o procurou, tomando seu histórico de saúde mental e simplesmente se conhecendo, o Dr. Piper determinou que consultas duas vezes por semana, pelo menos por enquanto, seriam um bom lugar para começar. você quer menos ou mais,” ele disse, olhando para Javi enquanto escrevia algo em seu gráfico. “Não, eu acho isso perfeito. Quanto mais cedo eu puder me livrar disso, melhor.” Dr. Piper hesitou antes de falar, “Mas lembre-se que você nunca pode se livrar completamente dele. Claro, esse é o nosso objetivo, mas você só poderá aprender a lidar com os gatilhos de forma mais construtiva e lidar com isso melhor do que antes. Posso reforçar algumas das técnicas que você já conhece e definitivamente apresentar outras, mas como você já sabe, o trabalho pesado será seu.” Javi concordou com a cabeça. “Mas desta vez eu não vou parar até que eu me sinta completamente em paz com isso”, ele respondeu com firmeza, lembrando-se de seus esforços pela metade ao longo dos anos.

No passado, sua agenda constante de viagens simplesmente não era propícia a uma terapia consistente. Mas agora? A peça ficaria em Los Angeles por enquanto e, embora isso tivesse sido uma decepção para Kurt, ele aceitou bem. Na verdade, se esse problema não tivesse se apresentado, Javi provavelmente teria deixado a peça, retornado a San Diego e começado a construir sua carreira musical novamente. Mas essa coisa de sonho não iria embora e se sua raiva fosse mesmo um contribuinte em vez de um catalisador, ele queria que isso fosse resolvido. Ele sabia que estava interferindo na vida cotidiana de Kurt e Blaine, não importava que o porta-retratos e a foto que continha não estivessem fisicamente em um lugar que pudesse causar ainda mais problemas aos quatro.

Saindo do consultório do Dr. Piper, ele se sentiu mais à vontade consigo mesmo. Na verdade, ele estava realmente ansioso pelo futuro compromisso que havia marcado. Pelo menos ele estava na estrada… para o que não tinha certeza, mas estava determinado a chegar ao fim desta jornada, reivindicando o pote de ouro no final do arco-íris.

Blaine colocou o livro pesado sobre interpretação de sonhos na mesa de centro e desligou o telefone. Não havia lugar para encontrar uma resposta específica, o que significa sonhar com o amante falecido do novo parceiro do seu ex-namorado? Não é à toa que ele não conseguiu encontrar nada! Ele mal podia dizer isso em um gole. E ele não tinha certeza de como dividi-lo em algo mais gerenciável que pudesse ajudar. Então, em vez de se concentrar em si mesmo e em seu sonho, ele tentou encontrar algumas respostas abordando o sonho correspondente de Kurt.

Ambos ocorreram em quartos iguais ou semelhantes com a mesma decoração. A foto do Glee Club parecia ser o foco junto com Tonio gritando: “Tudo mudou!” E isso pode ter um duplo sentido porque esse foi o nome da música que iniciou Javi, Tonio e Rigo e seu grupo, Mateo, no caminho para o estrelato. Fechando os olhos, ele mentalmente caminhou pela sala, ouvindo, não encontrando nada de novo ou de interesse. No entanto, enquanto ele dava passo a passo cauteloso, ele sentiu o manto da apreensão cair em seus ombros… como se a sala estivesse… respirando? E o único som parecia ser a voz de Tonio rugindo, Tudo mudou! Limpando sua mente, ele tentou novamente, desta vez focando no que viu. Tinha que haver algo… uma pista. Ele suspirou, Ok, vamos tentar de novo, seu cérebro repetiu, forçando-se a ignorar a sensação de mau presságio.

Kurt estava sentado à beira da piscina, mas não em San Diego. Ele ainda estava tentando se acostumar com o fato de que eles ficariam em LA. Então, tentando tirar o melhor disso, ele decidiu aproveitar as comodidades que a comunidade do condomínio oferecia, tentando fazê-lo parecer mais em casa ou pelo menos mais convidativo. Ele abriu seu laptop e um notebook ao lado dele, mas a concentração era quase impossível. Ele deveria estar ajustando seus planos de aula para as aulas desta semana, mas depois de conversar com Blaine no almoço, ele não conseguia tirar a cabeça daquele maldito sonho! Excelente! Outra “pessoa” adicionada à mistura! E uma desconhecida!

Ele sabia que aplicar lógica a um sonho não era nada lógico, um oxímoro, se é que já existiu. Os sonhos raramente eram diretos, mesmo que parecessem ter algum tipo de mensagem, mas as únicas palavras ditas em seus sonhos eram “Tudo mudou!” Bem, obviamente tinha! Blaine não estava mais com Kurt. Kurt estava com Javi. Antônio estava morto. Mateo existia em outra forma. E assim por diante. Mas não havia nada para interpretar ali, até onde ele sabia. E o que significava uma foto em um porta-retrato quebrado? Sim, o Glee Club definitivamente mudou. Os membros estavam espalhados aqui e ali. O que ele realmente queria fazer era olhar para a bagunça quebrada mais de perto, mas isso exigiria que ele fosse até o armário. Eles estavam com tanta pressa para se livrar dele naquele dia e certamente não queriam ter tempo para examiná-lo muito de perto.

Mas… Javi nunca iria fazer isso, ele tinha certeza… mas quanto mais ele pensava sobre isso, melhor a ideia parecia. Se ele pudesse avaliá-lo sem distrações, poderia descobrir uma pista. Não, ele não gostou da ideia de como ele poderia responder a isso, mas quanto mais cedo isso acabasse, melhor!

Ele não conseguiu verificar, mas sentiu que de alguma forma o sonho foi uma das razões pelas quais Javi decidiu ficar mais um pouco na peça. Desde que eles voltaram do México, ele sentiu uma tendência, uma inquietação em Javi que ele não conseguia se lembrar de ter estado lá antes. Embora os dois estivessem juntos como um suéter bem feito, ele não era ingênuo o suficiente para acreditar que Javi lhe contava tudo o tempo todo.

Verifique isso! Ele acabou contando tudo para ele, mas às vezes uma pessoa tinha que resolver um problema sozinha primeiro para apresentá-lo como um pensamento completo a outra. Ele era da mesma forma sobre o sonho. Ele sabia que isso perturbava Javi porque ele não podia fazer nada para livrar Kurt de suas repercussões, então às vezes Kurt refletia sobre isso sozinho e contava a Javi sobre isso mais tarde.

Não, Javi não ficaria nada feliz com a ideia de Kurt de ir ao armário e examinar sozinho o que havia naquela caixa de destruição cuidadosamente selada. Mas sozinho, pelo menos na mente de Kurt, era a única maneira de fazer isso. A presença de Javi definitivamente seria uma distração e ele sabia disso. Voltando a se concentrar em seu laptop, ele decidiu deixar a ideia de lado, terminar seus planos de aula e depois revisitá-lo. Mas ele podia sentir sua resolução se solidificando mesmo sentado ali, conscientemente, arquivando-a de volta em seu cérebro compartimentado.

Jeff se espreguiçou devagar e bocejou, respondendo ao tilintar da música que vinha de seu telefone. Ele tinha que trabalhar das 3 às 11 hoje, então ele ficou em casa para dormir enquanto Blaine foi almoçar com Kurt. Ele queria ir com ele, mas Blaine insistiu que não precisava. É verdade que Jeff definitivamente precisava dormir, e Blaine achou que seria melhor se encontrar com Kurt sozinho. Jeff tinha algumas reservas sobre eles se encontrarem sem Jeff ou Javi. Não que isso não tivesse acontecido antes, mas às vezes ele ainda se sentia desconfortável com Kurt. No entanto, ele sabia que se fizesse um problema com isso, poderia criar um problema entre ele e Blaine que não precisava existir. Se os dois fossem ser amigos como Blaine esperava, isso era algo com o qual Jeff teria que se sentir confortável… ou pelo menos aceitar.

E sinceramente, esse sonho estava atrapalhando a vida de todos, mas Kurt e Blaine eram aqueles cujo sono estava sendo perturbado por ele. Então, Jeff cedeu. Enquanto tirava as cobertas, indo para o chuveiro, ele decidiu que mandaria uma mensagem para Blaine mais tarde.

Blaine sentou na beirada do palco, esperando o resto do elenco chegar. Depois do almoço com Kurt, ele decidiu que era uma boa ideia queimar um pouco de energia nervosa e a melhor maneira de fazer isso, pelo menos para ele, era dançando. Ele precisava da mesmice de repetir os movimentos memorizados junto com o treino que suas rotinas proporcionavam.

Feito, ele enxugou a testa com a camiseta, olhando para todos os assentos de veludo vermelho, que logo seriam preenchidos com uma platéia. Kurt não parecia tão surpreso que o sonho estivesse evoluindo, agora incluindo uma quinta presença, mas quem? Ele quase parecia resignado… ou talvez estivesse cansado de lidar com isso. Ele certamente poderia entender isso!

Blaine passou os dedos pelos cachos úmidos, desejando que os detalhes se encaixassem revelando a imagem completa, uma que eles pudessem pendurar na parede como um lembrete de que haviam vencido o obstáculo que o sonho representava. Ele desejou isso muitas vezes, mas o desejo só parecia tornar mais difícil parar de pensar nisso. E recentemente uma ideia mesquinha estava tentando forçar seu caminho em sua consciência enquanto Blaine tentava em vão ignorá-la.

Apenas o pensamento de ver aquela… coisa… de novo lhe deu calafrios. Entristecia-o pensar que algo que um dia trouxera alegria à sua vida era agora um objeto que ele nunca mais queria ver. De todos eles, ele teve a reação mais forte à foto e à moldura demolida. Além disso, se ele fizesse o que estava pensando em fazer, Jeff certamente não estaria a bordo. Mas se lidar com isso resolvesse o problema, Jeff mudaria de tom… não é? No entanto, havia um enorme obstáculo entre seus pensamentos e a ação correspondente. Ele não tinha uma chave. Apenas Kurt e Javi tinham as chaves. No fundo de sua mente, ele estava realmente feliz por esse obstáculo, mas a ideia simplesmente não ia embora. Me deixe em paz! ele repreendeu sua mente, e então se levantou do palco, voltando para a área do camarim para tomar um banho rápido e começar a se preparar para a apresentação de hoje à noite.

“Outra pessoa?” Kurt perguntou parecendo assustado e depois desanimado. “Você tem alguma ideia de quem?” Blaine hesitou: “Bem, ainda não é uma pessoa…” Quão estúpido isso soou, como se sua mente estivesse dando à luz ou algo assim. “Quero dizer, é mais uma… presença.” Kurt encarou Blaine e Blaine encarou Kurt, “uma presença…” Kurt murmurou e então revelou a história do que havia acontecido com ele naquele estúdio mexicano. “Tônio?” Blaine pediu uma vez que se lembrasse de seu nome sem avisar. “Estou supondo”, respondeu Kurt. Ambos estudaram suas saladas de chef movendo os vegetais ao redor, sem muita fome.

“Kurt, vou dizer uma coisa e você pode rir se quiser, mas acho que devemos consultar um psicólogo dos sonhos”, disse ele, determinado a não desviar o olhar. Ele estava falando sério e queria que Kurt soubesse disso. “Um o quê?” Kurt perguntou com um olhar cético em seu rosto. “Eu tenho feito algumas pesquisas e existem psicólogos especializados em terapia dos sonhos.” “O que? Você quer dizer como se eu entrasse e dissesse algo como, estou sonhando com o namorado falecido do meu parceiro… e a propósito, ele não é apenas uma parte do meu sonho, mas acho que o fantasma dele também está envolvido? E então eles podem dizer…”

“Pare com isso, Kurt, estou falando sério. Não, não é como quando você abre um livro e lhe dá uma lista do que as coisas em um sonho podem representar, como se você sonhasse com tinta amarela.” Ele encontrou essa interpretação no livro que estava lendo. Representa otimismo ou felicidade como se nada em sua vida pudesse estressá-lo.” “Pintura amarela? Aparentemente, eu estava errado sobre minha escolha de cor… aipo!” Kurt meio que brincou. Blaine ignorou o comentário, seguindo em frente. “Psicólogos dos sonhos estão tratando você… como um indivíduo. Tipo… digamos que o porta-retrato pode significar uma coisa para mim e outra para você. Kurt ainda estava lhe dando aquele olhar cético, mas pelo menos parecia que ele estava realmente ouvindo.

“Ok, então digamos que tentamos isso. Quando vamos encontrar o tempo? Estou fora pelo menos dois dias por semana. Você está no palco ou ensaiando ou se preparando para se apresentar quase todos os dias! E faríamos isso juntos? separadamente? com Jeff e Javi? Eu não posso acreditar que estamos…” Kurt deixou a frase morrer em seus lábios. A frase, não acredito que estamos dizendo isso, virou um disco quebrado.

“Eu não sei e não acho que eu não tenha pensado nessas coisas, mas podemos nos dar ao luxo de não tentar pelo menos? E não me refiro a dinheiro. Talvez sejamos apenas mais sensíveis ao que quer que seja… as outras coisas são”, referindo-se às manifestações fantasmagóricas. “Mas os sonhos? É por aí que acho que devemos começar. Foram os sonhos que começaram tudo isso, então talvez seja melhor começar pelo que pode ser a raiz do problema. Talvez, apenas talvez, se pudermos descobrir essa parte, toda essa bobagem sobrenatural se resolverá sozinha.”

Não seria maravilhoso? Isso estava começando a ofuscar os sonhos. Até que todo esse “absurdo”, como Blaine chamava, ocorresse, os sonhos eram apenas um aborrecimento. Ele realmente não temia os sonhos. Pelo menos, os sonhos faziam parte deste mundo. Coisas caindo por conta própria, janelas se abrindo quando você tinha certeza de que as fechou, os extremos de calor e frio, aquela sensação de estar envolvido em outro lugar ou tempo? Isso não era deste mundo; mas sim, era tudo muito real. E invocou o medo muito mais do que os sonhos jamais fizeram. Não, absurdo não era uma palavra que ele usaria para descrevê-lo, mas Kurt deixou o momento passar.

“Ok, eu não posso discordar,” Kurt finalmente admitiu. “Não sei como devemos fazer isso, mas vou conversar com Javi e você conversa com Jeff. Pelo menos essa parte eu acho que podemos concordar. E honestamente? O que quer que eles digam, acho que você e eu deveríamos visitar esse psicólogo juntos… pelo menos na primeira consulta. Então, podemos deixar que ele ou ela nos diga o que eles pensam sobre futuras visitas.”

Kurt meio que sorriu: “Você se lembra da primeira vez que fomos a um conselheiro juntos?” Blaine podia rir disso agora, mas não tinha sido nem um pouco engraçado na época. “Sim! Toda aquela confusão com o divórcio dos meus pais e lidar com minha primeira competição e quem sabe o que mais havia nessa mistura? Eu estava tão envergonhada e com medo que você não me quisesse… nós… ele parou. Ele não podia continuar. De repente, parecia muito estranho e desconfortável conversar com Kurt sobre algo tão pessoal que havia acontecido entre eles. “Está tudo bem, Blaine. Claro, isso fazia parte de um lugar e tempo diferentes, mas realmente tivemos uma coisa boa por um bom tempo.” Kurt ficou surpreso com suas próprias palavras. Apenas um pouco mais de um ano atrás, ele não teria sido capaz de ver dessa maneira.

“Sim, nós fizemos, não é?” Blaine sorriu, soando quase melancólico, “Bem, é melhor eu ir, como Finn sempre disse, “O show deve ir para todo o lado ou algo assim.” Ambos riram. “Bem, se nossa vida fosse uma peça, certamente poderia ser descrita como indo por todo o lugar.” respondeu Kurt. “E é certo que tudo mudou também.” Blaine respondeu referindo-se não apenas ao primeiro golpe de Mateo, mas às palavras que Tonio parecia insistir em gritar durante a versão do sonho de Kurt.

Mas antes de se separarem, Blaine pensou: “Você se lembra do que Finn escreveu naquela foto do Glee Club?” “Claro, claro, eu me lembro”, respondeu Kurt: “A única maneira de dar sentido à mudança é mergulhar nela, mover-se com ela e entrar na dança”. ele citou. Lembro-me de rir e me perguntar quando Finn começou a ler livros de Alan Watts. A Sabedoria da Insegurança: Uma Mensagem para uma Era de Ansiedade. Imaginando-o lendo qualquer coisa além do verso de uma caixa de cereal? Uh-uh. Mas quando perguntei a ele sobre isso, ele disse que encontrou a citação no Google quando estava escrevendo um trabalho para a aula de literatura.”

Blaine assentiu com um meio sorriso, “E ele me disse que isso o lembrava de mim. Ele disse algo como, você já se juntou à dança e agora está prestes a mergulhar em uma vida cheia de mudanças, então apenas siga o fluxo. Agora, essa última parte soou mais como Finn.” Blaine suspirou, olhando para suas mãos, “E que ironia. Apenas alguns meses depois, ele se foi. Ele morreu tentando mudar o mundo para melhor…”

“Sim”, foi tudo o que Kurt conseguiu dizer, “Para mudar a vida de alguém: 1. Comece imediatamente. 2. Faça-o de forma extravagante. 3. Sem exceções.” Foi o que ele escreveu no meu, me dizendo que se alguma palavra me descrevesse era extravagante… e então em suas próprias palavras, suponho, ele escreveu: “Não importa o que aconteça entre você e Blaine, não se esqueça, vocês eram amigos primeiro.” Ele ficou em silêncio por um minuto e então disse: “Eu realmente não entendi o que ele quis dizer na época…” Blaine interrompeu, “E eu acho que agora nós meio que… mas Kurt? Finn não está vivendo nossas vidas, nós estamos. Talvez tenha sido um bom conselho, mas… não acredito que estou dizendo isso, não podemos viver nossas vidas de acordo com as palavras de Finn ou de qualquer outra pessoa. Se ele conhecesse seu próprio futuro? Tenho certeza de que ele teria mudado qualquer coisa para evitar seu destino.”

“Mmmmm…” Kurt murmurou e então voltou de seu devaneio, “Sim, bem, nós dois precisamos ir. Vou conversar com Javi sobre a coisa do psicólogo dos sonhos e dizer o que ele diz. “Sim, eu também”, disse Blaine distraidamente também tentando voltar ao presente que não incluía Finn… apenas as pérolas de sabedoria que ele deixou cair em suas mentes.

“Então, como foi o almoço com Blaine?” Javi perguntou enquanto se sentava à mesa da cozinha, certamente mais do que pronto para comer a refeição que Kurt havia preparado para seu apetite pós-performance. Claro, ele tinha visto Blaine no teatro, mas estava ocupado demais para ter qualquer conversa de verdade e, além disso, ele não teria perguntado de qualquer maneira. Ele queria a opinião de Kurt, não a de Blaine.

“Ok, eu acho,” Kurt deu uma mordida no chili, soprando na colher para esfriar. Tentando novamente, ele disse: “Aparentemente, há uma nova presença? pessoa? em seu sonho. Ele realmente não podia elaborar porque ele nem tinha certeza de quem poderia ser. E então ele trouxe a ideia de ver um psicólogo dos sonhos e…”

“Um o quê?” Javi olhou para cima de sua tigela, “O que é isso?” Kurt meio que riu, “Essa foi minha primeira reação também. Mas é alguém que… bem, acho que a palavra pode ser alguém que o ajuda a navegar em seus sonhos e o ajuda a ver como seus sonhos podem estar afetando sua vida e por quê. Do jeito que Blaine explicou, o psicólogo não tem um ABC do que os sonhos significam ou o que significam as coisas neles. É uma coisa individual… tipo oh, eu não sei. Bem, vamos pegar o exemplo óbvio que Blaine usou. O porta-retrato quebrado pode significar uma coisa para mim e outra para Blaine. De qualquer forma, eu disse a ele que falaria sobre isso com você.

“Hmmmm… bem, parece interessante e melhor do que fazer o que estamos fazendo agora, que é praticamente nada. Eu sei quando eu estava procurando um psicólogo…” A palavra escapou antes que ele pudesse pensar sobre isso.

“Espere, por que você está procurando um psicólogo?” Kurt pousou a colher dando a Javi toda a sua atenção. Javi parecia inquieto, “Eu não ia dizer nada até que eu conseguisse lidar melhor com isso.” “Em que?” Os olhos de Kurt mostravam uma mistura de medo e curiosidade. Afinal, se Javi estava procurando um psicólogo, isso significava que ele estava lutando com alguma coisa. Algo que parece que Kurt não sabia nada.

“Kurt….eu não sei como explicar isso exatamente…..mas quando nos conhecemos….esse problema….parecia ir embora e eu estava tão feliz com você, conosco, eu esperava que tivesse finalmente desapareceu para sempre.” Kurt começou a interromper, mas Javi disse: “Deixe-me terminar… ou talvez eu nunca consiga tirar tudo”. Agora Kurt podia ver medo nos olhos de Javi e talvez algumas lágrimas semiformadas?

“Você sabe como… superprotetor eu posso ser com você às vezes… bem, eu não estou explicando isso muito bem. Depois que Tonio morreu e eu superei a dor inicial, comecei a sentir raiva….. muita raiva! para ele. Por muito tempo me recusei a lidar com isso, mas depois percebi que tinha que lidar com isso… porque eu não queria viver assim. Então, eu comecei a ver um conselheiro. Mas, com todas as viagens que vem com meu sustento, a consistência era um grande problema. E, além disso, às vezes ele desaparecia por um período de tempo e eu esperava que tivesse desaparecido por conta própria. Mesmo que eu não pudesse ter um aconselhamento consistente, aprendi algumas técnicas para lidar com isso. Mas também é uma das razões pelas quais não consegui manter um relacionamento de longo prazo. Eu atribuo isso à minha vida não ser propícia a um relacionamento real, mas no fundo eu sabia que era a raiva que o conduzia. E em vez de encarar isso de frente, decidi evitar relacionamentos.”

“Você e eu? Uau! Quando você apareceu, foi como se o mundo de repente se endireitasse! E ainda me sinto assim todos os dias. Posso estar com raiva de Tonio, mas sempre agradeci porque o que aprendi com ele beneficiou minha vida com você de mil maneiras diferentes, mi Kurtito.”

“Mas quando estávamos no México, retornando a todos aqueles lugares do meu passado… e então sua reação a… qualquer coisa… no estúdio, tudo caiu sobre mim novamente. Sim, eu sei tudo sobre gatilhos, mas eu tinha tanta certeza de que de alguma forma tinha conquistado aquela raiva…” ele parou, tentando se recompor.

“Mas não temos, temos? Você não…..” como ele poderia estar bravo com Javi por manter isso para si mesmo quando ele parecia tão miserável. Em todas as pesquisas e estudos que ele fez para seu livro e suas aulas, ele determinou que manter algumas coisas para si mesmo em um relacionamento era realmente uma coisa boa se você fosse sábio o suficiente para saber o que não dizer e vice-versa. De certa forma, ele gostaria de saber metade do que sabia agora sobre relacionamentos quando ele e Blaine estavam juntos. Não que alguém tolerasse as ações de Blaine na primeira vez que isso aconteceu, mas ele não precisava necessariamente contar a Kurt sobre isso. Ficou óbvio depois que ele disse a ele que se arrependia horrivelmente de suas ações… e eles eram crianças. As pessoas cometem erros dos quais se arrependem o tempo todo. E Kurt teve que admitir que tinha essa imagem idealizada do que um relacionamento deveria ser. Mas a segunda vez que aconteceu? De repente, ele percebeu que estava saindo do caminho. Isso não era sobre ele e Blaine. Era sobre Javi e seus sentimentos e sua vida, ainda tendo alguns negócios inacabados com Tonio.

Ele estendeu a mão sobre a mesa e pegou a mão de Javi na sua, esfregando as costas dela com o polegar. “Gostaria de dizer que está tudo bem, mas obviamente não está… quero dizer, você ainda está com raiva de Tonio. Mas, lovebug, senti o mesmo quando nos conhecemos… como se você fosse a resposta para tudo o que passei com Blaine, mas no meu caso você de alguma forma criou um espaço para eu fazer o que deveria ter feito em primeiro lugar . Falei com Blaine antes de sair de Nova York e depois me convenci a procurar ajuda profissional. A única diferença é que eu usava minha dor do lado de fora e você já tinha anos de experiência internalizando a sua. Deus!, Kurt riu, “aqui vou eu de novo soando como um conselheiro! E continuo dizendo que não quero ser psiquiatra, mas com toda essa leitura que faço? Mas ei! Vivemos na Califórnia, onde todo mundo tem algum tipo de conselheiro na discagem rápida. Se eu decidir que preciso de uma pausa na escrita e no ensino, sempre posso ganhar a vida consertando mentes, certamente clientela suficiente para todos. Kurt percebeu que estava balbuciando e novamente voltou sua atenção para Javi.

Mas Javi estava tão absorto em pensamentos que nem percebeu. Ele estava tentando descobrir o que dizer em seguida. Por que ele achava que Kurt ia ficar bravo com ele por coisas assim? Ele o conhecia bem o suficiente para saber que, em primeiro lugar, ele odiava confrontos e, em segundo lugar, não importa o quanto ele odiasse, quase sempre respondia razoavelmente. Ele podia contar em uma mão as vezes que ele realmente viu Kurt com raiva e muito raramente com ele.

E como se pudesse ler a mente de Javi, ele disse: “Javito, por que você acha que vou reagir como Tonio a coisas assim? Sim, eu posso ficar um pouco irritado às vezes, mas gritar e pisar… não sou eu, você sabe disso… não é meu estilo. Javi podia sentir sua mão apertando a de Kurt enquanto ele continuava a descrever a maneira de Tonio lidar com os problemas e ele o descreveu muito bem… gritando, pisando forte… ah não… não, não, não…

“Kurtito… você ouviu o que acabou de dizer? Gritando, pisoteando e tudo mais que você acabou de dizer sobre Tonio? O que isso te lembra?” Ele levou alguns minutos, pensando um pouco. “Isso me lembra de todas as vezes que você descreveu essa parte do seu relacionamento com ele… e na maioria das vezes você ri disso… quase como se estivesse aliviado que acabou e você deixou isso para trás… ..mas você não tem, tem?”

“Não, quero dizer, quando você imagina isso em sua mente, o que isso te lembra? Realmente, feche os olhos e tente imaginar.” Kurt fez o que Javi pediu e deixou sua mente vagar pela paisagem que normalmente acompanhava essa tarefa. Tonio e Javi geralmente estavam em um palco, ambos com espadas imaginárias desembainhadas enquanto Javi o descrevia pronto para a batalha enquanto a equipe se agachava nos cantos apreciando o show. Como o Sol planejando lembrar a Lua que ele poderia queimá-lo em cinzas se quisesse.

“Bem, você está em um palco,” Kurt começou quase como se estivesse recitando um roteiro. “Não, Kurt”, ele apertou sua mão novamente ansioso para ele ver o que Javi estava vendo em sua cabeça. “Qual é outro cenário… em algum outro lugar você imaginou Tonio pisando e gritando”, ele tentou não enfatizar as duas últimas palavras, querendo que Kurt chegasse à conclusão por conta própria.

Blaine abriu os olhos, sentindo o calor reconfortante do corpo de Jeff ao seu lado. Ele não conseguia tirar da cabeça as palavras que Finn havia escrito no verso da foto de Kurt: lembre-se de que vocês eram amigos primeiro. Ele havia esquecido essa parte da inscrição. Ou pelo menos ele achava que tinha. Ele se lembrava dele e Kurt conversando muito sobre isso depois que Finn escreveu e ainda mais depois que Finn morreu. Na verdade, eles se perguntaram como Finn poderia pensar que algo poderia acontecer com eles além de uma vida que eles esperavam que fosse a felicidade conjugal. Mas isso não aconteceu, não é?

Sim, eles tinham sido amigos primeiro e quando eles terminaram a última vez e ele passou por todo o aconselhamento, ele descobriu que não era a parte romântica do relacionamento deles que era mais importante para ele até então. . Ele perdeu a amizade deles… e então, quando teve a oportunidade, ele seguiu esse caminho. E agora aqui eles estavam esperançosamente à beira de que isso se tornasse uma realidade.

Ou isso era apenas uma ilusão ou mais um sonho? Como os recorrentes que ele e Kurt de alguma forma compartilhavam? Mas, de acordo com Kurt, seu sonho não mudou muito, se é que mudou. Ele não tinha visto nem sentido uma presença adicional.

Blaine fechou os olhos novamente, tentando trazer essa presença para a frente para que ele pudesse talvez colher algo mais sobre o que ou quem poderia ser. Mas tudo o que ele conseguia lembrar era que ele? ela? isto? se sentiu benevolente, até mesmo tranquilo? Ele não podia ver. Foi apenas… lá. Bem, isso não estava levando a lugar nenhum, então ele rolou colocando a mão no ombro de Jeff. Ele falaria com ele sobre isso quando acordasse, o psicólogo dos sonhos, a nova adição aos detalhes, tudo… e então ele, agradecido, caiu no sono mais uma vez.

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ENGLISH: REAL LOVE (AMAR DE VERDAD) FEATURING KURT, JAVI, BLAINE & JEFF WILSON - COMPLETE

CHAPTER 7 – HELP WANTED

I'm not ready to say goodbye to you guys yet

Okay, Javi thought as he walked through the office building door, time to put on your glittery big boy pants and deal with this. Perusing the list of doctors and their suite numbers, he found Dr. Piper’s office was on the third floor as expected. Stepping into the open elevator, he pressed the button that would take him up, hoping it was some sort of analogy, as in he had nowhere to go but up with regard to his current situation.

Though it had waxed and waned over the years, his solitary response to the anger that had brought him here hadn’t solved the problem. He’d been to countless multi-credentialed counselors over the years, but he’d already been told what he really needed was a psychologist, and even better, one who specialized in anger issues. He was no longer looking for someone to teach him how to manage his anger. He’d been managing it ever since Tonio died, but obviously not very well.

He hadn’t told Kurt he was seeking a psychologist’s assistance. He couldn’t! He wasn’t ready yet! He knew deep down inside that that was only a justification. He also hadn’t told him that he was fearful that his anger might be a catalyst for the dreams. How could he when he was already keeping him in the dark about the problem to begin with? In his mind, Kurt was dealing with enough as the dream continued to manifest itself; why add to his anxiety? Eventually he would tell him, of course, he would. Or at least that’s what he told himself.

“Welcome, Mr. Ramos,” Dr. Piper smiled, shaking Javi’s outstretched hand. “Hola, Dr. Piper,” Javi greeted him warmly, saying, “Please, call me Javi.” Dr. Piper nodded, asking Javi to take a seat. This office wasn’t anything like he’d expected. There was no desk separating doctor from patient. There was what appeared to be a comfortable couch and two equally appealing chairs. He quietly took a seat in one of the chairs, not sure if he was at ease yet with the more casual and intimate setting of sitting face to face on the couch.

Dr. Piper was well-known to the LGBTQ community. He was gay and made no secret of the fact. And although he knew who Javi was, he’d decided to let Javi address that. It might be part of his problem with anger, so remaining neutral, at this stage anyway, was what he considered a good idea.

After discussing the reasons why Javi had sought him out, taking his mental health history, and simply getting to know each other, Dr. Piper determined that twice a week appointments, at least for now, would be a good place to start, “Unless you want less or more,” he said, glancing at Javi while writing something on his chart. “No, I think that’s perfect. The sooner I can get rid of this, the better.” Dr. Piper hesitated before he spoke, “But remember you may never be completely rid of it. Of course, that’s our goal, but you may only be able to learn how to deal with the triggers more constructively and cope with it better than you have been. I can reinforce some of the techniques you already know and definitely introduce you to some others, but as you know already, the heavy work will be yours.” Javi nodded in agreement. “But this time I’m not stopping until I feel completely at peace with it,” he replied firmly, reminding himself of his mostly halfway efforts over the years.

In the past, his constant traveling schedule simply hadn’t been conducive to consistent therapy. But now? The play was staying in Los Angeles for the time being, and although that had been a disappointment to Kurt, he’d taken it well. In truth, if this issue hadn’t presented itself, Javi probably would have left the play, returned to San Diego and started building on his musical career again. But this dream thing wasn’t going to go away and if his anger was even a contributor as opposed to a catalyst, he wanted it resolved. He knew that it was interfering with both Kurt and Blaine’s daily lives, no matter that the picture frame and the photo it contained was no longer physically in a place that might cause the four of them even more trouble.

Leaving Dr. Piper’s office, he felt more at ease with himself. In fact he was actually looking forward to the future appointment he’d scheduled. At least he was on the road….to what he wasn’t sure, but he was determined to reach the end of this journey, claiming the pot of gold at the end of the rainbow.

Blaine placed the hefty book about dream interpretation on the coffee table and turned his phone off. There was no place to find a specific answer to, what does it mean when you’re dreaming about your ex-boyfriend’s new partner’s deceased lover? No wonder he couldn’t find anything! He could barely say it in one mouthful. And he wasn’t sure how to break it down into something more manageable that might help. So instead of focusing on himself and his dream, he tried finding some answers by addressing Kurt’s corresponding dream.

They both took place in the same or similar bedrooms with the same decor. The photo of the Glee Club seemed to be the focus along with Tonio yelling, “Everything’s changed!” And that could have a double meaning because that was the name of the song that started Javi, Tonio and Rigo and their group, Mateo, on the path to stardom. Closing his eyes, he mentally walked around the room, listening, finding nothing new or of interest. Yet, as he took step by cautious step, he felt the cloak of apprehension settle on his shoulders…like the room was…..breathing? And the only sound seemed to be Tonio’s voice roaring, Everything’s changed! Clearing his mind, he tried again, this time focusing on what he saw. There had to be something….a clue. He sighed, Okay, let’s try this again, his brain repeated, forcing himself to ignore the sense of foreboding.

Kurt was sitting poolside, but not in San Diego. He was still trying to get used to the fact that they’d be staying in LA. So, trying to make the best of it, he’d decided to take advantage of the amenities that the condo community offered, attempting to make it feel more like home or at least more inviting. He’d opened his laptop and a notebook beside it, but concentration was nearly impossible. He should be fine-tuning his lesson plans for this week’s classes, but after talking to Blaine at lunch, he couldn’t get his mind off of that damn dream! Great! Another “person” added to the mix! And an unknown one at that!

He knew applying logic to a dream wasn’t logical at all, an oxymoron if there ever was one. Dreams were rarely straightforward even if they seemed to have some sort of message, but the only words spoken in their dreams were “Everything’s changed!” Well, obviously it had! Blaine was no longer with Kurt. Kurt was with Javi. Antonio was dead. Mateo existed in another form. And on and on. But there was nothing to interpret there as far as he could tell. And what did a photo in a shattered picture frame mean? Yes, the Glee Club had definitely changed. The members were scattered hither and yon. What he really wanted to do was look at the broken mess more closely, but that would require him going to their storage locker. They’d been in such a hurry to rid themselves of it that day and they certainly hadn’t wanted to take the time to examine it very closely.

But….Javi would never go for that, he was certain…yet the more he thought about it, the better the idea seemed. If he could just assess it without distractions he might discover a clue. No, he didn’t relish the thought of how he might respond to it, but the sooner this was over the better!

He couldn’t verify it, but he sensed that in some way the dream was one of the reasons Javi had decided to stay with the play a while longer. Ever since they’d returned from Mexico, he’d sensed an undercurrent, a restlessness in Javi that he couldn’t recall having been there before. Though the two of them were knit together like a well-made sweater, he wasn’t naive enough to believe that Javi told him everything all the time.

Check that! He did tell him everything eventually, but sometimes a person had to work out a problem by themselves first in order to present it as a complete thought to another. He was the same way about the dream. He knew it disturbed Javi because he could do nothing to rid Kurt of its repercussions, so sometimes Kurt would mull it over by himself and tell Javi about it later.

No, Javi would not be at all happy about Kurt’s idea of going to the storage locker and examining what was in that carefully sealed box of doom by himself. But by himself, at least in Kurt’s mind, was the only way to do it. Javi’s presence would most definitely be distracting and he knew it. Refocusing on his laptop, he decided to put the idea away, finish his lesson plans, and then revisit it. But he could feel his resolve solidifying even as he sat there consciously filing it back into his compartmentalized brain.

Jeff stretched slowly and yawned, responding to the tinkling sound of music coming from his phone. He had to work 3 to 11 today so he’d remained at home to sleep while Blaine went to lunch with Kurt. He’d wanted to go with him, but Blaine had insisted he didn’t have to. True, Jeff definitely needed the sleep, and Blaine felt it would be better to meet with Kurt alone. Jeff had some reservations about them meeting without Jeff or Javi. Not that it hadn’t happened before, but sometimes he still felt uneasy about Kurt. Yet, he knew if he made an issue of it, it might just create a problem between him and Blaine that didn’t need to exist. If the two of them were going to be friends as Blaine hoped, it was something Jeff would have to get comfortable with…or at least come to accept.

And truthfully, this dream was disrupting all of their lives, but Kurt and Blaine were the ones whose sleep was being disturbed by it. So, Jeff had relented. As he kicked off the covers, heading for the shower, he decided he’d text Blaine later.

Blaine sat on the edge of the stage, waiting for the rest of the cast to arrive. After his lunch with Kurt, he decided it was a good idea to burn off some nervous energy and the best way to do that, at least for him, was by dancing. He needed the sameness of repeating the memorized movements along with the workout that his routines provided.

Done, he mopped his brow with his T-shirt, staring out at all of the red velvet seats, soon to be filled with an audience. Kurt had not seemed all that surprised that the dream was evolving, now including a fifth presence, but who? He’d almost seemed resigned….or maybe he was just tired of dealing with it. He could certainly understand that!

Blaine ran his fingers through his damp curls, wishing that the details would just fall into place revealing the full picture, one they could hang on a wall as a reminder that they’d conquered the obstacle the dream represented. He’d wished it away so many times, but the wish had only seemed to make it harder to stop thinking about it. And recently a niggling idea had been trying to force its way into his consciousness as Blaine tried in vain to ignore it.

Just the thought of seeing that…thing…again gave him chills. It made him sad to think that something that had once brought joy to his life was now an object he never wanted to see again. Of all of them, he had had the strongest reaction to the photo and the demolished frame. And besides, if he did what he was thinking of doing, Jeff would most certainly not be onboard. But if handling it did anything to solve the problem, Jeff would change his tune….wouldn’t he? However, there was a huge obstacle between his thoughts and the corresponding action. He didn’t have a key. Only Kurt and Javi had keys. In the back of his mind, he was actually glad for this obstacle, but the idea just wouldn’t go away. Leave me alone! he reprimanded his mind, and then got up from the stage, heading back to the dressing room area to grab a quick shower and start preparing for tonight’s performance.

“Another person?” Kurt asked looking startled and then deflated. “Do you have any idea who?” Blaine hedged, “Well, it’s not a person yet…” How stupid did that sound, like his mind was giving birth or something. “I mean it’s more of a…..presence.” Kurt stared at Blaine and Blaine stared at Kurt, “a presence….” Kurt murmured and then revealed the tale of what had happened to him in that Mexican studio. “Tonio?” Blaine asked for once remembering his name without prompting. “I’m assuming,” Kurt replied. They both studied their chef salads shifting the vegetables around, not really hungry.

“Kurt, I’m going to say something and you can laugh if you want, but I’m thinking we should consult a dream psychologist,” he said, determined not to look away. He was serious and he wanted Kurt to know it. “A what?” Kurt asked with a skeptical look on his face. “I’ve been doing some research and there are psychologists who specialize in dream therapy.” “What? You mean like I go in and say something like, I’m dreaming about my partner’s deceased boyfriend…and oh by the way, he’s not just a part of my dream, but I think his ghost is involved, too? And then they can say…”

“Stop it, Kurt, I’m serious. No, it’s not like when you open a book and it gives you a list of what things in a dream might represent, like if you dream of yellow paint.” He’d found this interpretation in the book he’d been reading. It represents optimism or happiness like nothing in your life could stress you out.” “Yellow paint? Apparently, I was wrong about my color choice….celery!” Kurt sort of joked. Blaine ignored the comment, forging ahead. “Dream psychologists are treating you…..like an individual. Like….say the picture frame could mean one thing to me and another to you.” Kurt was still giving him that skeptical look, but it at least appeared that he was really listening.

“Okay, so say we try this. When are we going to find the time? I’m gone at least two days a week. You’re onstage or in rehearsal or preparing to perform almost every day! And would we do this together? separately? with Jeff and Javi? I can’t believe we’re….” Kurt let the sentence die on his lips. The sentence, I can’t believe we’re saying this, had become a broken record.

“I don’t know and don’t think I haven’t thought of those things, but can we afford not to at least try it? And I don’t mean money-wise. Maybe we’re just extra sensitive to whatever….the other stuff is all about,” referring to the ghost-like manifestations. “But the dreams? That’s where I think we need to start. It was the dreams that started all of this so maybe it’s best to start at what might be the root of the problem. Maybe, just maybe, if we can figure that part out all of this otherworldly nonsense will take care of itself.”

Wouldn’t that be wonderful? That was starting to overshadow the dreams. Until all of this “nonsense” as Blaine called it occurred, the dreams were just an annoyance. He didn’t really fear the dreams. At least, dreams were part of this world. Things falling of their own accord, windows opening when you were sure you’d closed them, the extremes of heat and cold, that feeling of being engulfed in another place or time? That was not of this world; but yes, it was all too real. And it invoked fear much more than the dreams ever did. No, nonsense wasn’t a word he’d use to describe it, but Kurt let the moment pass.

“Okay, I can’t disagree,” Kurt finally conceded. “I don’t know how we should go about this, but I’ll talk it over with Javi and you talk it over with Jeff. At least that part I think we can agree on. And honestly? Whatever they say, I think you and I should go visit this psychologist together…at least for the first visit. Then, we can let him or her tell us what they think about future visits.”

Kurt sort of smiled, “Do you remember the first time we went to a counsellor together?” Blaine could laugh about it now, but it hadn’t been the least bit funny at the time. “Yeah! All that mess with my parent’s divorce and dealing with my first competition and who knows what else was in that mix? I was so embarrassed and afraid you wouldn’t want me….us….” he stopped. He couldn’t go on. It suddenly felt very weird and uncomfortable talking to Kurt about something so personal that had once been between them. “It’s okay, Blaine. Sure, that was part of a different place and time but we really did have a good thing going for quite a while.” Kurt was surprised at his own words. Only a little over a year ago, he wouldn’t have been able to see it that way.

“Yeah, we did, didn’t we?” Blaine smiled, sounding almost wistful, “Well, I better get going, as Finn always said, “The show must go all over the place or something.” They both chuckled. “Well, if our life was a play it could certainly be described as going all over the place.” Kurt replied. “And it’s certain that everything’s changed, too.” Blaine replied referring not only to the first hit by Mateo but to the words that Tonio seemed to insist upon yelling during Kurt’s version of the dream.

But before they parted ways, Blaine mused, “Do you remember what Finn wrote on that pic of the Glee Club?” “Sure, of course, I remember, Kurt replied, “The only way to make sense out of change is to plunge into it, move with it, and join the dance.” he quoted. I remember laughing and wondering when Finn had started reading books by Alan Watts. The Wisdom of Insecurity: A Message for an Age of Anxiety. Picturing him reading anything other than the back of a cereal box? Uh-uh. But when I asked him about it, he said that he’d found the quote on Google when he was writing a paper for Literature class.”

Blaine nodded with a half smile, “And he told me that it reminded him of me. He said something like, you’ve already joined the dance and now you’re about to plunge into a life filled with change, so just go with the flow. Now, that last part sounded more like Finn.” Blaine sighed, looking down at his hands, “And what an irony. Only a few months later, he was gone. He died trying to change the world for the better…..”

“Yeah,” was all that Kurt could manage, “To change one’s life: 1. Start immediately. 2. Do it flamboyantly. 3. No exceptions.” That’s what he wrote on mine, telling me that if any word described me it was flamboyant….and then in his own words, I’m assuming, he wrote, “No matter what happens between you and Blaine, don’t forget, you were friends first.” He was silent for a minute and then said, “I didn’t really get what he meant at the time….” Blaine interrupted, “And I guess now we do sort of…but Kurt? Finn isn’t living our lives, we are. Maybe it was good advice, but….. I can’t believe I’m saying this, we can’t live our lives according to Finn’s words or anyone else’s. If he’d known his own future? I’m sure he would have changed anything to avoid his fate.”

“Mmmmm….” Kurt murmured and then came back from his reverie, “Yeah, well, we both need to get going. I’ll talk to Javi about the dream psychologist thing and let you know what he says.” “Yeah, me too,” Blaine said distractedly also trying to come back to the present that did not include Finn….only the pearls of wisdom he’d dropped into their minds.

“So, how was lunch with Blaine?” Javi asked as he sat down at the kitchen table, certainly more than ready to dig into the meal Kurt had prepared for his after-performance appetite. Of course, he’d seen Blaine at the playhouse but had been far too busy to have any real conversation and besides he wouldn’t have asked him anyway. He wanted Kurt’s take, not Blaine’s.

“Okay, I guess,” Kurt took a bite of the chili, blowing on the spoon to cool it off. Trying again, he said, “Apparently, there’s a new presence? person? in his dream. He really couldn’t elaborate because he wasn’t even sure who it might be. And then he brought up the idea of seeing a dream psychologist and….”

“A what?” Javi looked up from his bowl, “What’s that?” Kurt sort of laughed, “That was my first reaction, too. But it’s someone who….well, I guess the word might be someone who helps you navigate your dreams and helps you see how your dreams may be affecting your life and why. The way Blaine explained it, the psychologist doesn’t have an ABC of what dreams mean or what the stuff in them means. It’s an individual thing….like oh I don’t know. Well, let’s take the obvious example that Blaine used. The broken picture frame could mean one thing to me and another to Blaine. Anyway, I told him I’d talk it over with you.”

“Hmmmm…..well, it sounds interesting and better than doing what we’re doing now, which is pretty much nothing. I know when I was looking for a psychologist…” The word slipped out before he could even think about it.

“Wait, why are you looking for a psychologist?” Kurt set his spoon down giving Javi his full attention. Javi looked uneasy, “I wasn’t going say anything until I got a better handle on it.” “On what?” Kurt’s eyes showed a mixture of fear and curiosity. After all, if Javi was seeking out a psychologist that meant he was struggling with something himself. Something that it would appear Kurt knew nothing about.

“Kurt….I don’t know how to explain this exactly…..but when we met….this problem….seemed to go away and I’ve been so happy with you, with us, I was hoping that it had finally disappeared forever.” Kurt started to interrupt, but Javi said, “Let me finish…or I may never get it all out.” Now Kurt could see fear in Javi’s eyes and maybe some half-formed tears?

“You know how….overprotective I can be about you sometimes….well, I’m not explaining this very well. After Tonio died and I’d gotten through the initial grief, I started feeling angry…..so angry! at him. For a long time I refused to deal with it, but then I realized I had to deal with it…..because I didn’t want to live like that. So, I started seeing a counselor. But, with all the traveling that comes with my livelihood, consistency was a big problem. And besides sometimes it would go away for a period of time and I’d hope it had just gone away on its own. Even though I couldn’t have consistent counseling, I did learn some techniques to deal with it. But, it’s also one of the reasons I couldn’t maintain a long-term relationship. I put it down to my life not being conducive to a real relationship, but deep down I knew it was the anger driving it. And instead of facing it head on, I just decided to avoid relationships.”

“You and me? Wow! When you came along it was like the world suddenly righted itself! And I still feel that way every single day. I may be angry at Tonio, but I’ve always been thankful that what I learned from him has benefited my life with you in a thousand different ways, mi Kurtito.”

“But when we were in Mexico, returning to all those places from my past…and then your reaction to….whatever…in the studio, it just came crashing down on me again. Yeah, I know all about triggers, but I was so sure I’d somehow conquered that anger…..” he stopped, trying to compose himself.

“We haven’t though, have we? You haven’t…..” how could he be mad at Javi for keeping this to himself when he looked so utterly miserable. In all the research and study he’d done for his book and his classes he’d determined that keeping some things to yourself in a relationship was actually a good thing if you were wise enough to know what not to say and vice versa. In some ways he wished he’d known half of what he knew now about relationships back when he and Blaine were together. Not that anyone would condone Blaine’s actions the first time it happened, but he hadn’t necessarily had to tell Kurt about it. It was obvious after he told him that he regretted his actions horribly…..and they were kids. People make mistakes they regret all the time. And Kurt had to admit he’d had this idealized picture of what a relationship should be. But the second time it happened? He suddenly realized he was getting off track. This wasn’t about him and Blaine. It was about Javi and his feelings and his life, still having some unfinished business with Tonio.

He reached across the table and took Javi’s hand in his own, rubbing the back of it with his thumb. “I’d like to say it’s okay, but obviously it’s not…I mean you’re still carrying around anger at Tonio. But, lovebug, I felt the same way when we met…..like you were the answer to everything I went through with Blaine, but in my case you somehow created a space for me to do what I should have done in the first place. Talked to Blaine before I ever left New York and then convincing me to get some professional help. The only difference is that I wore my pain on the outside and you’d already had years of experience internalizing yours. God!, Kurt laughed, “here I go again sounding like a counselor myself! And I keep saying I don’t want to be a psychiatrist, but with all this reading I do? But hey! We live in California where everyone has some sort of counselor on speed dial. If I ever decide I need a break from writing and teaching, I could always make a living at mending minds, certainly enough clientele to go around.” Kurt realized he was babbling and again turned his attention to Javi.

But Javi had been so deep in thought he hadn’t even noticed. He was trying to figure out what to say next. Why did he think that Kurt was going to get mad at him over things like this? He knew him well enough by now to know that first of all, he hated confrontation, and second, no matter how much he hated it he almost always responded reasonably. He could count on one hand the times he’d actually seen Kurt angry and very rarely at him.

And as if he could read Javi’s mind, he said, “Javito, why do you think I’m going to react like Tonio to stuff like this? Yeah, I may get a little miffed at times, but yelling and stomping around……it’s not me, you know that….not my style.” Javi could feel his hand tightening around Kurt’s as he continued to describe Tonio’s way of dealing with problems and he described him so very well….yelling, stomping…..oh no…..no, no, no…..

“Kurtito…..did you hear what you just said? Yelling, stomping and everything else you just said about Tonio? What does that remind you of?” He took a few minutes, giving it some thought. “It reminds me of all the times you’ve described that part of your relationship with him….and most of the time you laugh it off…..almost like you’re relieved it’s over and you’ve put it behind you…..but you haven’t, have you?”

“No, I mean when you picture it in your mind what does it remind you of? Really, close your eyes and try to picture it.” Kurt did as Javi asked and let his mind wander the landscape that usually accompanied this assignment. Tonio and Javi were usually on a stage, both with imaginary swords drawn as Javi described it ready to do battle while the crew cowered in corners enjoying the show. Like the Sun planning to remind the Moon that he could burn him to a cinder if he chose to.

“Well, you’re on a stage,” Kurt began almost like he was reciting from a script. “No, Kurt,” he squeezed his hand again anxious for him to see what Javi was seeing in his head. “What’s another scenario….somewhere else you’ve imagined Tonio stomping and yelling,” he tried not to emphasize the last two words, wanting Kurt to come to the realization on his own.

Blaine opened his eyes, sensing the comforting warmth of Jeff’s body beside him. He couldn’t get the words that Finn had written on the back of Kurt’s photo out of his mind: remember you were friends first. He’d forgotten about that part of the inscription. Or at least he thought he had. He remembered he and Kurt talking about it a lot after Finn had written it and then even more after Finn had died. In fact, they’d wondered how Finn could possibly think anything could happen to them other than a life of what they’d hoped would be wedded bliss. But that hadn’t happened, had it?

Yes, they had been friends first and when they’d broken up the final time and he’d went through all of the counseling, he’d discovered it wasn’t the romantic part of their relationship that was most important to him by then. He missed their friendship….and then when given the opportunity he’d pursued that avenue. And now here they were hopefully on the brink of that being a reality.

Or was that just wishful thinking or yet another dream? Like the recurring ones he and Kurt somehow shared? But according to Kurt, his dream hadn’t changed much if at all. He’d neither seen nor sensed an added presence.

Blaine closed his eyes again, trying to bring that presence to the forefront so he could maybe glean something more about what or who it might be. But all he could remember was that he? she? it? had felt benevolent, even tranquil? He couldn’t see it. It was just….there. Well, this was getting him nowhere, so he rolled over placing his hand on Jeff’s shoulder. He’d talk to him about it when he woke up, the dream psychologist, the new addition to the details, everything……and then he gratefully slipped into slumber once more.

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ENGLISH: EVERYTHING CHANGED (TODO CAMBIO) FEATURING KURT HUMMEL & JAVI - COMPLETE

CAPITOLI 1 – 10 TUTTO CAMBIATO (TODO CAMBIO)

SAMO (PARRA CRUZ) – ISPIRAZIONE PER IL PERSONAGGIO JAVIER RAMOS RUIZ

SAMO (PARRA CRUZ) È UN CANTANTE POP, CANTANTE E ATTORE DI LATINX (MESSICO). PRECEDENTEMENTE CON LA BAND, CAMILA, ORA È SOLISTA.

SU SAMO – FACEBOOK: https://www.facebook.com/SamoOficial

INFORMAZIONI SU SAMO – GOOGLE WIKI: https://g.co/kgs/XwvdRa

Solo un po’ di sfondo. Camila è un vero gruppo. Li ho ribattezzati Mateo ai fini di questa storia. I membri sono stati ribattezzati Javier Ramos Ruiz o Javi, uno dei personaggi principali. Il loro pianista è stato ribattezzato Antonio e il loro chitarrista è stato ribattezzato Rodrigo. Tutti sono artisti di registrazione e cantautori di successo. Ho scoperto Camila ascoltando questo video di Klaine che conteneva la canzone, Besame (Kiss Me), in sottofondo.

Baciami, al momento sbagliato
Senza restare e in silenzio
Baciami, ferma il tempo
Fai crescere ciò che sento, uh-uh-uh
Baciami, come se il mondo finisse dopo
Baciami, e bacio dopo bacio attraverso il cielo all’indietro
baciami senza motivo perché il cuore vuole
Baciami
Sentimi, nel vento
Mentre io
muoio lentamente
baciami senza motivo
E sarò, sempre con te, oh-oh-oh-oh
Baciami, come se il mondo finisse dopo
Baciami, e bacio dopo bacio capovolge il cielo
baciami senza motivo perché il cuore vuole
Baciami
Baciami, come se il mondo finisse dopo
Baciami, e bacio dopo bacio capovolge il cielo
baciami senza motivo perché il cuore vuole
Baciami
baciami senza pietà
Rimani incondizionatamente in me
dammii solo un motivo
E resto (e resto)
E resto (e resto)

Per maggiori informazioni su Camila:

GOOGLE WIKI: https://g.co/kgs/2rqBhX

https://www.facebook.com/Camilamusic

CAMILA SU FACEBOOK:

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“Mmmm….non lo so,” disse Kurt, alzando una spalla e facendo una smorfia, “L’ultima volta che l’abbiamo fatto non è andata proprio bene…”

“Kurt, ne abbiamo discusso un milione di volte!” Adam rispose con le mani sui fianchi, alzando gli occhi al cielo: “È uno dei motivi per cui ci siamo trasferiti qui, ricordi? Entrambi volevamo iniziare da qualche parte e non solo grazie a Blaine e Barry. Eravamo stanchi degli orrendi inverni e del trambusto di New York. Volevamo un posto caldo e gay friendly, Kurt! Ricordi, gay friendly?? Ricordi di essere stato picchiato e di essere atterrato in ospedale, vero? E se non ricordi, beh, mi ricordo quando è successo a me!”

“Lo so, lo so, ma siamo qui solo da un paio di mesi… ho solo bisogno di un po’ più di tempo, credo…” disse mentre cercava di guardare ovunque tranne che verso Adam. Sapeva che Adam aveva ragione. Si erano trasferiti dalla NYADA alla Theatre Arts School di San Diego per ogni singolo motivo che Adam aveva dato… ogni singolo motivo. Se non fosse stato per Adam, non sarebbe mai riuscito a superare la rottura finale con Blaine; quell’orribile, orribile dolore ancora una volta.

Quando ha incontrato Adam, hanno fatto un timido tentativo di una relazione romantica, ma entrambi erano in ripresa e dopo aver vissuto per un anno come coinquilini, una vera amicizia è dove erano sbarcati. Condividevano un interesse comune per il canto e la danza. Kurt si era unito al gruppo teatrale di Adam alla NYADA, Adam’s Apples, per distogliere la mente da Blaine. Ma Adam sembrava aver superato Barry molto meglio di quanto Kurt stesse dimenticando Blaine. Aveva investito cinque anni della sua vita in Blaine, il suo primo amore… quello che pensava sarebbe stato il suo ultimo amore, il suo amore per sempre, e poi Blaine aveva tradito di nuovo! A pensarci, Kurt si sentiva ancora male.

“Kurt….Kurt! Svegliati!”, disse Adam schioccando le dita, “Siamo a San Diego, non a New York, e certamente non a Lima, Ohio! Usciamo stasera… in un bar, Kurt… un bar gay! Nessuno dice che devi fare altro che rimetterti a tuo agio con la socialità. Ascolta, so che non ti piacciono le avventure di una notte, ok? Per favore, usciamo e cerchiamo di divertirci un po’! e poi addolcì la voce e sospirò. “Sai, Blaine e Barry non se ne stanno seduti a mancarci. Diavolo, non sanno o non si preoccupano nemmeno che abbiamo spostato un intero continente. È ora di andare avanti…”

E anche se tutto quello che Kurt riusciva a pensare era “ma dove? a chi?”, non dovette chiedersi perché. Blaine era l’unico con cui fosse mai stato intimo… MAI! Lui e Adam non si erano nemmeno avvicinati. Baciarsi e tenersi a vicenda si erano sempre trasformati in sessioni deprimenti e pianti su Blaine e Barry. Dio! Anche i loro nomi suonavano come se appartenessero insieme. Sì, Blaine e Barry, stavano sicuramente insieme, pensò, ancora amareggiato. Adam aveva ragione, sapeva di sì, era ora… era ora passata! Erano qui in una delle città più belle del mondo e lui stava ancora gironzolando per il loro appartamento. Anche lui era stanco di se stesso.

Capitolo 2 – PULSANTI

“Sono quasi pronto, dammi solo 5 minuti in più, ok?” se aveva intenzione di farlo, l’avrebbe fatto bene… qualunque cosa fosse in questi giorni. Quello che sembrava giusto per un bar gay quando non stavi nemmeno cercando una serata di una notte oa lungo termine o non cercavi affatto. A lungo termine in un bar gay? Ora c’è un ossimoro, pensò. Oh, beh, renderà Adam felice per un po’, sperava. Diede un’ultima occhiata allo specchio. La sua maglia blu ha funzionato bene con la sciarpa, la giusta quantità di verde e blu. I jeans? Lo avrebbero fatto, non troppo sciolto pensò, come diceva la vocina nella sua testa, chi se ne frega? Non stai bene??? E i capelli? Beh, non sembrava mai che lo volesse; non riusciva a ricordare che aspetto avesse una bella giornata con i capelli, ma i riflessi erano freschi. Continuò ad abbottonare e sbottonare il terzo bottone della camicia, poi capì cosa stava facendo. “Kurt, sei patetico!” ma ha comunque abbottonato il terzo pulsante. Quindi va bene, è sottovalutato, non urla “Vieni qui!”, Ma poi non sperava davvero che qualcuno venisse qui comunque. Facciamola finita.

“Così! Dove vogliono andare i due uomini più nuovi e alla moda della città? Vogliamo rumoroso, orgoglioso, affollato e sopra le righe ooorrrrr vogliamo divertimento ma ragionevolmente tranquillo e rilassato? Ah! Rilassato? Prendilo?” Adam sorrise e alzò le braccia come per dire: “Sì! Finalmente un po’ di divertimento!” Kurt alzò gli occhi al cielo e sospirò.

“Ci sono altre scelte?” disse Kurt con un mezzo sorriso. “Dai, ci sorprenderemo noi stessi, va bene?” Adam sorrise mentre avvolgeva il braccio intorno alle spalle di Kurt e disse: “Deve essere meglio di un’altra notte in questo posto guardando la TV e contemplando i compiti. C’è un posto a pochi isolati da qui di cui ho sentito parlare. “Se uno di noi è fortunato,” disse, poi guardò la faccia interrogativa di Kurt. “Bene! Se io… se io, me stesso, sarò fortunato, allora non dovrai trovare una via di casa, puoi semplicemente tornare a casa a piedi. Kurt annuì, suonava bene per lui, perché casa è esattamente dove aveva pianificato di passare il resto della notte dopo il disastro n. 2 del bar gay.

Mentre camminavano, Kurt dovette ammettere che fino a quel momento amava San Diego. Sorprendentemente, nessuno dei due ha mancato New York. Kurt l’aveva adorato dopo essersi trasferito dall’Ohio. Aveva un senso di eccitazione e libertà come nessun’altra città. Ma fu allora che lui e Blaine erano insieme, innamorati, a pianificare il loro matrimonio. Ora? New York gli ha appena ricordato tutto ciò che aveva perso e non pensava che avrebbe mai più avuto. Finora il cambiamento è stato positivo. Il tempo, la scuola, l’oceano e la gente sembravano così tranquilli… sicuramente non New York.

Ok, Kurt si rimproverò, devo dare una possibilità a tutto questo rientro sulla scena sociale e devo iniziare da qualche parte. Anche se non cercava l’amore, poteva almeno provare a farsi degli amici, oltre ad Adam. Blaine era il suo passato e per lui non c’era modo di tornare indietro. Imparare a fidarsi di nuovo sarebbe stato difficile, ma non poteva smettere di vivere la vita a 22 anni. Si stava solo facendo male e lo sapeva. Quindi, ha indossato quella che sperava fosse una faccia coraggiosa mentre giravano l’angolo per andare nel luogo di cui Adam aveva sentito parlare. Quando Adam aprì la porta, Kurt fece un respiro profondo e lo seguì all’interno.

CAPITOLO 3 – VOCI NELLA MIA TESTA

Beh, di certo non erano Scandals a Lima e questo era un vantaggio! Era ancora un po’ presto per iniziare la vita notturna e per lui andava bene. Gli ha dato la possibilità di prendere tutto prima che arrivasse quella che probabilmente era la solita folla del venerdì sera. Non era pronto per essere frettoloso… beh, era Kurt, non era MAI pronto per essere frettoloso. Guardò Adam e prima che avesse la possibilità di dire qualcosa, Adam lo afferrò per il gomito e lo guidò a un tavolo che non era nel mezzo di quella che probabilmente sarebbe stata l’azione ma non era in un angolo buio o. Prima ancora che avesse la possibilità di prendere tutto dentro, Adam ha chiesto cosa voleva bere. “Accidenti, Adam!”, rise in un certo senso, “Non devi farmi ubriacare presto, quindi non posso uscire prima che inizi la festa!” Gli ha detto che una vodka al mirtillo rosso sarebbe andata bene.

Si chiamava The Rafters. Alzò lo sguardo e si chiese da dove venisse il nome, niente travi qui. C’erano alcuni ragazzi ai tavoli intorno a loro, e sembravano stare tutti insieme, come in coppia insieme. Si avvicinò al jukebox. Oh! Un’ottima selezione per ballare, non che avesse intenzione di ballare. E i baristi erano sicuramente accaniti, non che gli importasse davvero. Gli piaceva l’atmosfera; il tipo di posto che poteva cambiare il suo stato d’animo con l’illuminazione da saltellante a romantico, non che nemmeno lui fosse veramente interessato, soprattutto romantico. Cosa stai facendo, Kurt? Ti stai sabotando! Stai preparando di nuovo la notte per il fallimento!

Accidenti a quella voce! Era sempre giusto. Adam arrivò con i loro drink e, ancora una volta, Kurt decise di dare a questa notte almeno una possibilità di combattere. Amici, cerco amici. Bevve un sorso della sua bevanda nello stesso momento in cui lo fece Adam. Entrambi si sono soffocati e poi hanno iniziato a ridere. “Vedo che non devo cercare di farti ubriacare, i baristi fanno tutto il lavoro per me! E parlando di baristi, woah! Non credo che sarei COSÌ fortunato stasera! Kurt sorrise e annuì. Gli hanno ricordato il ragazzo che ha interpretato Babbo Natale a New York e ha completamente rapinato il loro appartamento dopo averli fatti ubriacare tutti. Era divertente adesso, ma di sicuro non lo era allora.

Non passò molto tempo prima che The Rafters fosse quasi pieno di travi che non avevano nemmeno. E ad Adam non ci volle molto tempo per trovare la sua nicchia con un gruppo di ragazzi che parlavano di musica. Kurt rimase con loro per un po’, facendo chiacchiere, ma tenendo per sé le sue vibrazioni. Oh, sapeva di averli, ma non stasera, solo no, non stasera. Mentre beveva il suo terzo drink, il gruppo ha iniziato a fare coppia, più o meno, e facendo del suo meglio per rendersi invisibile, si è avvicinato al bar e ha preso un posto. Oh, sapeva che alcuni di loro erano interessati, ma non quello che stava cercando, o almeno così si disse. Con il passare della notte, ha chiacchierato con i baristi quando non erano occupati, si è avvicinato al jukebox e ha scelto alcuni brani, ma ha fatto del suo meglio per evitare il contatto visivo.

Doveva ammettere che era un posto divertente! Nessuno era invadente o troppo rumoroso. Sembrava che tutti si stessero divertendo e anche se non si stava esattamente mettendo in gioco, era contento di essere venuto. Sapeva che stava arrivando da qualche parte verso mezzanotte quando le luci iniziarono a diminuire. Sapeva che le sbarre chiudevano alle 2 del mattino e sapeva esattamente perché stavano abbassando le luci. Ma si stava divertendo, solo ascoltare la musica ed essere di nuovo in mezzo a un gruppo di ragazzi era bello, doveva ammetterlo. Quindi, dopo aver considerato la porta, ha deciso di rimanere un po’ più a lungo. È stato un inizio. Di quello che non era sicuro, ma la solitudine del loro appartamento non lo stava davvero invitando a casa.

CAPITOLO 4 – AMICO O NEMICO

“Ehi, Kurt,” disse Adam mentre si avvicinava al bar, “sembra che stasera avrai il posto tutto per te. Sto uscendo con Ethan,” fece un cenno a un ragazzo alto con i capelli biondi in piedi verso la porta. “Starai bene, amico?” disse, guardandosi intorno per vedere se Kurt aveva compagnia.

“Certo, starò bene! Non ho più bisogno di una babysitter, Adam, ma grazie per avermi fatto venire con te. Mi sono davvero divertito, che tu ci creda o no, e so che non lo sei, ma non sei me, quindi vai a divertirti e ci vediamo quando ti vedrò. Adam sorrise, disse grazie e se ne andò.

È stato bello stare seduto qui, ad ascoltare la musica e guardare gay, sorrise. Si era girato verso la pista da ballo, solo per fare il suo “gay watching” da qualche altra parte. Avrebbe bevuto un altro drink e poi sarebbe tornato a casa, e sì, ora stava davvero iniziando a sentirsi come a casa. Era così assorto nei propri pensieri che non si accorse nemmeno che qualcuno si era seduto accanto a lui al bar finché il profumo di una colonia costosa non interruppe i suoi pensieri. Dopo il suo stage presso Vogue.com era abbastanza sicuro che il profumo fosse Christian Dior Sauvage. Hmmm, no, non mi sto girando, gli ricordavano minuscoli campanelli d’avvertimento nella sua testa. Ma poi ha sentito qualcuno ordinare da bere in quello che probabilmente era spagnolo e ha sentito una risata deliziosa. Tuttavia, non si è girato. No! Non andare lì, in nessun modo.

Tuttavia, il barista ha deciso per lui. “Kurt! Conosci Javier? È cittadino onorario di San Diego. Potresti aver sentito la sua musica, visto che qui andrai a scuola di recitazione.

Kurt era gentile se non altro. Si voltò e non sapeva bene cosa dire… o cosa fare. Deglutì e riuscì a prendere la mano dell’uomo dicendo: “Uhm, no habla espanol? Lo siento”, che era più o meno l’estensione del suo spagnolo. Javier si limitò a sorridere e passò all’inglese. Mentre si presentava e descriveva come il suo nome fosse Javier con una J morbida, “Vado da Javi”, Kurt cercò di non fissarlo. Bevve un rapido sorso del suo drink e cercò di ricomporsi.

Javi indossava una giacca di pelle nera con strass sui revers, aperta, con una maglia a rete nera che rivelava il petto di un uomo che sapeva come allenarsi. Indossava pantaloni attillati di pelle nera, stivali neri con lacci a lustrini d’argento e un morbido cappello sfumato di rosa con un’ampia tesa sui riccioli che gli cadevano su un lato del viso quasi nascondendo un occhio. Indossava occhiali da sole ma li aveva tolti poiché l’illuminazione del bar era così debole. Indossava un bottone di diamante in ogni orecchio.

Il primo pensiero di Kurt fu: “Quest’uomo sa come vestirsi, adora il cappello… Non indosso un cappello da anni…” Il secondo pensiero fu “quella pelle, mi ricorda Blaine… un marrone tenue…” da Blaine’s propri antenati spagnoli e filippini. Poi, quella voce nella sua testa, quella dannata voce che aveva sempre ragione gridò: “No! No! No! Dimentica Blaine, dimentica New York! Questa è San Diego, la tua nuova casa, e questo è Javi!” E Kurt convenne con riluttanza che era ora di andare avanti. Qualunque cosa Javi sarebbe stato o non sarebbe stato nella sua vita, quella sera era stasera ed era stanco di essere solo. Forse questo è stato l’inizio di una nuova amicizia… forse.

CAPITOLO 5 JAVI/JAVIER RAMOS RUIZ

The Rafters era il territorio di casa di Javi quando era in città. Era veramente un cittadino onorario di San Diego. Quando aveva lasciato Mateo e aveva iniziato la sua carriera da solista 7 anni fa, si era stabilito a Città del Messico e Los Angeles. Ha registrato in entrambi i posti e di solito ha trascorso metà dell’anno a Città del Messico e l’altra metà a Los Angeles, a seconda dei programmi di registrazione e delle esibizioni. Si era trasferito a San Diego 4 anni prima, stanco del ritmo veloce e del traffico di Los Angeles. Ne aveva abbastanza a Città del Messico e San Diego era abbastanza vicino a Los Angeles. Potrebbe occuparsi degli affari lì e tornare a San Diego a volte nello stesso giorno. I Rafters si sono sempre sentiti come il bar gay del quartiere e, in effetti, molti dei residenti in questa zona della città erano gay.

San Diego gli aveva fornito un posto dove essere se stesso, completamente se stesso. Non era del tutto fuori da nessuna parte, ma sicuramente non in Messico. Per quanto desiderasse che fosse diverso, anche a Città del Messico indossare i tuoi veri colori gay poteva essere pericoloso. La maggior parte delle persone lì ha semplicemente guardato dall’altra parte, ma non solo. Doveva essere molto discreto in Messico. Tutta la sua famiglia viveva ancora a Quintana Roo e anche se le leggi sulle persone LGBTQ erano sostanzialmente le stesse degli Stati Uniti, non significava molto quando tutta la tua famiglia ti aveva praticamente rinnegato solo per aver cantato musica che non era legata alla chiesa. Era cresciuto in chiesa cantando nel coro di suo padre. Il suo trasferimento a Città del Messico è stato già abbastanza sconvolgente per loro, ma quando Mateo ha iniziato a diventare grande come gruppo pop, nessuno di loro è venuto ai loro concerti. Nessuno. Se quella non fosse stata una disgrazia abbastanza per loro, il suo dichiararsi gay li avrebbe distrutti.

Negli Stati Uniti? Be’, era a metà se c’era una cosa del genere. In alcune situazioni doveva ancora mantenere una facciata per proteggere la sua reputazione in Messico. Per la maggior parte ha evitato i bar gay e le attività gay se non altro perché il mondo era più piccolo anche di 17 anni fa, quando era andato a cercare fortuna nella City. Essere una celebrità e dichiararsi completamente potrebbe costargli la carriera, ma allo stesso tempo essere una celebrità gli ha anche fornito una compagnia gay. Non ha avuto problemi ad agganciarsi. Ma era stanco delle avventure di una notte e delle false amicizie, molto stanco. Qui aveva quasi 35 anni e aveva avuto solo una relazione a lungo termine. Quando Antonio era morto inaspettatamente 8 anni fa… beh, ha lasciato un buco nel suo cuore che non era mai stato in grado di colmare.

Il suo trasferimento a San Diego gli aveva restituito un po’ della sua vita. I Rafters erano un posto sicuro per lui. Tutti lo conoscevano e la maggior parte sapeva di Mario. Qui potrebbe essere Javier Ramos Ruiz, il ragazzo della porta accanto, e non solo Javi, il cantante, intrattenitore e celebrità. Qui poteva vivere una vita un po’ tranquilla. Gli ha dato le pause necessarie dai tour e dalle registrazioni a volte estenuanti. A volte suonava in alcuni club e bar della città solo per divertimento. La maggior parte delle volte ultimamente sembrava che fosse tutto ciò che voleva davvero, pace e una relazione genuina… un altro Antonio. No! Non un altro Tonio. Nessuno poteva essere Tonio; nessuno dovrebbe essere all’altezza del fantasma di Tonio. Aveva bisogno di un nuovo inizio, ma quella persona non era ancora arrivata.

Aveva notato Kurt quando aveva varcato la porta dopo che i suoi occhi si erano abituati alle luci soffuse. Poteva vederlo solo di lato, ma il suo linguaggio del corpo la diceva lunga. Sembrava un po’ rilassato, ma aveva comunque la guardia alta. Era giovane, ma c’era qualcosa in lui che parlava di una persona con un’aura oltre i suoi anni. Javi non ha visto nessuno che conosceva e doveva comunque salire al bar per bere qualcosa. Se non altro, potrebbe essere una conversazione interessante, ma solo se fosse riuscito a tirarlo fuori dal guscio con cui stava cercando così tanto di proteggersi… e le presentazioni non sarebbero state troppo imbarazzanti, conosceva il barista.

CAPITOLO 6 – FAMMI PRESENTARE ME STESSO

Javi strinse lentamente la mano di Kurt e disse con un mezzo sorriso che rivelò la fossetta sulla sinistra: “Perché, ciao, Kurt! Quindi andrai a TAS, in che anno? Kurt sembrava un po’ confuso e disse: “TAS?” “Oh, SEI nuovo qui. È quella che la gente del posto chiama Theatre Arts School.

“Oh! terzo anno. Mi sono appena trasferito qui da New York con un amico. Javi inarcò leggermente un sopracciglio e Kurt si rese conto di cosa aveva detto e avrebbe potuto insinuare. “Oh, no, no!” Kurt rise nervosamente: “Siamo solo coinquilini e amici. Siamo andati insieme alla NYADA a New York”.

“Ahhh, NYADA! Ho sentito che hai bisogno di molto talento per andare a scuola lì. Sono impressionato! Quindi, hai lasciato la NYADA per venire a San Diego?” Javi ha interrogato. Poi capì cosa aveva insinuato, che Kurt aveva bisogno di spiegarsi. Questa volta rise nervosamente. “Non volevo che suonasse così. Proviamo di nuovo, ok? Ciao, Kurt, sono Javi. Lieto di conoscerti. Come ti trovi a San Diego finora?” Ha cercato di mantenere le domande innocue e mentre ascoltava, ha fatto quello che sapeva fare meglio… osservato. Sì, Kurt era uno degli uomini più sorprendenti che avesse mai incontrato, non solo il suo aspetto, ma i suoi modi, il modo in cui si esprimeva; aveva quel “esso” di cui la gente parlava sempre. Quello che ha trovato interessante e piuttosto carino è stato il modo in cui ha continuato a giocare con il terzo bottone della maglietta – e senza dubbio, il blu era il suo colore! Non aveva mai visto occhi che cambiassero colore con il minimo movimento.

La conversazione sembrava finalmente su un terreno sicuro, nessuno dei due sapendo che l’altro stava guarendo dal dolore delle relazioni interrotte. Forse non rotto per gli stessi motivi, ma comunque rotto. E nessuno dei due voleva iniziare qualunque relazione potessero o meno discuterne. Nessuno dei due stava cercando un’avventura di una notte. Ma non lo sapevano ancora l’uno dell’altro. Javi sapeva una cosa; Kurt era nervoso e non gli ci volle molto per capire che avrebbe dovuto prendere il comando. Se uno dei due voleva che questo andasse oltre le chiacchiere in un bar gay, avrebbe dovuto muoversi lentamente. Onestamente, non sapeva cosa voleva, ma Kurt sembrava una brava persona, per non parlare di un giovane più sexy che caldo. E questa potrebbe essere una delle cose di cui dovrebbero parlare prima piuttosto che dopo, la loro differenza di età qualunque essa sia. Ma per ora, Kurt era una buona compagnia. In realtà era divertente e piuttosto adorabile. E poi all’improvviso è stata l’ultima chiamata… stavano parlando da 2 ore! E sebbene nessuno dei due lo sapesse, entrambi stavano pensando: “E dopo?”

CAPITOLO 7 – CAFFÈ E CONVERSAZIONE

Kurt non poteva credere che fosse così tardi. Stava blaterando da un paio d’ore, ma questo ragazzo sembrava così interessato a lui, non solo all’aspetto che aveva o a ciò che potrebbe o non potrebbe accadere “più tardi”. Questa non è stata certamente la sua tipica esperienza da bar gay. Non si sentiva come se Javi stesse solo cercando di prenderlo per la notte. Gli aveva fatto una domanda dopo l’altra e aveva ascoltato davvero. Kurt era imbarazzato. Si sentiva come se fosse stato sconsiderato e si scusò. “Sono davvero dispiaciuto di andare avanti e avanti così.”

“E perché sentirti così, Kurt? Sono stato io a fare tutte le domande… inoltre sei una persona estremamente interessante! Ami le arti! Abbiamo molto più in comune di quanto tu possa pensare, quindi ti piacerebbe andare a prendere un caffè? Lo prometto, ti lascerò fare tutte le domande! ha riso.

Kurt ci ha pensato. Non aveva niente da cui tornare a casa e non aveva programmi per l’indomani. Quindi perche no??? Poteva stare sveglio tutta la notte se voleva. Non doveva lavorare questo fine settimana. È stato piuttosto bello avere una conversazione con qualcuno diverso da Adam. E anche in quello che considerava il suo balbettio, aveva osservato anche Javi. Non c’era dubbio che parte del suo fascino come intrattenitore fosse il suo aspetto. Non era un ragazzo classico e bello, che era ciò che rendeva il suo sex appeal ancora più evidente nella sua sottigliezza, se aveva senso. Aveva quella pelle fulva (di cui ovviamente si prendeva cura, pensò il Lima Kurt) e profondi occhi marroni in cui una persona potrebbe letteralmente cadere se si lasciasse andare. E per quanto non volesse nemmeno pensarci, aveva un modo per abbassare quegli occhi e guardarlo dritto in faccia, mandando una scossa in tutto il suo corpo. No! Non sei pronto per quello… non ancora! Non mai??? Non importava, era lì che fosse pronto o meno. Il suo sorriso era davvero radioso e sembrava così a suo agio con se stesso. Ne aveva abbastanza di un accento latino…..Doveva smetterla! Conosceva questo ragazzo solo da un paio d’ore! Kurt sapeva di essere più grande, ma quello era un argomento per un’altra volta. Attesa! Doveva smettere di pensare in quel modo – in un secondo momento?? Già progettando il futuro??? Va bene, già abbastanza!

Ha fatto il grande passo: “Certo, perché no? Conosci il quartiere meglio di me, vero?”

Va bene amico mio! Andiamo. E ti prometto che risponderò a tutte le tue domande… entro limiti ragionevoli. E rise di nuovo… quella risata e quel sorriso di cui Kurt si stava leggermente innamorando.

Capitolo 8 L’ETÀ È SOLO UN NUMERO

Se non altro, stava conoscendo il quartiere, il suo quartiere. A circa quattro isolati da The Rafters c’era un bar/ristorante aperto tutta la notte chiamato After the Bars Close. Sorrise, poi guardò Javi e disse: “Beh, ha un nome appropriato!” Javi gli disse che avevano il miglior caffè della città, di notte o di giorno. “Non puoi essere un Latinx e non amare il tuo caffè; abbastanza sicuro che sia contro la legge da qualche parte!

Mentre si sedevano, Kurt stava osservando l’atmosfera. In realtà, non sapeva che un commensale aperto tutta la notte potesse avere un’atmosfera, ma questo sì. C’erano alcune coppie lì, ma non era rumoroso. L’acustica era buona, a quanto pare. Le poche donne lì erano in gruppo con altri uomini gay. Aveva notato una cosa della comunità gay di San Diego o almeno della parte in cui viveva. Gay e lesbiche generalmente vivevano in aree diverse per una serie di motivi. Ma si è trasferito qui per “gay friendly” e finora il suo desiderio era stato esaudito.

Dopo che il cameriere ha preso il loro ordine, Kurt ha cercato di non pensare a come Blaine avesse conosciuto il suo ordine di caffè praticamente dal giorno in cui si erano incontrati. Dopo che si erano lasciati, aveva persino cambiato l’ordine del caffè in modo da non pensarci. Ora, è stato davvero molto patetico. Respinse il pensiero e si voltò a guardare Javi.

“Oh! Ti piace il tuo caffè forte! Come dormi di notte?” Javi gli rivolse semplicemente un sorriso dolce e disse: “Quando sei in viaggio tanto quanto me, a volte il caffè forte non è un lusso, è una necessità! E lo bevo praticamente dal giorno in cui sono nato….no davvero! Iniziamo a bere caffè molto giovani in Messico. Kurt scosse la testa mentre pensava: “Ok, andiamo oltre il banale. Ha detto che potevo chiedergli qualsiasi cosa e non pensava che attenersi alla loro scelta di drink si sarebbe prestato a “conoscerti, Javi” che voleva davvero, anche se era ancora spaventato a morte. Anche il passaggio al tempo non ce l’avrebbe fatta.

Ha preso un respiro profondo e ha deciso di iniziare con alcune domande sulla crescita a Quintana Roo e alcune delle differenze tra vivere in Messico rispetto agli Stati Uniti. Ma quello che gli interessava davvero era com’era essere una celebrità, più specificamente un famoso cantante gay che viaggiava per il mondo. Kurt non era esattamente sicuro di quale direzione volesse andare una volta diplomato, ma qui c’era la possibilità di scoprire almeno un aspetto di quello che potrebbe essere il suo futuro.

Mentre Javi parlava della sua professione, di ciò che amava, di ciò che non amava e del motivo per cui aveva deciso che era quello che voleva fare della sua vita, Kurt non riusciva a credere a quanto fosse affascinato da quest’uomo, ma poi Javi si fermò e chiese a Kurt cosa ne pensasse di questo o quello. Questo ragazzo o stava davvero provando o si preoccupava davvero dei pensieri e delle opinioni di Kurt. Kurt gli diede alcune brevi risposte, ma voleva solo che Javi continuasse a parlare. Non era solo l’argomento che lo affascinava e, sì, era spaventoso, ma una sorta di delizioso spaventoso… che lo rendeva ancora più spaventoso. Oh, stava ascoltando bene, ma non poteva evitare di guardarlo. Non parlava solo, parlava in modo espressivo, con tutto il suo corpo. Il solo guardarlo era quasi… inebriante? No, non pensava solo che… non voleva intossicarsi… beh, non voleva desiderare intossicazioni. Voleva… voleva cosa? Rimetti la testa nella conversazione…

“Sì, sono stato benissimo con Mateo per 7 anni, ma questo è un argomento per un’altra volta. Lunga, lunga storia. Hai chiesto di viaggiare da solista, gay. Ho risposto alle tue domande?”

“Sì, e non suona per niente come pensiamo sia la vita delle celebrità, giusto? A volte suona come qualsiasi altro lavoro, ma con meno sonno e più “amici”, ha messo tra virgolette, “di quanto qualsiasi persona possa mai desiderare. Da quanto tempo lo fai comunque?” forse non così sottile come avrebbe voluto, ma Javi era una di quelle persone che sembravano senza età.

“Alcuni giorni sono troppo lunghi, altri mai abbastanza”, ha riso e sospirato allo stesso tempo, “ma mi sono trasferito a Città del Messico quando avevo 18 anni e ne ho quasi 35, quindi un tempo piuttosto lungo, suppongo. ” Bene! Javi era così felice che quella domanda fosse là fuori ed era contento che fosse stato Kurt ad averla iniziata nel suo modo non proprio sfumato. “E tu, mio ​​amigo, cual es tu edad?” È scivolato in spagnolo sperando di rendere il momento un po’ più leggero, “Che età hai?”, ha ripetuto in inglese. “22, ho 22, avrò 23 quest’anno.” Quindi eccola lì, una delle domande che potrebbe porre fine o almeno definire qualsiasi relazione.

CAPITOLO 9 – DORMIAMOCI

Be’, era una cena tutta la notte, ma avevano parlato finché il sole non aveva cominciato a sorgere. Come è successo? In realtà, Kurt avrebbe dovuto pensare “perché è successo?” Ma non c’era dubbio che gli piacesse questo ragazzo. Perché farsi domande stupide? Aveva dimenticato quanto caffè aveva bevuto, ma era contento di aver scelto il decaffeinato. Rise interiormente; il suo caffè potrebbe essere stato decaffeinato, ma il suo corpo si sentiva completamente caffeinato, vigile, occasionalmente problemi di respirazione, battiti cardiaci saltati. Cavolo! Qui sto confrontando Javi con il caffè? Beh, no, in realtà stava descrivendo la risposta del suo corpo a Javi come bere un’intera tazza di caffè. Questo è ridicolo. Dormi, ho bisogno di dormire… ma lui non voleva dormire davvero… per niente. Era tempo di andare.

Durante le loro ore di conversazione Javi gli aveva parlato molto del suo quartiere. Vivevano forse a mezzo miglio di distanza. Gli disse quali palestre erano buone, alcune persone del posto da evitare e anche alcune che avrebbe potuto voler conoscere meglio. Meglio? All’inizio non li conosceva! Quindi, mentre camminavano verso il loft che condivideva con Adam, hanno convenuto che entrambi avevano bisogno di dormire.

Quando sono arrivati ​​​​all’edificio, Javi gli ha detto quanto si era goduto la serata e la mattinata. Gli chiese se gli sarebbe piaciuto venire a vederlo suonare in uno dei bar locali quella sera; Kurt decise che aveva davvero bisogno di dormire un po’, ma gli sarebbe piaciuto venire a vederlo esibirsi un’altra volta. Javi si chinò verso di lui e gli diede un morbido bacio sulla guancia destra, poi spiegò che è così che gli uomini si salutavano in Messico, sempre la guancia destra. A Kurt non importava davvero su quale guancia fosse stato baciato. Quello fu il loro primo contatto fisico e pensò che avrebbe potuto sentire quel dolce bacio per il resto della giornata. Javi lo salutò, gli disse che gli avrebbe mandato un messaggio e lo avrebbe rivisto. Kurt non riusciva a credere di aver effettivamente dato a una persona che conosceva da poche ore il suo numero di cellulare. Questo non era un collegamento da bar gay. Non era ancora sicuro di cosa fosse veramente, ma finora sembrava non essere altro che buono. Mentre guardava Javi passeggiare tranquillamente lungo il marciapiede, non poteva fare a meno di notare i suoi fianchi in quei stretti, stretti, stretti… ok, abbastanza collant, Kurt! Smettila! pantaloni di pelle e il suo passo facile.

Quando entrò nel loro edificio, decise di prendere le scale. Aveva bisogno di quel po’ di tempo per raccogliere i suoi pensieri nel caso Adam fosse a casa, ma non fu sorpreso quando aprì la porta che Adam non era in vista da nessuna parte. Aveva tutta la casa per sé ed è crollato sul divano ripensando a quella che si era rivelata probabilmente la notte migliore del suo breve soggiorno in California. Era contento che Adam fosse stato “fortunato”, ma per quanto lo riguardava era lui il fortunato. Aveva incontrato qualcuno di interessante, non solo qualcuno interessato a una cosa nella vera moda da bar gay. Ed era totalmente infatuato di lui e lo sapeva. Sapeva anche che c’era una grande differenza tra l’infatuazione e le relazioni a lungo termine. Gli piaceva tutto di Javi e riusciva solo a trovare più cose che gli piacessero, quella era un’infatuazione. Sapeva che era meglio non basare tutto ciò che sarebbe successo dopo sull’infatuazione. Ma è stato dannatamente bello sentirsi così per qualcuno!

Anche Javi stava pensando nel poco tempo che gli ci volle per tornare a casa. Sapeva esattamente perché Kurt lo aveva rifiutato per quella sera anche se Kurt non lo sapeva ancora. Questo accadeva quasi ogni volta che incontrava qualcuno di nuovo e aveva smesso di infastidirlo. In effetti, lo trovava piuttosto divertente dopo così tanti anni. Più tardi, dopo che Kurt aveva effettivamente dormito un po’, si svegliava, probabilmente mangiava qualcosa dato che avevano solo bevuto un caffè, e poi pensava di cercarlo su Google. A volte questo era un netto svantaggio dell’essere un po’ famosi. Era tutto là fuori in rete, che fosse vero o no. Ma uno degli aspetti positivi era che qualunque cosa una persona trovasse, dava loro sempre qualcosa di cui parlare di nuovo… se ce n’era un’altra. A volte, non c’era. Non gli importava più. Se non c’era, questo gli diceva semplicemente che probabilmente non valeva la pena perseguire la relazione. Sperava, molto, sì, molto, molto, che non sarebbe stato il caso di Kurt. Si sentiva come se fossero partiti alla grande in qualunque cosa fosse. Sperava che la ricerca su Google di Kurt lo avrebbe condotto maggiormente verso la sua musica e i suoi video, ma sapeva che la naturale curiosità lo avrebbe portato a chi sapeva cosa c’era là fuori oggi o un anno fa di cui non sapeva nemmeno. Sapeva già che poteva esserci molto di più in qualunque cosa potessero avere, sembravano anni… cosa stava pensando, erano anni che non si sentiva così per qualcuno. Sì, probabilmente ci sarebbero stati degli ostacoli, quale relazione non li aveva? Si spera che la differenza di età non si intrometta. Si spera che non lo siano nemmeno le differenze culturali. Con un certo sforzo, ha spento il suo cervello iperattivo e stanco. Non aveva bisogno di guardare al futuro e creare problemi che non esistevano; oggi è stato decisamente sufficiente e si è sentito bene.

CAPITOLO 10 – GOOGLE

Come potrebbero essere già le cinque? Era un po’ svenuto sul divano e ricordava di essersi alzato e di essere andato nella sua stanza, ma questo era tutto. Quando ha iniziato a svegliarsi, la notte prima ha lentamente invaso il suo cervello e per quanto stupido si sentisse sdraiato lì a sorridere, ecco cosa stava facendo. Sbadigliò e controllò il telefono, niente da Javi, ma in realtà non si aspettava nulla. Adam gli aveva mandato un messaggio per fargli sapere che era ancora con Ethan e nemmeno per aspettarlo a casa stasera. Nessuna sorpresa lì, a quanto pare la “buona fortuna” di Adam era ancora in vigore. Aveva davvero bisogno di mangiare qualcosa, ma poteva aspettare qualche minuto in più. Si stava godendo questo crogiolarsi nella roba dei sentimenti. Infatuazione? Sì, ma chi se ne frega a questo punto. Non Kurt, non questa volta. Era squisitamente stanco di essere Kurt l’Attento, almeno in quel momento.

Va bene, andiamo a vedere cosa c’è nel frigo. Bene! Le uova, in caso di dubbio, o senza molto altro, fanno una frittata. Improvvisamente, stava morendo di fame. Cercò cipolle, peperoni, pomodori, formaggio e quant’altro suonasse bene in una frittata, che in quel momento era praticamente qualsiasi cosa. Una volta creato il suo capolavoro culinario, lo ha ricoperto con una cucchiaiata di panna acida, si è seduto sulla “sua” sedia e ha acceso un po’ di musica. Era lì nella sua testa, la musica! La musica di Javi! Non sapeva, ma forse cinque parole in spagnolo, eppure voleva davvero scoprire come suonava. Poi si è sentito un po’ in colpa. Qui avrebbe potuto ascoltarlo dal vivo stasera, ma ha detto di no, e ora stava andando su Google la sua musica? Oh, beh, è ​​l’era del tutto istantaneo.

Ha deciso che il suo telefono era troppo piccolo per guardare un Javi leggermente più grande della vita, quindi ha tirato fuori il suo laptop e ha sperato di non versarci sopra nessuno dei suoi pasti gourmet. Bene, trovarlo non ci è voluto molto. “Javi Mexican Singer” ha praticamente sollevato tutto e poi qualcosa. Ci ha pensato per un minuto. La sua curiosità per ciò che Javi gli aveva detto sulla sua vita e lui stesso ha detto di controllare wiki, interviste, forse alcuni siti Mateo, ma quando ci ha pensato, Javi sapeva che tutte quelle informazioni erano disponibili online, quindi perché mentire? Inoltre, non si fidava molto di ciò che c’era in rete quando si trattava di informazioni veritiere. Sistemato. Passiamo alla musica e ai video. Poteva sempre controllare altre cose se voleva.

Non sapeva da dove cominciare. C’erano così tanti video e almeno 50 canzoni che poteva ascoltare, quindi si è tuffato casualmente nei video. Ha trovato un gruppo di video individuali di uno spettacolo di MTV con versioni acustiche di Mateo con Javi molto più giovane. Ha deciso di iniziare con loro perché anche lui era curioso di Mateo.

Per primo ha visto Besame. Ovviamente, ha dovuto cercare quali fossero i testi per capirne il significato, ma ha iniziato solo con il titolo, Kiss Me, e ha iniziato a guardare il video. Lo ha completamente sbalordito! Non riusciva a tenere gli occhi fissi in un posto. Questo gruppo era così compatto e si è esibito magnificamente, ma voleva solo guardare Javi… e ascoltare, guardare, guardare e ascoltare… poi l’ha messo in pausa un paio di volte e ha rallentato. Lui, e pensava che Antonio da quello che gli aveva detto Javi, avesse grandi armonie. E il vibrato di Javi… ma quello a cui Kurt non riusciva a smettere di pensare mentre guardava erano i suoi modi di fare, il modo sensuale in cui usava le mani, il modo in cui chiudeva gli occhi e le ciglia… e quella cosa con gli occhi che faceva proprio come ieri sera. Come se stesse esaminando tutto ciò che eri tu. In realtà ha messo in pausa il video alle 2:29 e alle 3:13 per vederlo di nuovo. Quello che Kurt sembrava non rendersi conto era che aveva la stessa “cosa degli occhi” come la chiamava. Lo fece senza nemmeno rendersene conto, ma Javi se ne era accorto. Javi indossava una giacca molto simile a quella che aveva indossato la scorsa notte, tranne per il fatto che questa non era di pelle. È passato ad altri due video della serie. Ha avuto tutta la notte; non aveva bisogno di affrettare nulla.

Baciami senza che sia il momento giusto
Senza pietà e in silenzio
Baciami, ferma il tempo
Fallo crescere
(Coro)
Baciami, come se il mondo finisse dopo
Baciami e bacio dopo bacio capovolgi il cielo
Baciami senza motivo
Solo perché il cuore lo desidera
Baciami
Sentimi nel vento,
Mentre muoio lentamente
Baciami senza motivo
E sarò con te per sempre
(Coro)
Ooh… oh… Baciami
(Coro)
Baciami così, senza trattenermi
Rimani dentro di me, senza condizioni
Dammi solo una sola ragione per farlo
E rimarrò (e rimarrò)
E rimarrò (e rimarrò)
Tu, collezionista di canzoni, dammi ragioni per vivere
Tu, il proprietario dei miei sogni
Rimani in loro e fammi sentire (qualcosa)
Affinché io possa scoprire l’eterno sentimento dentro il tuo mistero
Tu, che hai la luna in testa, il luogo dove
La motivazione e l’illusione della mia esistenza iniziano
Solo tu, voglio solo che tu sia la mia follia,
La mia calma e il mio delirio, il mio tempo in chiave e il mio percorso
Solo tu, voglio solo che tu sia e
Lascio nelle tue mani il mio destino perché vivo
Per essere sempre, sempre, sempre con te amore mio
Tu, collezionista di canzoni. Mille sentimenti sono per te
Tu, il mio sogno di una vita
Resta nella mia vita e fammi sentire
In modo che io possa trasformare la magia di “te”
Nel respiro della mia anima
Tu, che hai la luna in testa, il luogo dove
La motivazione e l’illusione della mia esistenza iniziano
Solo tu, voglio solo che tu sia la mia follia,
La mia calma e il mio delirio, il mio tempo in chiave e il mio percorso
Solo tu, voglio solo che tu sia e
Lascio nelle tue mani il mio destino perché vivo
Per essere sempre con te
Non c’è più spazio dentro di me
Mi hai riempito fino all’orlo di te stesso
Ed è grazie a te che, col passare del tempo,
La mia anima si sente diversa
Solo tu, voglio solo che tu sia la mia follia,
La mia calma e il mio delirio, il mio tempo in chiave e il mio percorso
Solo tu, voglio solo che tu sia e
Lascio nelle tue mani il mio destino perché vivo
Per essere sempre, sempre, sempre con te amore mio

Successivamente ha guardato Collecionista De Canciones (Song Collector), cercando prima i testi. Fondamentalmente era una canzone su da dove veniva l’ispirazione per le tue passioni e cosa significava, in questo caso la musica. Ancora una volta, ha cercato di rimanere concentrato sul gruppo insieme per avere un’idea della canzone, ma non è stato facile. Javi faceva così tanto parte di questo video intimo, proprio come il primo. Ce l’ha fatta una volta e poi si è concentrato su Javi. Questi ragazzi avevano un debole per la respirazione, per usare la respirazione per migliorare davvero la canzone, e in questa canzone in particolare sembrava. Ogni volta che Javi prendeva fiato, anche Kurt ne prendeva uno, ignaro di quello che stava facendo. Parla di rendere una canzone significativa e sexy, anche quando il sexy non era davvero inteso. Il solo guardare l’uomo muoversi ed esprimersi a volte era quasi troppo. Infatuazione, Kurt, infatuazione, continuava a ricordare a se stesso, anche se serviva a poco. L’ultimo che ha visto nella serie è stato Mientes (You Lie). Non c’era da stupirsi che questo gruppo avesse vinto così tanti premi. Era totalmente affascinato e non capiva una sola parola, ma poi lo spagnolo era spesso chiamato la lingua dell’amore. E c’era quel sorriso alla fine, se stavi guardando solo Javi, cioè.

Sei entrato nella mia vita per insegnarmi.
Sapevi come accendermi e poi spegnermi.
Ti sei reso indispensabile per me.
Con gli occhi chiusi, ti ho seguito.
Se stavo cercando il dolore, l’ho trovato.
Non sei la persona che pensavo fossi,
quello in cui credevo, quello che ho perso.
Tu MENTI. Mi hai ferito e poi te ne pentirai.
Non serve più che tu ci provi.
Non ho più voglia di sentire.
Torni proprio quando sto per dimenticarti.
Cerca la tua strada da qualche altra parte.
Intanto cercherò il tempo perso.
Oggi sto meglio senza di te.
Parto nuovo di zecca, ricordando chi sono.
Sapendo cosa dai e cosa io do
e il percorso che cercavi.
E il tempo è tuo e solo tuo e lo capisco
che le cose non sono per sempre perché sì,
non sei la persona che pensavo fossi,
quello in cui credevo, quello che ho perso.
E oggi sto meglio senza di te.
Torni proprio quando sto per dimenticarti.
Cerca la tua strada da qualche altra parte.
Nel frattempo, cercherò il tempo che ho perso.
Oggi sto meglio senza di te.
Oggi sto meglio senza di te.
Oggi sto meglio senza di te.

La volta successiva che guardò il suo telefono, era mezzanotte. Ho passato 7 ore a guardare i video di qualcuno che conosco a malapena? Ovviamente è stato un ottimo modo per conoscere qualcuno che ti piaceva davvero, le sue idee sulla musica, come intrattenere, sapere cosa indossare e cosa fare. Era anche un modo ancora migliore per dare a una persona un’idea di ciò che potrebbe far parte del proprio futuro… la professione, non l’argomento dei video. Oh, chi stava scherzando?

Aveva guardato principalmente i video del tempo che Javi aveva trascorso con Mateo. Pensava che fosse il modo migliore per conoscere qualcuno, iniziare dai suoi inizi musicali. Se Kurt non era altro, era metodico. Aveva visto come si era evoluto Mateo e Javi con esso. Era ancora più giovane di Kurt quando aveva iniziato con quel gruppo e loro erano diventati famosi con il loro primo album, Todo Cambio (Everything Changed), e sicuramente aveva cambiato le loro intere vite. Quella prima uscita aveva portato loro tutti i tipi di premi latinoamericani oltre ad essere stata lodata negli Stati Uniti.

Ma osservando ciò che lo aveva davvero colpito era la relazione in evoluzione tra Antonio e Javi. O lo stava immaginando? È tornato indietro e ha guardato alcuni di quelli che riteneva fossero video chiave. No, non lo stava immaginando e non se lo stava inventando. Avevano parlato poco delle relazioni passate. Javi aveva menzionato Antonio solo di sfuggita come la persona che ha concepito l’idea e ha chiesto a Javi di unirsi, insieme a Rodrigo, che Javi ha detto essere un genio con la chitarra. Ha detto che è stata una delle migliori decisioni che abbia mai preso e poi è passato ad altri argomenti.

Vederli crescere come gruppo e come individui è stato ipnotizzante. Ha appena scosso la testa. Ipnotizzante, soprattutto se sei stato completamente colpito da uno dei membri. Sapeva che tutti i membri della band avevano spunti per gli altri nella band in modo che sapessero in quale direzione avrebbero potuto prendere la canzone. Potrebbe essere un po’ diverso ogni volta. Sono diventati molto esperti in quell’aspetto della performance in quei 7 anni. Eppure, dopo un po’ c’era qualcosa di quasi insulare tra Antonio e Javi, e in una certa misura anche Rodrigo.

Antonio poteva essere intenso ed estremamente appassionato, non solo nel suo canto ma anche nel suo modo di suonare il pianoforte. Il solo guardarlo era come osservare qualcuno che prendeva ogni grammo di energia e il significato della sua vita e lo riversava in quel piano e nei testi delle canzoni. Era come se fosse quasi diventato tutt’uno con loro. L’intensità e la passione di Javi erano quasi l’esatto opposto. Guardarlo era come osservare una persona immergersi in un vaso di colori e parole diversi uniti a un ardore e una sensualità unici per lui. Javi ha detto che hanno anche scritto canzoni insieme e questo li avrebbe sicuramente avvicinati l’uno all’altro. E dopo un po’, non importava se stavano cantando ballate o rappando o facendo rock, sembravano far emergere la passione l’uno nell’altro. Avevano un modo di guardarsi l’un l’altro senza dare l’impressione di guardarsi davvero. E nei loro spettacoli, la formazione cambiava raramente. Antonio al piano, Rodrigo al centro e Javi come cantante. Dopo averlo guardato così tante volte, era quasi come se Rodrigo fosse un canale indisturbato e pacifico tra Antonio e Javi. Rodrigo ha fatto una cosa e l’ha fatta molto bene: suonava la chitarra come il genio che Javi gli aveva attribuito.

È così difficile da spiegare, ma dopo tutti quei video, ha conosciuto l’amore quando l’ha visto. Sentì persino un pizzico di gelosia. Gli mancava che qualcuno lo guardasse come se fosse l’unica persona al mondo che contasse. Non molto tempo fa pensava di aver trovato anche la sua anima gemella. Di nuovo a New York, di nuovo a Lima. Poi si ricordò che Antonio e Javi non stavano insieme da oltre 7 anni. Non sapeva cosa fosse successo, eppure sperava di scoprirlo. Entrambi avevano le loro storie da raccontare, ma poteva aspettare un’altra volta. E solo perché Kurt era Kurt, Kurt il Cauto doveva solo dire: “Se c’è un’altra volta”.